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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Hidratação adequada durante atividade física proporciona melhores resultados no desempenho do atleta

Muitos atletas se preocupam com a alimentação adequada e com a suplementação esportiva, mas esquecem de algo tão importante quanto: que é a hidratação. A água promove principalmente a hidratação do organismo. 

“O nosso corpo é composto por 70% de água, então, dá para imaginar a importância que a ingestão de líquidos tem na vida do ser humano”, ressalta Dra. Gerseli Angeli, do Instituto de Fisiologia do Exercício.

Durante a atividade física, é comum o esportista desidratar, caso o líquido perdido através do suor não seja reposto. Segundo a nutricionista esportiva Giovana Guido, a não hidratação correta durante atividades físicas podem piorar o rendimento do atleta, pois com a desidratação, o coração se esforça mais para bombear o sangue, nutrientes e oxigênio, consequentemente esses itens terão dificuldade em atingir os tecidos musculares e respiratórios, o que resulta na fadiga precoce, levando à exaustão rapidamente.

Além da fadiga, os sintomas da desidratação são sede, boca e olhos secos, fraqueza, cansaço, dores no corpo, visão turva e taquicardia, que podem causar mal estar, queda da performance, desmaios, hipertermia, e em casos graves pode levar a morte. A quantidade de líquidos perdidos durante a atividade física varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade, sexo, nível de atividade física e ingestão de água. 

Até mesmo fatores externos como a temperatura do ambiente, alteram a quantidade de líquido que o corpo perde, pois quanto maior a temperatura externa, maior a produção de calor e suor dentro do organismo, o que acelera a desidratação. Afinal, a água é responsável por realizar a regulação da temperatura corporal. “A evaporação do suor é a forma mais eficaz de termorregulação, ou seja, a dissipação do calor no nosso organismo, e durante o exercício físico, em um dia quente, podemos perder até 2,5 litros de água por hora através do suor”, diz a nutricionista esportiva, Tatiane Cardoso. Por dia, o ser humano perde cerca de 500 ml de água com a evaporação imperceptível através da pele e da respiração.

A água também é responsável por organizar todo o metabolismo, fazendo com que as reações químicas ocorram, como produção de energia, digestão, absorção de nutrientes e eliminação de toxinas.

A Dra. Gerseli lembra que a desidratação acontece de maneira gradativa, e o primeiro sintoma é a sede. A doutora aconselha a beber água antes de sentir sede, pois há uma correlação linear entre desidratação com a perda de performance. Para ingerir água de maneira adequada, evitando o comprometimento com a performance do atleta, Dra. Gerseli recomenda que o atleta conheça o comportamento do seu organismo. Para tanto, ele deve, por exemplo, se pesar antes e depois do treino. A diferença de peso ao final da atividade física é o que ele perdeu de líquido. Sabendo quanto ele perde durante a prática esportiva, o atleta pode calcular adequadamente e programar a hidratação durante a atividade física. 

A nutricionista Tatiane exemplifica que se um esportista perde 720g (720ml) durante o exercício e consome 360 ml, deveria beber 720ml + 360ml, ou seja, 1080ml por hora de exercícios sob condições semelhantes. Nesse exemplo, a ingestão de 270ml a cada 15 minutos seria ideal.

A nutricionista Giovana recomenda, de maneira geral, que o atleta inicie a atividade física devidamente hidratado, ou seja, que tenha ingerido no mínimo 500 ml de água duas horas antes. Já durante a atividade física, o ideal é consumir entre 150 e 250ml de líquidos a cada 15 ou 20 minutos. “Após o exercício reponha 150% do peso perdido, ou seja, para cada quilo perdido é necessário ingerir 1.500 ml de água nas próximas horas”, alerta Giovana.

Uso de bebidas isotônicas

No entanto, se a atividade física for de intensidade moderada a alto e ultrapassar 90 minutos de duração, bebidas isotônicas podem ser usadas. “Se o exercício for de baixa a média intensidade com duração de até 90 minutos, a água é suficiente”, explica a nutricionista. O consumo de bebida isotônica após os 90 minutos de atividade física deve ser à vontade, de acordo com a sede do atleta. 

Durante a atividade física, o esportista desidrata e perde os famosos eletrólitos, ou seja, sódio e potássio. As bebidas isotônicas são compostas por esses eletrólitos e carboidratos e são indicados como uma forma de repor mais rápido os sais minerais que foram perdidos durante o exercício, principalmente de longa duração. No entanto, hidratar-se com água já é o suficiente para controlar a temperatura corporal, aumentar o fluxo sanguíneo, retardar a fadiga, evitar câimbras e o aumento da freqüência cardíaca.

A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é que bebidas isotônicas sejam consumidas apenas por atletas, depois de uma atividade física pesada ou indicada por um especialista. A nutricionista Tatiane ressalta que as bebidas isotônicas devem ser usadas por pessoas que perdem muita água (suor) durante o exercício físico, ou por quem passa muito tempo se exercitando. “Na maioria dos casos de academia, o uso de isotônicos é desnecessário, sendo a água o melhor combustível”, afirma Tatiane. Além disso, essas bebidas têm açúcares e, por tanto, fornecem energia, sendo, na maioria das vezes, contra indicadas para quem objetiva perder peso. Tatiane afirma que praticantes de atividades físicas, mas gestantes, lactantes, hipertensos, diabéticos, celíacos e pessoas com doenças renais não devem consumir o produto industrializado. 

A nutricionista Tatiane ainda alerta que por ter a quantidade elevada de sais, principalmente sódio, em excesso, os isotônicos são vistos como inimigos dos rins, já que poderiam sobrecarregá-los no processo de excreção deste mineral. Além disso, um estudo feito pela Universidade Estadual da Paraíba em parceria com a Universidade Federal da Paraíba descobriu que a ingestão de bebidas isotônicas pode prejudicar o esmalte dos dentes, causando cáries e aumentando a sensibilidade dentária. Outro ponto importante é que o aumento dos sais na corrente sanguínea pode ser um fator desencadeador para sintomas de algumas doenças, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e insuficiência renal. O isotônico não causa nenhuma das doenças, mas pode piorar o quadro de quem já sofre com elas.

Provas de longa duração

A Dra. Gerseli ressalta que água repõe água e que durante a prática do exercício físico se perde também sais minerais, o que pode causar a hiponatremia, ou seja, a baixa concentração de sódio no organismo. A hiponatreima provoca dores de cabeça, a pessoa pode ficar um pouco confusa, provoca um comprometimento motor e pode levar a morte, em casos graves. Um dos casos de hiponatremia conhecidos internacionalmente é da maratonista Gabrielle Andersen-Schiess, nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. A maratonista chegou à linha de chegada desfigurada pelo esforço, o corpo mal respondia aos comandos do cérebro. Durante a prova ela foi convidada a desistir para receber tratamentos médicos, mas insistiu e cruzou a linha de chegada.

Já os atletas que participam de provas de longa duração como maratonas, triatlon, ciclismo, precisam de uma hidratação diferenciada. Giovana recomenda que esses atletas procurem uma nutricionista para traçar um plano de reposição hidreletrolítica, e também de alimentos, afinal, como os treinos são longos, os atletas precisam repor água, sais, carboidratos, aminoácidos, entre outros.

“É preciso treinar também a hidratação para as provas”, ressalta a médica fisiologista. Conhecer o comportamento do corpo, saber quais os momentos que fará a hidratação e quanto deve beber deve ser definido com um profissional especializado antes da prova. Dra. Gerseli afirma que durante a atividade física, o estômago também trabalha de forma mais lenta. Então, deve-se também levar em conta que o estômago consegue esvaziar apenas 18ml de líquido por minuto durante o exercício. Caso o atleta esteja despreparado e mal informado, ao ingerir muita água e encher o estômago ele apenas provocará dor na lateral do corpo no diafragma ao bater no estômago cheio. Para evitar tais contratempos, a Dra. Gerseli aconselha a procurar um profissional e treinar também a hidratação do corpo.

Fonte: Jornalismo Portal EF - 25.06.13

domingo, 23 de junho de 2013

O Inverno é a melhor estação para emagrecer!


A maioria das pessoas pode pensar que o verão é a melhor estação para queimar calorias. Mas, ao contrário que muitos pensam, o melhor momento para eliminar os excessos é justamente o inverno. Isso porque, para aquecer o corpo no frio, o organismo gasta mais energia, o que acelera o metabolismo. 
Não existe uma forma de calcular o percentual de perda exato em cada estação. A queima calórica está relacionado ao peso, à idade, a atividade e ao índice de gordura de cada pessoa.
Mas, para que a malhação no inverno tenha o resultado esperado, precisa-se controlar as tentações e o apetite pelas delícias da estação mais fria do ano! 
Outro cuidado é sempre fazer um aquecimento mais longo para aquecer os músculos para não ocasionar lesão. E nunca esquecer que é muito importante o atendimento de um profissional de Educação Física para orienta-lo adequadamente! 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Eu Corro!

Bom dia!
Hoje vou compartilhar o depoimento do Dr. Dráuzio Varella, publicado na página "Saúde Integral da Mulher", onde em um dos trechos ele fala:

 "Muita gente fala que não tem tempo de fazer exercícios. Dizem que acordam muito cedo para levar os filhos à escola, que trabalham demais, que têm que cuidar da casa. Antes eu até ficava com compaixão, mas hoje eu digo: isso é problema seu. Ninguém vai resolver esse problema para você."

"Nós temos a tendência de jogar a responsabilidade sobre a nossa saúde nos outros. Em Deus, na cidade, na poluição, no trânsito, no estresse. Cada um de nós tem que se responsabilizar pelo próprio bem-estar e encontrar tempo para cuidar do corpo. É uma questão de prioridades."

"Para mim, a corrida é um antidepressivo maravilhoso. Sou muito agitado, faço muitas coisas e a corrida também me ajuda a relaxar. É o momento em que fico em contato comigo mesmo, vejo minhas limitações, e isso me deixa mais com o pé no chão. Por isso não corro ouvindo música e prefiro treinar sozinho."

Provavelmente você nem irá ler o linck abaixo, mas se ler, vai se inspirar e quem sabe se emocionar!

http://www.lizankamarinheiro.com/eu-corro-por-drauzio-varella/#.UbuagDAkxul.facebook

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Incentivo dos pais é importante para a criança gostar de praticar esportes

Pais que praticam atividade física se tornam um modelo para as crianças.
Tornar o esporte uma diversão também ajuda os filhos a se exercitarem.


Para uma criança crescer com o hábito de praticar atividade física, é importante que ela tenha o incentivo dentro de casa desde pequena. No entanto, hoje em dia, é mais comum que elas tenham acesso a jogos eletrônicos, o que contribui muito para o crescimento do sedentarismo entre os pequenos.
Por isso, o estímulo dos pais pode ser crucial para tirá-los um pouco desse mundo virtual e ajudá-los a criarem um hábito saudável que pode ser levado para o resto da vida, como alertou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta sexta-feira (14).
Existem tantas opções, como futebol, judô, basquete, vôlei, surfe e balé, que podem ganhar a atenção das crianças. Por isso, os pais devem incentivá-los a experimentar todos até que encontrem o ideal e o que lhes dê maior prazer e vontade de continuar. Porém, no caso do esporte, a abordagem deve ser um pouco mais cuidadosa – se os pais estimulam, por exemplo, a competitividade e criam expectativas em relação ao desempenho dos filhos, isso pode gerar diversos tipos de frustrações para toda a família e fazer com que a criança desista da atividade.
Bem Estar - Infográfico sobre sedentarismo (Foto: Arte/G1)
Foi o que aconteceu com o Arthur Pegorelli, de 11 anos, que desistiu do judô porque começou a perder nos campeonatos.
Segundo o especialista em educação pelo esporte William Oliveira, a competição pode até existir, mas deve ser adequada para a idade da criança. Ou seja, não adianta colocar um bebê de 3 anos para fazer um exercício que envolva habilidade motora, como o futebol, por exemplo, porque ele vai se frustrar.
Treinos muito intensos e de longa duração também não são recomendados para os mais novos - estima-se que eles devam praticar cerca de 60 minutos de atividade física moderada por dia, sem excessos.
Para evitar que eles abandonem qualquer ou esporte ou ajudar até mesmo os adultos, a dica do ex-jogador Juliano Belletti é tornar o exercício uma diversão, uma brincadeira, sem cobranças.
Outra maneira de ajudar crianças e adolescentes a despertarem o gosto pelo exercício físico é levá-los aos parques ou locais abertos, onde podem brincar com skate, patins e até mesmo participar de esportes, como recomendou o ex-jogador.
Fora isso, é importante também valorizar e incentivar os acertos das crianças, jamais apontar só os erros que cometem durante o esporte para que elas não se sintam desestimuladas. Por isso, pais e treinadores devem sempre dar um retorno em relação ao desempenho de filhos e alunos, mas sem cobranças, apenas em uma conversa tranquila.
Porém, para esse desafio se tornar mais fácil, os pais precisam também praticar atividade física e não apenas darem o exemplo, mas serem o exemplo. De acordo com o médico do esporte Gustavo Magliocca, quando a pessoa envelhece, ela vai perdendo o interesse pela atividade física.
Dados mostram, por exemplo, que um sedentário pode perder 25% de massa muscular dos 30 aos 60 anos de idade - cerca de 0,8% ao ano. Essa perda aumenta ainda mais depois dos 60 anos, quando ocorre ainda o aumento da gordura corporal, tudo isso por causa da falta da atividade física no dia a dia.
Fonte: Programa Bem Estar - 14.06.13

terça-feira, 11 de junho de 2013

Site lista 10 benefícios do ciclismo à saúde e ao bem-estar

O ciclismo faz as pessoas se sentirem melhor, provoca uma mudança de vida, além de ajudar na perda de peso e melhorar o humor, segundo participantes da Bike Week, no Reino Unido. O evento acontece em junho no país e o site Female First separou uma lista de 10 motivos para se apaixonar pelo esporte.

Condicionamento físico: o ciclismo trabalha as pernas, coxas, glúteos, além se ser bom para o coração e sistema cardiovascular.

Melhora estética: o aumento da circulação melhora a oxigenação e a chegada dos nutrientes à pele. O ciclismo ainda libera endorfina que proporciona uma sensação de bem-estar.

Ciclismo fashion: é superficial apontar que as roupas são legais, os acessórios são engenhosos e as próprias bicicletas podem ser de modelos impressionantes?

Um novo ponto de vista: descobrir percursos “ciclo-friendly” proporciona a chande de ver lugares familiares de uma forma totalmente diferente, além de conhecer novas pessoas.

​Paquera: a proporção de homens e mulheres em bicicletas é de 3 para 1, ou seja, é uma boa oportunidade para conhecer alguém especial.
Praticidade: o ciclismo permite o abandono da espera por ônibus e trens e da procura por vagas para estacionar.

Limpa a mente: andar de bicicleta é uma oportunidade para se livrar do estresse e preocupações, respirar ao ar livre e até curtir um pouco o sol.

É grátis: você irá economizar em tarifas do transporte público, combustível, estacionamento e multas de trânsito.

Ciclista inspiradora: por adotar um modelo de vida saudável pode inspirar as pessoas ao redor, como amigos e familiares, a começar a praticar o ciclismo também.

Mais tempo para se divertir: uma pesquisa com dois gêmeos idênticos, feita pelo Kings College de Londres, mostrou que o irmão que fez três passeios de bicicleta de 45 minutos por semana ficou nove anos “biologicamente mais jovem” em relação ao que não praticou ciclismo.
Fonte: Site Terra - 01.06.13
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Gordura Localizada, quem não tem???

Quem não quer um corpinho sarado e sem os temíveis pneuzinhos, gordura em excesso... Mas por outro lado desempenha um papel importantíssimo no funcionamento do nosso organismo como:
Proteção: ela funciona como escudo protetor contra o traumatismo dos órgãos vitais , até  4% da gordura corporal total desempenha essa função;
Isolamento: aumentam a capacidade das pessoas de tolerar os extremos de exposição ao frio, transformando gordura em energia para manter o equilíbrio da temperatura.
Transporte de vitaminas: importante no transporte de 4 vitaminas :A, D, E e K. Assim sendo, a eliminação ou a redução significativa da gordura da dieta pode resultar num menor nível dessas vitaminas.
A gordura localizada é um aumento do estoque de gordura em determinados lugares mais que outros, em outras palavras é aquela gordura que se mantém inalterada quando engordamos ou emagrecemos, não somem com ginástica, massagem ou redução de peso. Apenas com os recursos estéticos não  conseguimos trabalhar essa disfunção, uma interação entre dieta e exercícios físicos são fundamentais para o resultado do tratamento.

Classificação para distribuição da gordura localizada:
Maçã: predominância de gordura na região abdominal e seios, mais comum em homens e mulheres na menopausa ou com problemas hormonais, acarreta sérios risco a saúde como doenças do coração, diabetes e hipertensão, embora todo o excesso de gordura seja prejudicial esse tipo é o mais preocupante e difícil de tratar;
Pêra: gordura localizada na região de quadris, aparece com mais freqüência nas mulheres;
Ampulheta: cintura fina e quadril largo;
Retangular: acúmulo de gordura na região abdominal e quadril.

Locais de maior acúmulo de gordura nas mulheres:
1- abdômen inferior; 2- abdômen superior; 3- flancos; 4- cultores; 5- interno de coxas; 6- interna dos joelhos; 7- dorso inferior; 8- dorso superior; 9- sub- glúteos; 10- posterior dos braços (Tríceps).
Soluções para eliminar de vez a gordura localizada:

Dietoterapia: O primeiro passo é reeducar a alimentação, diminua a ingestão de frituras, embutidos, refrigerantes, doces e massas, prefira alimentos integrais, gorduras boas, carnes magras e sucos naturais! Dica: não fique horas sem comer, o organismo entende que precisa armazenar mais  gorduras, no caso de faltar energia nesse intervalo. Coma pequenas porções a cada 3 horas, isso aumenta o metabolismo.
Exercícios físicos: Já estamos cansados de saber, mas o exercício é fundamental para eliminar gordura, pois em esforço o corpo usa de suas reservas para gerar energia, o que significa queimar o excesso.
Elimine o stress: Durante uma crise de stress o cérebro libera uma substância chamada cortisol, o qual tem afinidade com um receptor localizado no adipócito (célula que armazena gordura), responsável por armazenar mais gordura!

Tratamentos estéticos:
Carboxiterapia: O gás injetado no tecido gorduroso, rompe as células de gordura, e essa gordura será eliminada pela urina. É indicado fazer no mínimo 2 e no máximo 3x na semana, o número de sessões total necessária vai depender da quantidade de gordura no local.
Ultra som: O ultrassom emite ondas sonoras que promovem vibrações mecânicas nos tecidos subcutâneos. Essas vibrações aumentam a circulação local e alteram a permeabilidade da membrana das células de gordura, favorecendo o extravasamento do seu conteúdo que será reabsorvido e eliminado pelo organismo. Também deve ser associado a outros tratamentos, sendo feito em dias intercalados.
Criolipólise: É um tratamento novo,processo é feito por um aparelho que faz sucção e congelamento da gordura localizada em uma temperatura aproximadamente 5 graus, o aparelho age superficialmente, sem cirurgias, ou contato direto com a gordura e ainda é possível mandar embora até 40% da gordura indesejada. É indicado 1 sessão a cada 45 dias, no mesmo local, totalizando no máximo 3. Seus resultados começam a aparecer após 15 dias, podendo chegar até 4 meses para o resultado final! Mas vale a pena esperar!!! Os resultados são fantásticos! Esse tratamento pode ser associado a drenagem linfática, ultra som ou carboxiterapia, sempre respeitando os intervalos e as orientações passadas pelo profissional!

Fonte: Blo da Lele - 28.02.13

terça-feira, 4 de junho de 2013

Hipertensão, diabetes, asma e até idade trazem riscos à gravidez

A saúde da mãe e do bebê fica comprometida se estes quadros não forem bem acompanhados

No dia 28 de maio é lembrado o Dia Nacional da Redução de Mortalidade Materna. De acordo com número da Organização das Nações Unidas (ONU) cerca de 287 mil mulheres morrem diariamente no mundo por problemas relacionados à gravidez. Durante os nove meses da gestação, mãe e feto são praticamente uma pessoa só. E se a mulher tiver algum problema de saúde, é muito provável que o bebê sinta as consequências tanto quanto ela, isso torna o período bem mais arriscado. "Consideramos uma gravidez de risco, quando temos um problema que poderá causar danos tanto para a mãe quanto para o feto, que ocorre, por exemplo, quando temos uma mulher com alguma doença grave", explica Augusto Bussab, ginecologista e especialista em fertilização.

Claro que doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou hipotireoidismo não podem ser curados, apenas tratados e também não pode impedir que mulheres realizem o sonho de ser mães. A solução, nesses casos, é um rigoroso acompanhamento pré-natal, que localizará logo de início qualquer problema, caso a futura mamãe não o saiba de antemão. "No pré-natal as medidas de pressão, peso e os exames de rotina, incluindo o ultrassom, geralmente sinalizam o risco", relata a ginecologista Arícia Giribela, ginecologista e obstetra, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp).

Por isso mesmo, relatar histórico de família é muito importante nessas ocasiões, já que muitas dessas doenças têm uma correlação com a genética. Vale contar tudo ao médico, inclusive os próprios maus hábitos. E não são apenas enfermidades que entram na lista de possíveis riscos para a gestação. Mas para saber o que esperar em cada caso, listamos quais as condições que podem causar complicações e como é feito o acompanhamento de cada uma delas.

Obesidade
O aumento de peso está intimamente relacionado a diversos riscos, como o do parto prematuro, entre outros problemas. "Uma gestante que sofre com sobrepeso ou obesidade terá maiores chances de desenvolver diabetes gestacional, por exemplo, e com isso todas as complicações decorrentes destes problemas", assinala Bussab. Se a gravidez for algo planejado, vale a pena perder alguns quilos para começar já com Índice de Massa Corporal (IMC) dentro do considerado saudável. Mas, caso a gestação tenha começado com um sobrepeso, ainda dá tempo. "O ideal é perder antes, mas o controle rigoroso durante a gestação pode ser feito sem prejuízo do feto", explica a especialista Arícia Giribela.

Hipertensão

A hipertensão pode aparecer durante a gravidez ou já ser uma característica da mãe desde antes. Em ambos os casos, pode trazer diversos riscos à gestante. "A pressão alta altera o fluxo sanguíneo da placenta para o feto causando inúmeros transtornos que podem culminar com sérias complicações como a diminuição do aporte de oxigênio para o feto", explica a ginecologista Arícia. Já no caso da mãe, o quadro pode desenvolver-se para a eclampsia, quando ocorrem convulsões na hora do parto. Por isso é muito importante que a grávida acompanhe sempre essa taxa com seu médico. Ela também pode e deve tomar cuidados, como restringir o sal e controlar o peso. Para as mulheres que já tomavam medicamentos para controlar a pressão, podem ter que fazer troca de medicamento para não prejudicar a criança, mas tudo isso será avaliado pelo médico.

Diabetes

O diabetes também pode aparecer durante a gravidez, quando é chamada de diabetes gestacional, ou já ser um quadro apresentado pela mãe. Em ambos os casos, estar sem acompanhamento médico é nocivo. "A alteração do metabolismo dos açúcares pode trazer malformações fetais importantes, inclusive cardíacas", alerta Arícia. Nesses casos, além do obstetra de confiança, um endocrinologista também acompanha de perto a gestação, para garantir que os níveis de glicose no sangue estejam adequados. Além disso, pode ser necessário o uso de insulina para controlar essas taxas, bem como uma dieta com restrição de açúcar.

Hipotireoidismo

Esse quadro se dá quando a tireoide produz menos hormônios do que necessário e é um quadro que afeta o corpo como um todo, já que a glândula regula o metabolismo. E durante a gravidez o bebê também pode ser prejudicado se o quadro não estiver controlado. "O quadro aumenta o risco de parto prematuro, e traz riscos ao desenvolvimento e à aprendizagem do bebê. Também pode causar descolamento placentário, que é quando a placenta se separa da parede interna do útero antes do nascimento, sendo um risco potencial para a vida tanto materna quanto fetal", considera o ginecologista Bussab. Aqui também é importante que um endocrinologista acompanhe a gestação, até porque será preciso uma maior periodicidade nos exames, afim de se fazer rapidamente qualquer alteração necessária na reposição hormonal, como assinala Arícia.

Cardiopatias

Mulheres com algum problema do coração, como arritmias cardíacas, também precisam de cuidados especiais durante o pré-natal, tanto que essas patologias são uma das maiores causas de morte durante a gestação. "As cardiopatias são perigosas em uma gestação, principalmente se esta gestante não estiver com seu problema controlado. Temos vários tipos de cardiopatias que são bem específicas e conforme o tipo, podemos ter até fetos de baixo peso", explica Bussab. Um dos problemas é que durante a gestação o coração recebe mais trabalho. Há, por exemplo, um aumento da frequência cardíaca a partir da sexta semana. Há casos em que um cardiologista deverá acompanhar de perto a gravidez junto com o obstetra. Pode acontecer também que um problema cardíaco apareça durante a gestação, por isso o médico e a futura mamãe devem ficar atentos a sintomas como palpitações.

Asma

A doença respiratória mais comum e que causa mais complicações é a asma, como explica Arícia. É comum que o quadro se agrave um pouco mais durante a gravidez, já que a elevação do útero comprime o diafragma, causando mais dificuldades para respirar. A menor entrega de ar ao bebê pode fazer que com ele nasça com baixo peso. Já a mãe pode ter complicações como rompimento prematuro da bolsa. "Mas dependerá do grau desta pneumopatologia, assim como no caso de outras", assinala o ginecologista Bussab. Por isso que o pneumologista da futura mamãe deve acompanhar a gestação com o obstetra. Outro fator importante é que a mãe não deixe de tomar seus medicamentos, não apenas para as crises, como também os anti-inflamatórios que previnem as exacerbações. Mas é sempre importante comunicar o ginecologista sobre os medicamentos que estão sendo usados para garantir que o bebê não sofrerá nenhum risco.

Doenças emocionais e mentais

Cada vez mais o número de pessoas com doenças emocionais e mentais aumenta. A depressão, por exemplo, está prevista para ser o quadro mais prevalente em 2030. E apesar de sempre cogitarmos apenas o tipo pós-parto, a mãe também pode ficar deprimida durante a gravidez, o que pode fazer com que ela abandone o pré-natal. Além disso, o tipo de medicação recomendado para esses quadros traz diversos efeitos colaterais, e isso deve ser pesado e observado durante a gestação. "Quando a gestante usa medicações especificas durante os primeiro trimestre, poderemos ter problemas no desenvolvimento fetal. Já se o uso for no final, os efeitos serão como os efeitos colaterais da medicação, e não trarão grandes problemas", avalia o ginecologista Bussab.

Fonte: Minha Vida - 28.05.13