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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Exercícios físicos melhoram o rendimento escolar de crianças


Um estudo realizado pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, afirma que crianças fisicamente aptas absorvem e retém melhor novas informações em relação a crianças sedentárias. 

O objetivo da pesquisa foi defender a importância da Educação Física Escolar no desenvolvimento dos alunos. Segundo os pesquisadores, a disciplina não deve ser negligenciada pelas escolas em nenhuma hipótese. Outros estudos já analisaram o papel da atividade física na melhora do desempenho acadêmico ou cognitivo, porém nenhum havia examinado especificamente de que forma a aptidão física pode afetar a forma como as crianças aprendem. 

Para isso, um grupo de meninos e meninas entre 9 e 10 anos de idade testaram sua capacidade aeróbica em uma esteira. Depois, os pesquisadores pediram que 24 dos mais aptos e 24 dos menos aptos trabalhassem em tarefas de memorização difíceis. No caso, foram fornecidos iPads para as crianças com vários mapas de terras imaginárias. O objetivo era combinar os nomes com as regiões corretas, e repetirem o processo até todos os nomes estarem nos locais certos. As crianças viram esses nomes no seu lugar por seis segundos. Em seguida, eles apareceram no mapa na sua posição correta mais seis vezes, enquanto as crianças tentavam memorizá-los.

Um dia depois, todas as crianças voltaram para o laboratório e foram convidadas a rotular corretamente as regiões dos diferentes mapas. No mapa que envolveu o tipo mais difícil de aprendizado – memorização sem testes intermitentes – as crianças que estavam em melhor condição aeróbica significativamente superaram o grupo menos apto, lembrando-se cerca de 40% dos nomes das regiões com precisão, em comparação com apenas 25% do outro grupo. Ao demonstrar a importância da aptidão física, o estudo sutilmente reforça a importância da educação física e programas de atividade física semelhantes nas escolas, já que isso pode ampliar a capacidade dos alunos de aprenderem.

Fonte: Portal da EF - 20.10.13

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Por que pessoas magras nem sempre são saudáveis?

 
Mesmo dentro do peso ideal, alto índice de gordura corporal pode prejudicar a saúde.

O peso, isoladamente, não deve ser a única referência de saúde. Existem outros fatores que devem ser avaliados como o percentual de gordura corporal, massa muscular, quantidade de água corporal e peso dos ossos.

Segundo a nutricionista do HCor Gabriela Nunes, as pessoas dão importância somente para o peso e isso pode ser um erro.

— O peso não deve ser o único indicativo para acompanhar a evolução na prática de uma atividade física nem da saúde. Alguns indivíduos, especialmente mulheres, mesmo aparentando ser magras, apresentam um índice de gordura corporal acima de 28%, o que não é saudável — explica.

A faixa de gordura ideal é de 18 a 28% de gordura corporal para mulheres e de 10 a 20% para homens, de acordo com a bioimpedância — método utilizado para análise da composição corporal.

— Parece contraditório, mas algumas pessoas são magras e possuem índice alto de gordura corporal — acrescenta.

Quando comparamos a massa muscular e a gordura corporal de muitas mulheres magras, aparece um desequilíbrio desses componentes no corpo, revelando pouca massa muscular e um alto percentual de gordura.

— Uma pessoa com alto índice de gordura corporal, mesmo sendo magra, pode sofrer as mesmas consequências de saúde que uma pessoa acima do peso, como o aumento de colesterol, da hipertensão arterial, desenvolvimento de diabetes, maior chance de infarto agudo do miocárdio, entre outras, especialmente se houver acúmulo de gordura na região abdominal — explica Gabriela.

Algumas dietas restritivas acabam prejudicando os músculos, que viram fonte de energia para um organismo "desesperado". Assim, o corpo forçado à escassez de alimentos estoca o máximo de gordura possível. O resultado é a queda da massa muscular e o aumento da gordura corporal.

Portanto, não é correto desejar um peso específico e sacrificar o corpo, pois isso pode ser prejudicial à saúde. O peso ideal vai depender de diversos fatores, como a idade, o sexo, a altura, a atividade física, a história do peso habitual da pessoa, entre outros.

Para ter um corpo saudável, é preciso conhecer a sua composição corporal. Especialmente os praticantes de atividade física devem saber o seu percentual de gordura corporal e de massa muscular e quais são os valores adequados a cada modalidade esportiva, pois isso também é variável. Existem vários métodos para a determinação da proporção corporal, a bioimpedância e o uso de adipômetro são os mais comuns. As fórmulas prontas não são confiáveis e também não se deve querer ter os mesmos percentuais de gordura de atletas profissionais.

— Números impostos acabam gerando uma busca inalcançável que causa muita frustração e faz com que as pessoas desistam de uma vida mais saudável — afirma a especialista.

O recomendável é procurar um nutricionista, investir em uma reeducação alimentar de acordo com a necessidade de cada pessoa sem incentivar dietas radicais.

— Quando existe um equilíbrio entre massa muscular e gordura corporal, o individuo aumenta o metabolismo, reduz o percentual de gordura do corpo, além de prevenir inúmeras doenças como osteoporose e problemas cardíacos, entre outros benefícios — finaliza a nutricionista.
 

Fonte: Portal da EF - 17.10.13

terça-feira, 20 de agosto de 2013

5 erros do treinamento

É sempre bom lembrar de alguns erros que, via de regra, são cometidos, mesmo por quem já malha faz tempo

1. Sacrificar horas de sono porque quer treinar. Quem pratica atividade física dorme melhor, até porque precisa descansar bem. Se você precisa levantar cedo para treinar, procure ir para cama um pouco mais cedo. Sua saúde e seu rendimento agradecem.

2. Concentrar-se em apenas uma parte do corpo. Trabalhar só as pernas, porque você corre, ou o abdômen, porque gostaria de vê-lo tonificado, cria desequilíbrios. 

3. Fazer sempre a mesma coisa. 
É chato, pouco estimulante, física e mentalmente, e menos saudável. O corpo e o rendimento se beneficiam do treino variado. Atletas de resistência devem treinar força ao menos duas vezes por semana. E os aficionados em academia, fazer algum exercício aeróbio ao menos nos fins de semana. 

4. Exagerar ou pegar leve demais. 
Se você costuma exagerar na intensidade   ou no volume dos treinos, é bem provável que seja acometido pelo overtraining, que pare de evoluir ou que não consiga manter o ritmo dos treinos. Por outro lado, se não alcança uma intensidade mínima, o exercício ficará chato e pouco motivante. Siga um plano de treinamento.

5. Não alimentar-se bem.  Claro, há alguns afortunados que não engordam por mais que comam. Mas há também os que cometem o erro de abusar na mesa só porque estão treinando. Durante o treino são geradas toxinas e radicais livres que devem ser neutralizados por meio de uma dieta variada, colorida e rica em antioxidantes. 


Fonte: Revista Sport Life - 07.08.13


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cinto de levantamento de peso: usar ou não usar?

A importância de usar um cinto de levantamento de peso é um assunto controverso. Muitos acreditam que é muito importante usar o cinto de levantamento de peso para manter a coluna reta. Basta andar em qualquer academia que tem atletas de fisiculturistas e você vai ver pessoas vestindo cintos de levantamento de peso. Não só eles desejam manter sua coluna reta, eles usam o cinto de levantamento de peso para evitar uma hérnia de disco.
   Um erro em torno do cinto de levantamento de peso é que ele permite ao utilizador, levantar mais peso. Recentes pesquisas e estudos sobre o tema têm provado o contrário. Na verdade, aqueles que não usaram um cinto de levantamento de peso foram capazes de aumentar o peso e levantar mais peso do que os que usaram.
  Hábitos de levantamento de peso adequadas devem ser praticadas. Flexionando os joelhos, mantendo os pés planos, juntamente com a respiração adequada. Músculos abdominais fortes são um fator-chave na prevenção de lesões.
   Os médicos e estudiosos consideram que a utilização do cinto de levantamento de peso não ajudam na prevenção da lesão. O uso do cinto pode restringir o fluxo de sangue necessário para os órgãos e reduzir o uso do abdominal que é para auxiliar no exercício. Em outras palavras, o abdominal continuará fraco, quando o cinto de levantamento de peso é usado. Muitos médicos concordam que os hábitos de levantamento corretas e adequadas é tudo o que é necessário na sua prática.
  . A chave para a prevenção de lesões nas costas é ter um estômago forte. Exercícios abdominais  e de fortalecimento lombar são de extrema importância quando se trata de levantamento de peso pesado.

Fonte: Mehdi

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Joelho de corredor: entenda a condromalácia patelar

 
A condromalácia patelar é uma das lesões típicas de corredores. A doença é um dos componentes da síndrome femoropatelar, patologia também chamada de “joelho de corredor”.

Na condromalácia patelar há uma lesão na cartilagem anterior do joelho (patela), que pode ir de um amolecimento até de uma perda completa da cartilagem. Alto impacto, desequilíbrio muscular e desalinhamentos que geram sobrecarga no joelho são alguns dos fatores causadores dessa lesão. O diagnóstico e tratamento desses fatores permite o prosseguimento da prática esportiva com grande redução dos sintomas, ou seja, sem dores.

O impacto do corpo com o solo na corrida é de aproximadamente 3 vezes o peso do corpo. Esse impacto é absorvido pelo movimento das articulações e depende da contração muscular. Quando há pouca contração muscular para absorver o impacto as articulações recebem um choque grande, sendo o joelho o alvo mais afetado, o que, com o tempo, gera desgaste na cartilagem. A sobrecarga no joelho pode ter origem também no posicionamento do corpo no momento da aterrissagem do pé no chão. Quanto mais longe o pé aterrissar do tronco, maior é a carga sobre o joelho. Uma passada de corrida ideal é aquela em que o pé vai bem para trás, graças a amplitude de quadril, e quando volta pra frente aterrissa próximo ao tronco e não muito para frente.

Cada caso é único e as causas da condromalácia devem ser diagnosticadas e tratadas individualmente. Porém, de uma forma geral, vale a pena investir na musculatura do quadril e coxa, no treino de absorção de impacto e no padrão adequado de corrida para prevenir e cuidar dessa lesão.

Por isso o fortalecimento na musculação, treinamento funcional ou qualquer treinamento de força é MUITO importante para o corredor.

Fonte: Portal EF - 18.07.13

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Por que fazer Treinamento Funcional?



Não é à toa que o método faz o maior sucesso nas academias e entre os treinadores mais antenados do país: ele é garantia de resultado para emagrecer e construir um corpo bonito, forte e ágil.
Imagine a cena: você está voltando de viagem e espera suas malas (cada uma pesa quase 30 quilos) na esteira do aeroporto. Assim que elas aparecem, se apressa para pegar a primeira e... ai! As costas gritam por causa de um mau jeito. Ou, então, no carro, você se estica toda para alcançar alguma coisa no banco de trás e pronto: trava tudo. Acidentes acontecem, mas, nesses casos, é provável que pudessem ser evitados com mais consciência corporal e um físico à prova de mau jeito, exatamente a proposta da ginástica funcional. 

O nome já diz: o funcional foi concebido para tornar mais eficientes as funções do nosso corpo, como equilíbrio, flexibilidade, potência, coordenação motora, agilidade e força. O objetivo é melhorar o padrão de execução dos nossos movimentos nas tarefas do dia a dia, na academia e na prática de esportes.

Malhação inteligente

O funcional veio para revolucionar a maneira como você treina. “Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento.

A principal diferença em relação à musculação tradicional é trabalhar os músculos de forma integrada, e não isolada – porque é assim que eles são exigidos na vida real. No funcional utilizamos os padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar. O resultado é um corpo equilibrado, forte (mas não necessariamente musculoso), pronto para enfrentar desafios e resistente a lesões. Quer saber o que mais o funcional pode fazer por você? Veja a seguir.

1. A barriga fica sarada sem sofrimento
Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais. Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida sem você perceber.

2. Você consegue músculos firmes...
O treinamento funcional trabalha com pesos livres (barras, halteres, bolas, kettlebells) e o peso do corpo (como na flexão de braço e no agachamento) para estimular o ganho de massa muscular. Pode parecer mais fácil do que usar os equipamentos de musculação, mas não é – quantas mulheres você conhece capazes de completar várias flexões de braço com perfeição? Diversos exercícios de força do funcional são familiares para quem já praticou musculação, como o agachamento, o supino e a remada. Mas também há aqueles ótimos para trabalhar a potência, como os arrancos e arremessos. A ideia principal é treinar movimentos e cadeias musculares, não músculos isolados.

3. ...e enxuga gordura
Exercícios de arremesso, suspensão e agachamento recrutam vários músculos ao mesmo tempo e quanto maior a mobilização muscular, maior o gasto calórico. Uma sessão de funcional pode gastar 800 Kcal/hora. O programa pode ser criado com foco na perda de gordura, envolvendo treinos intervalados e circuitos intercalando exercícios resistidos (com pesos e elásticos) e estímulos aeróbicos como saltos ou deslocamentos. Os estudos mais recentes, aliás, mostram que o método mais eficiente para queimar gordura é o treino intervalado de alta intensidade. Você gasta mais calorias fazendo 20 minutos de corrida intercalando tiros em velocidade máxima e períodos de descanso do que correndo 40 minutos em ritmo moderado constante.

4. O corpo fica forte
Depois de aprimorar o condicionamento físico e restabelecer um bom padrão de movimento na atividade física e nas tarefas cotidianas, vêm os benefícios estéticos: músculos trabalhados de forma harmoniosa e muitas calorias queimadas. Se você consegue executar os exercícios com perfeição, vai treinar melhor, por mais tempo e com mais intensidade. Assim, é claro, o resultado no espelho será melhor.

5. Não há risco para o tédio
Sabendo usar os acessórios próprios para o funcional, a monotonia passa longe das aulas, porque as possibilidades de exercícios são tantas que dá para fazer um treino sempre diferente do outro e, ainda assim, exercitar o corpo inteiro com eficiência.

6. O perigo de lesão cai
Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.

Fonte: Porta da EF - 26.06.13

terça-feira, 9 de julho de 2013

Suplementos com colágeno podem melhorar saúde da pele e articulações

Porém, antes de tomar, é importante sempre procurar orientação médica.
Suplementação não substitui alimentação e excesso faz mal à saúde.


O colágeno é uma importante proteína produzida pelo organismo desde o nascimento, mas que vai diminuindo a partir dos 30 anos, o que pode deixar a pele flácida e as cartilagens das articulações desgastadas.
Como primeira medida de prevenção, é importante ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos, principalmente musculação, que ajudam a minimizar os impactos do envelhecimento, como explicaram as dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner.
Porém, em alguns casos, as pessoas recorrem aos suplementos nutricionais e vitamínicos que têm aminoácidos que estimulam a produção de colágeno, tanto na pele como nas articulações. Existem também cápsulas que trazem outros benefícios para a pele e também para cabelos e unhas (veja no quadro abaixo quais alimentos correspondem a esses complexos).
Apesar de não ter contraindicação, é importante que esses compostos só sejam usados com orientação médica já que o excesso de uso pode trazer danos à saúde, principalmente no caso de mulheres gestantes ou em fase de amamentação.
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
Para a firmeza
da pele
Para a proteção e
bronzeado da pele
Para fortalecimento do
cabelo e das unhas
Composição: licopeno, vitamina C, vitamina E e flavonoidesComposição: betacaroteno
e  flavonoides
Composição:
biotina e flavonoides
Alimentos correspondentes:
6 colheres de arroz branco, 1 concha de feijão, 1 bife de carne vermelha, 1 pires de couve manteiga  refogada, 1 pires de salada de alface, tomate, cebola e 2 amêndoas
Alimentos correspondentes:
1 prato de macarronada bolonhesa, 1 pires de salada de agrião com trigo à vinagrete, 1 copo de suco de laranja com cenoura
Alimentos correspondentes: 
6 colheres de arroz integral,  1 concha de soja, 1 bife de fígado acebolado, 4 colheres de abóbora refogada com 1 colher de farelo de trigo, 1 pires de salada de rúcula, pepino e tomate seco
Fora os benefícios que traz para a estética, as médicas ressaltaram que o colágeno também fortalece os tecidos, promove elasticidade e resistência à pele, além de beneficiar os músculos, tendões, ligamentos e vasos do corpo. Além disso, vale ressaltar que o uso dos suplementos não funciona isoladamente. Por exemplo, a pessoa que toma o colágeno não terá a pele firme se continuar estressada, fumando, tomando sol e comendo mal – não é um milagre.
Na alimentação, as principais fontes de colágeno são as proteínas animais, como carnes vermelhas, frangos, peixes e ovos. Mas, como explicou a nutricionista Nádia Rocha Brito, existem outros alimentos que podem também contribuir, como fontes de vitamina C (acerola, caju, limão, abacaxi, kiwi, morango e pêssego), folhas verdes escuras e fontes de vitamina E, selênio e zinco (avelãs, amêndoas e castanhas).
Envelhecimento (Foto: Arte/G1)

A recomendação de consumo diário de proteína para adultos é de 80 gramas por quilo de peso – por exemplo, uma pessoa de 60 quilos teria que comer 48 gramas de proteína todos os dias, quantidade presente em um copo de leite, dois bifes e uma concha de feijão. Pode parecer pouca coisa, mas muitas pessoas não conseguem suprir essa necessidade diária. Vegetais não são fontes de colágeno, mas são fontes de proteína e isso pode também ajudar, assim como as gelatinas.
As dermatologistas alertaram também que o colágeno contribui bastante para o tratamento da osteoartrose, doença crônica e de lenta evolução, responsável por deixar 15% da população adulta do mundo incapacitada. Isso acontece porque há um desgaste da cartilagem articular e, consequentemente, alterações ósseas e rigidez e dor nas articulações.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia reconhece os benefícios do colágeno para pacientes com artrose, já que a proteína pode melhorar a cartilagem dessas pessoas que estão, principalmente, na fase inicial da doença. Porém, o uso do suplemento é apenas um complemento ao tratamento e não pode ser usado isoladamente.
Fonte: Programa Bem Estar - 19.02.13

terça-feira, 2 de julho de 2013

Tênis neutro não aumenta risco de lesões em atletas com pisada pronada ou supinada


Muitos especialistas indicam a avaliação do tipo de pisada e a escolha de um tênis adequado quando uma pessoa opta pela corrida como atividade física. 

As pisadas são definidas em três tipos: pronada (o pé fica apoiado em sua banda de fora e faz uma rotação para dentro); supinada (o pé é apoiado na face externa do calcanhar e segue seu trajeto para dentro até a elevação do dedão); e neutra (é a pisada com a região central do pé). No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarqua, afirma que não há riscos de lesões (qualquer complicação músculo esquelética de membros inferiores ou costas) relacionadas ao uso de tênis neutros durante a corrida para iniciantes que tenham pisada pronada ou supinada. Os pesquisadores acompanharam 927 corredores saudáveis por 12 meses. 

Os tipos de pisada foram classificados em muito supinada, supinada, neutra, pronada e muito pronada. Todos eles receberam o mesmo modelo de tênis neutro para corrida, independente de seu tipo de pisada. A frequência de corrida era de pelo menos uma vez por semana. Durante o estudo foram corridos 163,401 Km e 252 pessoas sofreram lesões. Quando comparados corredores com pisada neutra (grupo I) aos com pisada supinada e pronada (grupo II), os pesquisadores detectaram que o grupo II teve um número significativamente menor de lesões. 

Os resultados indicam que corredores com pisada supinada e pronada não tem risco maior para lesões que corredores com pisada neutra. Segundo os pesquisadores, a descoberta vai contra um conceito assumido por muitos anos: que o risco de lesões é maior ao correr com tênis neutro, que não tem suporte adequado para a pisada pronada ou supinada. Eles chamam atenção para a necessidade de atentar a outros fatores de risco, como sobrepeso, volume de treino e lesões anteriores. A pesquisa completa está publicada no site da universidade.
Fonte: Jornalismo Portal EF 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Hidratação adequada durante atividade física proporciona melhores resultados no desempenho do atleta

Muitos atletas se preocupam com a alimentação adequada e com a suplementação esportiva, mas esquecem de algo tão importante quanto: que é a hidratação. A água promove principalmente a hidratação do organismo. 

“O nosso corpo é composto por 70% de água, então, dá para imaginar a importância que a ingestão de líquidos tem na vida do ser humano”, ressalta Dra. Gerseli Angeli, do Instituto de Fisiologia do Exercício.

Durante a atividade física, é comum o esportista desidratar, caso o líquido perdido através do suor não seja reposto. Segundo a nutricionista esportiva Giovana Guido, a não hidratação correta durante atividades físicas podem piorar o rendimento do atleta, pois com a desidratação, o coração se esforça mais para bombear o sangue, nutrientes e oxigênio, consequentemente esses itens terão dificuldade em atingir os tecidos musculares e respiratórios, o que resulta na fadiga precoce, levando à exaustão rapidamente.

Além da fadiga, os sintomas da desidratação são sede, boca e olhos secos, fraqueza, cansaço, dores no corpo, visão turva e taquicardia, que podem causar mal estar, queda da performance, desmaios, hipertermia, e em casos graves pode levar a morte. A quantidade de líquidos perdidos durante a atividade física varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade, sexo, nível de atividade física e ingestão de água. 

Até mesmo fatores externos como a temperatura do ambiente, alteram a quantidade de líquido que o corpo perde, pois quanto maior a temperatura externa, maior a produção de calor e suor dentro do organismo, o que acelera a desidratação. Afinal, a água é responsável por realizar a regulação da temperatura corporal. “A evaporação do suor é a forma mais eficaz de termorregulação, ou seja, a dissipação do calor no nosso organismo, e durante o exercício físico, em um dia quente, podemos perder até 2,5 litros de água por hora através do suor”, diz a nutricionista esportiva, Tatiane Cardoso. Por dia, o ser humano perde cerca de 500 ml de água com a evaporação imperceptível através da pele e da respiração.

A água também é responsável por organizar todo o metabolismo, fazendo com que as reações químicas ocorram, como produção de energia, digestão, absorção de nutrientes e eliminação de toxinas.

A Dra. Gerseli lembra que a desidratação acontece de maneira gradativa, e o primeiro sintoma é a sede. A doutora aconselha a beber água antes de sentir sede, pois há uma correlação linear entre desidratação com a perda de performance. Para ingerir água de maneira adequada, evitando o comprometimento com a performance do atleta, Dra. Gerseli recomenda que o atleta conheça o comportamento do seu organismo. Para tanto, ele deve, por exemplo, se pesar antes e depois do treino. A diferença de peso ao final da atividade física é o que ele perdeu de líquido. Sabendo quanto ele perde durante a prática esportiva, o atleta pode calcular adequadamente e programar a hidratação durante a atividade física. 

A nutricionista Tatiane exemplifica que se um esportista perde 720g (720ml) durante o exercício e consome 360 ml, deveria beber 720ml + 360ml, ou seja, 1080ml por hora de exercícios sob condições semelhantes. Nesse exemplo, a ingestão de 270ml a cada 15 minutos seria ideal.

A nutricionista Giovana recomenda, de maneira geral, que o atleta inicie a atividade física devidamente hidratado, ou seja, que tenha ingerido no mínimo 500 ml de água duas horas antes. Já durante a atividade física, o ideal é consumir entre 150 e 250ml de líquidos a cada 15 ou 20 minutos. “Após o exercício reponha 150% do peso perdido, ou seja, para cada quilo perdido é necessário ingerir 1.500 ml de água nas próximas horas”, alerta Giovana.

Uso de bebidas isotônicas

No entanto, se a atividade física for de intensidade moderada a alto e ultrapassar 90 minutos de duração, bebidas isotônicas podem ser usadas. “Se o exercício for de baixa a média intensidade com duração de até 90 minutos, a água é suficiente”, explica a nutricionista. O consumo de bebida isotônica após os 90 minutos de atividade física deve ser à vontade, de acordo com a sede do atleta. 

Durante a atividade física, o esportista desidrata e perde os famosos eletrólitos, ou seja, sódio e potássio. As bebidas isotônicas são compostas por esses eletrólitos e carboidratos e são indicados como uma forma de repor mais rápido os sais minerais que foram perdidos durante o exercício, principalmente de longa duração. No entanto, hidratar-se com água já é o suficiente para controlar a temperatura corporal, aumentar o fluxo sanguíneo, retardar a fadiga, evitar câimbras e o aumento da freqüência cardíaca.

A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é que bebidas isotônicas sejam consumidas apenas por atletas, depois de uma atividade física pesada ou indicada por um especialista. A nutricionista Tatiane ressalta que as bebidas isotônicas devem ser usadas por pessoas que perdem muita água (suor) durante o exercício físico, ou por quem passa muito tempo se exercitando. “Na maioria dos casos de academia, o uso de isotônicos é desnecessário, sendo a água o melhor combustível”, afirma Tatiane. Além disso, essas bebidas têm açúcares e, por tanto, fornecem energia, sendo, na maioria das vezes, contra indicadas para quem objetiva perder peso. Tatiane afirma que praticantes de atividades físicas, mas gestantes, lactantes, hipertensos, diabéticos, celíacos e pessoas com doenças renais não devem consumir o produto industrializado. 

A nutricionista Tatiane ainda alerta que por ter a quantidade elevada de sais, principalmente sódio, em excesso, os isotônicos são vistos como inimigos dos rins, já que poderiam sobrecarregá-los no processo de excreção deste mineral. Além disso, um estudo feito pela Universidade Estadual da Paraíba em parceria com a Universidade Federal da Paraíba descobriu que a ingestão de bebidas isotônicas pode prejudicar o esmalte dos dentes, causando cáries e aumentando a sensibilidade dentária. Outro ponto importante é que o aumento dos sais na corrente sanguínea pode ser um fator desencadeador para sintomas de algumas doenças, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e insuficiência renal. O isotônico não causa nenhuma das doenças, mas pode piorar o quadro de quem já sofre com elas.

Provas de longa duração

A Dra. Gerseli ressalta que água repõe água e que durante a prática do exercício físico se perde também sais minerais, o que pode causar a hiponatremia, ou seja, a baixa concentração de sódio no organismo. A hiponatreima provoca dores de cabeça, a pessoa pode ficar um pouco confusa, provoca um comprometimento motor e pode levar a morte, em casos graves. Um dos casos de hiponatremia conhecidos internacionalmente é da maratonista Gabrielle Andersen-Schiess, nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. A maratonista chegou à linha de chegada desfigurada pelo esforço, o corpo mal respondia aos comandos do cérebro. Durante a prova ela foi convidada a desistir para receber tratamentos médicos, mas insistiu e cruzou a linha de chegada.

Já os atletas que participam de provas de longa duração como maratonas, triatlon, ciclismo, precisam de uma hidratação diferenciada. Giovana recomenda que esses atletas procurem uma nutricionista para traçar um plano de reposição hidreletrolítica, e também de alimentos, afinal, como os treinos são longos, os atletas precisam repor água, sais, carboidratos, aminoácidos, entre outros.

“É preciso treinar também a hidratação para as provas”, ressalta a médica fisiologista. Conhecer o comportamento do corpo, saber quais os momentos que fará a hidratação e quanto deve beber deve ser definido com um profissional especializado antes da prova. Dra. Gerseli afirma que durante a atividade física, o estômago também trabalha de forma mais lenta. Então, deve-se também levar em conta que o estômago consegue esvaziar apenas 18ml de líquido por minuto durante o exercício. Caso o atleta esteja despreparado e mal informado, ao ingerir muita água e encher o estômago ele apenas provocará dor na lateral do corpo no diafragma ao bater no estômago cheio. Para evitar tais contratempos, a Dra. Gerseli aconselha a procurar um profissional e treinar também a hidratação do corpo.

Fonte: Jornalismo Portal EF - 25.06.13

domingo, 23 de junho de 2013

O Inverno é a melhor estação para emagrecer!


A maioria das pessoas pode pensar que o verão é a melhor estação para queimar calorias. Mas, ao contrário que muitos pensam, o melhor momento para eliminar os excessos é justamente o inverno. Isso porque, para aquecer o corpo no frio, o organismo gasta mais energia, o que acelera o metabolismo. 
Não existe uma forma de calcular o percentual de perda exato em cada estação. A queima calórica está relacionado ao peso, à idade, a atividade e ao índice de gordura de cada pessoa.
Mas, para que a malhação no inverno tenha o resultado esperado, precisa-se controlar as tentações e o apetite pelas delícias da estação mais fria do ano! 
Outro cuidado é sempre fazer um aquecimento mais longo para aquecer os músculos para não ocasionar lesão. E nunca esquecer que é muito importante o atendimento de um profissional de Educação Física para orienta-lo adequadamente! 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Eu Corro!

Bom dia!
Hoje vou compartilhar o depoimento do Dr. Dráuzio Varella, publicado na página "Saúde Integral da Mulher", onde em um dos trechos ele fala:

 "Muita gente fala que não tem tempo de fazer exercícios. Dizem que acordam muito cedo para levar os filhos à escola, que trabalham demais, que têm que cuidar da casa. Antes eu até ficava com compaixão, mas hoje eu digo: isso é problema seu. Ninguém vai resolver esse problema para você."

"Nós temos a tendência de jogar a responsabilidade sobre a nossa saúde nos outros. Em Deus, na cidade, na poluição, no trânsito, no estresse. Cada um de nós tem que se responsabilizar pelo próprio bem-estar e encontrar tempo para cuidar do corpo. É uma questão de prioridades."

"Para mim, a corrida é um antidepressivo maravilhoso. Sou muito agitado, faço muitas coisas e a corrida também me ajuda a relaxar. É o momento em que fico em contato comigo mesmo, vejo minhas limitações, e isso me deixa mais com o pé no chão. Por isso não corro ouvindo música e prefiro treinar sozinho."

Provavelmente você nem irá ler o linck abaixo, mas se ler, vai se inspirar e quem sabe se emocionar!

http://www.lizankamarinheiro.com/eu-corro-por-drauzio-varella/#.UbuagDAkxul.facebook

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Incentivo dos pais é importante para a criança gostar de praticar esportes

Pais que praticam atividade física se tornam um modelo para as crianças.
Tornar o esporte uma diversão também ajuda os filhos a se exercitarem.


Para uma criança crescer com o hábito de praticar atividade física, é importante que ela tenha o incentivo dentro de casa desde pequena. No entanto, hoje em dia, é mais comum que elas tenham acesso a jogos eletrônicos, o que contribui muito para o crescimento do sedentarismo entre os pequenos.
Por isso, o estímulo dos pais pode ser crucial para tirá-los um pouco desse mundo virtual e ajudá-los a criarem um hábito saudável que pode ser levado para o resto da vida, como alertou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta sexta-feira (14).
Existem tantas opções, como futebol, judô, basquete, vôlei, surfe e balé, que podem ganhar a atenção das crianças. Por isso, os pais devem incentivá-los a experimentar todos até que encontrem o ideal e o que lhes dê maior prazer e vontade de continuar. Porém, no caso do esporte, a abordagem deve ser um pouco mais cuidadosa – se os pais estimulam, por exemplo, a competitividade e criam expectativas em relação ao desempenho dos filhos, isso pode gerar diversos tipos de frustrações para toda a família e fazer com que a criança desista da atividade.
Bem Estar - Infográfico sobre sedentarismo (Foto: Arte/G1)
Foi o que aconteceu com o Arthur Pegorelli, de 11 anos, que desistiu do judô porque começou a perder nos campeonatos.
Segundo o especialista em educação pelo esporte William Oliveira, a competição pode até existir, mas deve ser adequada para a idade da criança. Ou seja, não adianta colocar um bebê de 3 anos para fazer um exercício que envolva habilidade motora, como o futebol, por exemplo, porque ele vai se frustrar.
Treinos muito intensos e de longa duração também não são recomendados para os mais novos - estima-se que eles devam praticar cerca de 60 minutos de atividade física moderada por dia, sem excessos.
Para evitar que eles abandonem qualquer ou esporte ou ajudar até mesmo os adultos, a dica do ex-jogador Juliano Belletti é tornar o exercício uma diversão, uma brincadeira, sem cobranças.
Outra maneira de ajudar crianças e adolescentes a despertarem o gosto pelo exercício físico é levá-los aos parques ou locais abertos, onde podem brincar com skate, patins e até mesmo participar de esportes, como recomendou o ex-jogador.
Fora isso, é importante também valorizar e incentivar os acertos das crianças, jamais apontar só os erros que cometem durante o esporte para que elas não se sintam desestimuladas. Por isso, pais e treinadores devem sempre dar um retorno em relação ao desempenho de filhos e alunos, mas sem cobranças, apenas em uma conversa tranquila.
Porém, para esse desafio se tornar mais fácil, os pais precisam também praticar atividade física e não apenas darem o exemplo, mas serem o exemplo. De acordo com o médico do esporte Gustavo Magliocca, quando a pessoa envelhece, ela vai perdendo o interesse pela atividade física.
Dados mostram, por exemplo, que um sedentário pode perder 25% de massa muscular dos 30 aos 60 anos de idade - cerca de 0,8% ao ano. Essa perda aumenta ainda mais depois dos 60 anos, quando ocorre ainda o aumento da gordura corporal, tudo isso por causa da falta da atividade física no dia a dia.
Fonte: Programa Bem Estar - 14.06.13

terça-feira, 11 de junho de 2013

Site lista 10 benefícios do ciclismo à saúde e ao bem-estar

O ciclismo faz as pessoas se sentirem melhor, provoca uma mudança de vida, além de ajudar na perda de peso e melhorar o humor, segundo participantes da Bike Week, no Reino Unido. O evento acontece em junho no país e o site Female First separou uma lista de 10 motivos para se apaixonar pelo esporte.

Condicionamento físico: o ciclismo trabalha as pernas, coxas, glúteos, além se ser bom para o coração e sistema cardiovascular.

Melhora estética: o aumento da circulação melhora a oxigenação e a chegada dos nutrientes à pele. O ciclismo ainda libera endorfina que proporciona uma sensação de bem-estar.

Ciclismo fashion: é superficial apontar que as roupas são legais, os acessórios são engenhosos e as próprias bicicletas podem ser de modelos impressionantes?

Um novo ponto de vista: descobrir percursos “ciclo-friendly” proporciona a chande de ver lugares familiares de uma forma totalmente diferente, além de conhecer novas pessoas.

​Paquera: a proporção de homens e mulheres em bicicletas é de 3 para 1, ou seja, é uma boa oportunidade para conhecer alguém especial.
Praticidade: o ciclismo permite o abandono da espera por ônibus e trens e da procura por vagas para estacionar.

Limpa a mente: andar de bicicleta é uma oportunidade para se livrar do estresse e preocupações, respirar ao ar livre e até curtir um pouco o sol.

É grátis: você irá economizar em tarifas do transporte público, combustível, estacionamento e multas de trânsito.

Ciclista inspiradora: por adotar um modelo de vida saudável pode inspirar as pessoas ao redor, como amigos e familiares, a começar a praticar o ciclismo também.

Mais tempo para se divertir: uma pesquisa com dois gêmeos idênticos, feita pelo Kings College de Londres, mostrou que o irmão que fez três passeios de bicicleta de 45 minutos por semana ficou nove anos “biologicamente mais jovem” em relação ao que não praticou ciclismo.
Fonte: Site Terra - 01.06.13
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Gordura Localizada, quem não tem???

Quem não quer um corpinho sarado e sem os temíveis pneuzinhos, gordura em excesso... Mas por outro lado desempenha um papel importantíssimo no funcionamento do nosso organismo como:
Proteção: ela funciona como escudo protetor contra o traumatismo dos órgãos vitais , até  4% da gordura corporal total desempenha essa função;
Isolamento: aumentam a capacidade das pessoas de tolerar os extremos de exposição ao frio, transformando gordura em energia para manter o equilíbrio da temperatura.
Transporte de vitaminas: importante no transporte de 4 vitaminas :A, D, E e K. Assim sendo, a eliminação ou a redução significativa da gordura da dieta pode resultar num menor nível dessas vitaminas.
A gordura localizada é um aumento do estoque de gordura em determinados lugares mais que outros, em outras palavras é aquela gordura que se mantém inalterada quando engordamos ou emagrecemos, não somem com ginástica, massagem ou redução de peso. Apenas com os recursos estéticos não  conseguimos trabalhar essa disfunção, uma interação entre dieta e exercícios físicos são fundamentais para o resultado do tratamento.

Classificação para distribuição da gordura localizada:
Maçã: predominância de gordura na região abdominal e seios, mais comum em homens e mulheres na menopausa ou com problemas hormonais, acarreta sérios risco a saúde como doenças do coração, diabetes e hipertensão, embora todo o excesso de gordura seja prejudicial esse tipo é o mais preocupante e difícil de tratar;
Pêra: gordura localizada na região de quadris, aparece com mais freqüência nas mulheres;
Ampulheta: cintura fina e quadril largo;
Retangular: acúmulo de gordura na região abdominal e quadril.

Locais de maior acúmulo de gordura nas mulheres:
1- abdômen inferior; 2- abdômen superior; 3- flancos; 4- cultores; 5- interno de coxas; 6- interna dos joelhos; 7- dorso inferior; 8- dorso superior; 9- sub- glúteos; 10- posterior dos braços (Tríceps).
Soluções para eliminar de vez a gordura localizada:

Dietoterapia: O primeiro passo é reeducar a alimentação, diminua a ingestão de frituras, embutidos, refrigerantes, doces e massas, prefira alimentos integrais, gorduras boas, carnes magras e sucos naturais! Dica: não fique horas sem comer, o organismo entende que precisa armazenar mais  gorduras, no caso de faltar energia nesse intervalo. Coma pequenas porções a cada 3 horas, isso aumenta o metabolismo.
Exercícios físicos: Já estamos cansados de saber, mas o exercício é fundamental para eliminar gordura, pois em esforço o corpo usa de suas reservas para gerar energia, o que significa queimar o excesso.
Elimine o stress: Durante uma crise de stress o cérebro libera uma substância chamada cortisol, o qual tem afinidade com um receptor localizado no adipócito (célula que armazena gordura), responsável por armazenar mais gordura!

Tratamentos estéticos:
Carboxiterapia: O gás injetado no tecido gorduroso, rompe as células de gordura, e essa gordura será eliminada pela urina. É indicado fazer no mínimo 2 e no máximo 3x na semana, o número de sessões total necessária vai depender da quantidade de gordura no local.
Ultra som: O ultrassom emite ondas sonoras que promovem vibrações mecânicas nos tecidos subcutâneos. Essas vibrações aumentam a circulação local e alteram a permeabilidade da membrana das células de gordura, favorecendo o extravasamento do seu conteúdo que será reabsorvido e eliminado pelo organismo. Também deve ser associado a outros tratamentos, sendo feito em dias intercalados.
Criolipólise: É um tratamento novo,processo é feito por um aparelho que faz sucção e congelamento da gordura localizada em uma temperatura aproximadamente 5 graus, o aparelho age superficialmente, sem cirurgias, ou contato direto com a gordura e ainda é possível mandar embora até 40% da gordura indesejada. É indicado 1 sessão a cada 45 dias, no mesmo local, totalizando no máximo 3. Seus resultados começam a aparecer após 15 dias, podendo chegar até 4 meses para o resultado final! Mas vale a pena esperar!!! Os resultados são fantásticos! Esse tratamento pode ser associado a drenagem linfática, ultra som ou carboxiterapia, sempre respeitando os intervalos e as orientações passadas pelo profissional!

Fonte: Blo da Lele - 28.02.13

terça-feira, 4 de junho de 2013

Hipertensão, diabetes, asma e até idade trazem riscos à gravidez

A saúde da mãe e do bebê fica comprometida se estes quadros não forem bem acompanhados

No dia 28 de maio é lembrado o Dia Nacional da Redução de Mortalidade Materna. De acordo com número da Organização das Nações Unidas (ONU) cerca de 287 mil mulheres morrem diariamente no mundo por problemas relacionados à gravidez. Durante os nove meses da gestação, mãe e feto são praticamente uma pessoa só. E se a mulher tiver algum problema de saúde, é muito provável que o bebê sinta as consequências tanto quanto ela, isso torna o período bem mais arriscado. "Consideramos uma gravidez de risco, quando temos um problema que poderá causar danos tanto para a mãe quanto para o feto, que ocorre, por exemplo, quando temos uma mulher com alguma doença grave", explica Augusto Bussab, ginecologista e especialista em fertilização.

Claro que doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou hipotireoidismo não podem ser curados, apenas tratados e também não pode impedir que mulheres realizem o sonho de ser mães. A solução, nesses casos, é um rigoroso acompanhamento pré-natal, que localizará logo de início qualquer problema, caso a futura mamãe não o saiba de antemão. "No pré-natal as medidas de pressão, peso e os exames de rotina, incluindo o ultrassom, geralmente sinalizam o risco", relata a ginecologista Arícia Giribela, ginecologista e obstetra, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp).

Por isso mesmo, relatar histórico de família é muito importante nessas ocasiões, já que muitas dessas doenças têm uma correlação com a genética. Vale contar tudo ao médico, inclusive os próprios maus hábitos. E não são apenas enfermidades que entram na lista de possíveis riscos para a gestação. Mas para saber o que esperar em cada caso, listamos quais as condições que podem causar complicações e como é feito o acompanhamento de cada uma delas.

Obesidade
O aumento de peso está intimamente relacionado a diversos riscos, como o do parto prematuro, entre outros problemas. "Uma gestante que sofre com sobrepeso ou obesidade terá maiores chances de desenvolver diabetes gestacional, por exemplo, e com isso todas as complicações decorrentes destes problemas", assinala Bussab. Se a gravidez for algo planejado, vale a pena perder alguns quilos para começar já com Índice de Massa Corporal (IMC) dentro do considerado saudável. Mas, caso a gestação tenha começado com um sobrepeso, ainda dá tempo. "O ideal é perder antes, mas o controle rigoroso durante a gestação pode ser feito sem prejuízo do feto", explica a especialista Arícia Giribela.

Hipertensão

A hipertensão pode aparecer durante a gravidez ou já ser uma característica da mãe desde antes. Em ambos os casos, pode trazer diversos riscos à gestante. "A pressão alta altera o fluxo sanguíneo da placenta para o feto causando inúmeros transtornos que podem culminar com sérias complicações como a diminuição do aporte de oxigênio para o feto", explica a ginecologista Arícia. Já no caso da mãe, o quadro pode desenvolver-se para a eclampsia, quando ocorrem convulsões na hora do parto. Por isso é muito importante que a grávida acompanhe sempre essa taxa com seu médico. Ela também pode e deve tomar cuidados, como restringir o sal e controlar o peso. Para as mulheres que já tomavam medicamentos para controlar a pressão, podem ter que fazer troca de medicamento para não prejudicar a criança, mas tudo isso será avaliado pelo médico.

Diabetes

O diabetes também pode aparecer durante a gravidez, quando é chamada de diabetes gestacional, ou já ser um quadro apresentado pela mãe. Em ambos os casos, estar sem acompanhamento médico é nocivo. "A alteração do metabolismo dos açúcares pode trazer malformações fetais importantes, inclusive cardíacas", alerta Arícia. Nesses casos, além do obstetra de confiança, um endocrinologista também acompanha de perto a gestação, para garantir que os níveis de glicose no sangue estejam adequados. Além disso, pode ser necessário o uso de insulina para controlar essas taxas, bem como uma dieta com restrição de açúcar.

Hipotireoidismo

Esse quadro se dá quando a tireoide produz menos hormônios do que necessário e é um quadro que afeta o corpo como um todo, já que a glândula regula o metabolismo. E durante a gravidez o bebê também pode ser prejudicado se o quadro não estiver controlado. "O quadro aumenta o risco de parto prematuro, e traz riscos ao desenvolvimento e à aprendizagem do bebê. Também pode causar descolamento placentário, que é quando a placenta se separa da parede interna do útero antes do nascimento, sendo um risco potencial para a vida tanto materna quanto fetal", considera o ginecologista Bussab. Aqui também é importante que um endocrinologista acompanhe a gestação, até porque será preciso uma maior periodicidade nos exames, afim de se fazer rapidamente qualquer alteração necessária na reposição hormonal, como assinala Arícia.

Cardiopatias

Mulheres com algum problema do coração, como arritmias cardíacas, também precisam de cuidados especiais durante o pré-natal, tanto que essas patologias são uma das maiores causas de morte durante a gestação. "As cardiopatias são perigosas em uma gestação, principalmente se esta gestante não estiver com seu problema controlado. Temos vários tipos de cardiopatias que são bem específicas e conforme o tipo, podemos ter até fetos de baixo peso", explica Bussab. Um dos problemas é que durante a gestação o coração recebe mais trabalho. Há, por exemplo, um aumento da frequência cardíaca a partir da sexta semana. Há casos em que um cardiologista deverá acompanhar de perto a gravidez junto com o obstetra. Pode acontecer também que um problema cardíaco apareça durante a gestação, por isso o médico e a futura mamãe devem ficar atentos a sintomas como palpitações.

Asma

A doença respiratória mais comum e que causa mais complicações é a asma, como explica Arícia. É comum que o quadro se agrave um pouco mais durante a gravidez, já que a elevação do útero comprime o diafragma, causando mais dificuldades para respirar. A menor entrega de ar ao bebê pode fazer que com ele nasça com baixo peso. Já a mãe pode ter complicações como rompimento prematuro da bolsa. "Mas dependerá do grau desta pneumopatologia, assim como no caso de outras", assinala o ginecologista Bussab. Por isso que o pneumologista da futura mamãe deve acompanhar a gestação com o obstetra. Outro fator importante é que a mãe não deixe de tomar seus medicamentos, não apenas para as crises, como também os anti-inflamatórios que previnem as exacerbações. Mas é sempre importante comunicar o ginecologista sobre os medicamentos que estão sendo usados para garantir que o bebê não sofrerá nenhum risco.

Doenças emocionais e mentais

Cada vez mais o número de pessoas com doenças emocionais e mentais aumenta. A depressão, por exemplo, está prevista para ser o quadro mais prevalente em 2030. E apesar de sempre cogitarmos apenas o tipo pós-parto, a mãe também pode ficar deprimida durante a gravidez, o que pode fazer com que ela abandone o pré-natal. Além disso, o tipo de medicação recomendado para esses quadros traz diversos efeitos colaterais, e isso deve ser pesado e observado durante a gestação. "Quando a gestante usa medicações especificas durante os primeiro trimestre, poderemos ter problemas no desenvolvimento fetal. Já se o uso for no final, os efeitos serão como os efeitos colaterais da medicação, e não trarão grandes problemas", avalia o ginecologista Bussab.

Fonte: Minha Vida - 28.05.13