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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Barriga "sarada" depende 80% da alimentação

Frequência, intensidade e perseverança nos exercícios também ajudam.

Enxugar a barriga e deixá-la chapada, com aspecto de “tanquinho”, é o objetivo de muita gente no verão. Mas alcançar essa meta exige frequência, intensidade e perseverança nos exercícios físicos.

A alimentação também tem um papel fundamental: Barriga boa depende 80% da dieta de cada um. E a dica do endocrinologista Alfredo Halpern é reduzir o consumo de frituras, gorduras, açúcar e álcool. Passar longe das tentações também ajuda.

Além de esteticamente feia, a gordura abdominal favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares. Apesar disso, há uma notícia boa: ela pode ser eliminada com a perda de peso, principalmente se a barriga for dura – daquelas de “chopp”. Nesse caso, os homens levam vantagem.

Ao trabalhar a musculatura do abdômen, a pessoa não elimina só a barriga: também melhora a sustentação da coluna e fortalece o assoalho pélvico, importante para prevenir e tratar a incontinência urinária.

Barriga dura, com gordura mais interna, é a mais fácil de perder

O papel dos abdominais nesse processo é de “chapar” a barriga e não de "tirar" a gordura que está na frente do músculo, como muitos acreditam.

O trabalho com bola é ótimo para quem está pensando em perder a barriga, porque ajuda a desempenhar funções específicas da musculatura e ativa regiões “adormecidas”. Mas para isso, procure orientação de um profissional de EF.

É possível perder a barriga se divertindo, seja na natação, na capoeira ou nas aulas aeróbias em geral.

Frequência, intensidade e perseverança

Só se proponha a fazer uma atividade física se tiver frequência. E é importante se programar para aquele compromisso por no mínimo 3 vezes por semana. Essa regularidade é fundamental para um bom resultado.

A intensidade do exercício é outro ponto de destaque. Treinos de pelo menos 30 minutos já têm a intensidade mínima para perder barriga. Além da duração, preste atenção no ritmo da sua atividade. No caso de uma caminhada rápida, não adianta apenas andar: o ideal é trotar e correr.

E esses dois itens só apresentarão resultados se a pessoa for perseverante. Os efeitos positivos do exercício não são imediatos nem caem do céu. Para você conseguir um bom desempenho e enxergar mudanças no corpo, é preciso esperar pelo menos dois meses. A barriga sarada vem com o tempo e, se quiser acelerar os resultados, aumente a frequência e a intensidade da malhação.

Fonte: programa bem estar 28.12.11

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dieta "desintoxicante" ajuda a amenizar efeito dos exageros de Natal

Excesso de comida e bebida pode causar dor de cabeça e de estômago.
Nutricionistas indicam frutas, hortaliças, água e mistura de chá com suco.

Para amenizar os efeitos dos exageros gastronômicos no Natal, nada melhor que uma dieta "desintoxicante", ou detox. Além de engordar, os dias de comilança e excesso de bebida podem causar dor de cabeça e de estômago, desconforto abdominal, gases e cansaço.

Uma boa dica para desinchar, se livrar do mal-estar e já se preparar para a festa de ano-novo é abusar das frutas, hortaliças, da água e dos suchás, uma mistura de sucos e chás que pode ajudar no funcionamento dos rins e do fígado e, assim, aumentar a eliminação de toxinas.

Segundo as nutricionistas Rosana Raele e Patrícia Bertolucci, o suchá é uma mescla ideal para quem não gosta de tomar chá puro, além de ser refrescante agora no verão. A versão com gengibre é um ótimo anti-inflamatório, antioxidante e ajuda na digestão. O verde, branco, de hortelã, erva-doce e capim-santo são outras boas opções.

Tanto o chá verde quanto o preto devem ser consumidos com moderação, pois são ricos em cafeína e dar causar insônia, agitação e irritabilidade. Além disso, cuidado com os chás "laxativos", como o de sene, pois podem irritar a mucosa intestinal e levar à desidratação por

Os suchás têm efeito diurético, ou seja, ajudam na desintoxicação do organismo e diminuem a retenção de líquidos. Os rins são os encarregados dessa limpeza, filtrando substâncias que não servem mais e eliminando-as pela urina. Alguns chás também auxiliam na digestão e no trânsito intestinal.

Eles contribuem, ainda, para o trabalho do fígado, que faz a remoção de compostos estranhos (xenobióticos), transformando toxinas lipossolúveis em hidrossolúveis, para que possam ser descartadas pela urina, fezes, respiração e suor.

As especialistas destacaram que esse processo de desintoxicação leva de três a quatro semanas e que, para curar a “ressaca” alimentar, não se deve fazer dietas radicais. Após os dias de fartura, é importante manter o consumo adequado de carboidratos, proteínas, verduras, frutas e gorduras.

Mais dicas de alimentação

Prefira as frutas, verduras e hortaliças orgânicas, sem agrotóxicos, para não sobrecarregar o organismo ainda mais de toxinas.

Quanto às gorduras, evite as saturadas (carnes, embutidos e laticínios como creme de leite), as trans (margarina, massas folhadas, biscoitos, sorvetes e bolos industrializados, e alimentos prontos e congelados) e as frituras.

O azeite é a melhor opção, por ser rico nos ácidos graxos ômega 6 e 9. O óleo de coco também é uma boa alternativa, pois tem propriedades antioxidantes e benéficas para o intestino. Ambos os óleos são rapidamente absorvidos e metabolizados.

Além disso, fuja dos alimentos industrializados ricos em corantes, conservantes e adoçantes artificiais, dos enlatados, dos molhos prontos e dos produtos em embalagens plásticas, que podem conter substâncias tóxicas como bisfenol A e ftalatos.

Outra sugestão é optar pelos carboidratos integrais ou naturais. É o caso de arroz, cereais, batata, mandioca, mandioquinha e inhame.
Também evite carnes vermelhas, que contêm gorduras saturadas, substâncias tóxicas – que acidificam o sangue e prejudicam o processo de desintoxicação – e levam mais tempo para ser digeridas.

Coma peixes, que apresentam ômega 3, gordura poli-insaturada relacionada a propriedades antiinflamatórias. Em relação aos ovos, prefira os caipiras.

Outros exemplos detox

- Açafrão - Tem um composto chamado curcumina, capaz de ativar o efeito nas enzimas antioxidantes.
- Alecrim: Contém flavonoides e ácidos fenólicos, que concentram grande atividade antioxidante e ajudam na proteção do fígado.
- Alho: Antibiótico natural, protege de infecções por fungos, vírus e bactérias. Os componentes alicina e ajoeno têm ação anti-inflamatória, auxiliando em problemas digestivos e do colo.
- Couve: Além de possuir uma alta capacidade antioxidante, é uma ótima fonte de cálcio. Sua composição nutricional favorece a fixação da substância nos ossos e potencializa o efeito diurético da dieta.
- Flavonoides: Protegem o fígado contra radicais livres e são encontrados especialmente em maçãs, cebolas, mirtilo, trigo-sarraceno, folhas verdes escuras (como couve) e frutas cítricas.
- Frutas vermelhas: São ricas em antioxidantes, como ácido elágico e antocianinas. Também são excelentes fontes de nutrientes, como cálcio, fósforo, potássio e vitaminas A e C.
- Gergelim: Rico em cálcio, tem ação antioxidante e anti-inflamatória.
- Semente de linhaça: Contém lítio, que atua no controle da ansiedade. É uma fonte importante de ômega 3, que tem ação anti-inflamatória.
- Vegetais crucíferos: couve-flor, couve-manteiga, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho, mostarda, nabo, agrião, rabanete e rúcula.

Como melhorar a ressaca

A famosa ressaca nada mais é do que uma leve intoxicação hepática, em que o fígado ficou fragilizado após trabalhar demais para metabolizar toda a quantidade de álcool ingerida.

Para melhorar, é preciso deixar o fígado descansar e hidratar o organismo na tentativa de eliminar as toxinas mais rapidamente. Algumas dicas são:
- Tome muita água, água-de-coco e bebidas isotônicas para repor os sais minerais
- Evite o jejum e faça refeições leves
- Ingira produtos integrais (massas, arroz, biscoitos e pães)
- Consuma frutas ou sucos naturais e legumes cozidos
- Aposte nas proteínas (queijo branco, fresco ou ricota) e produtos derivados da soja
- Evite leite de vaca, carnes vermelhas, frituras e gorduras (como manteiga e margarina)

Fonte: programa Bem Estar - 26.12.11

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Não deixe o tempo esquentar

Saiba o que acontece ao corpo quando o calor está a mil

Cérebro: quando está um calorão, o cérebro, mais especificamente o hipotálamo, dispara uma série de comandos, como a transpiração, para que a temperatura interna se mantenha em torno de 36ºC.

Coração: já o coração bombeia mais sangue para a superfície do corpo, para que o calor seja liberado por ali. A pressão cai e a pele fica corada.

Rins: no verão, os rins trabalham menos, evitando que mais água e sais minerais, já perdidos por meio da transpiração, vão embora.

Estômago: não à toa são poucas as pessoas que conseguem comer algo pesado nessa época do ano. A circulação fica dirigida para a superfície do corpo e não para a barriga, fazendo com que a digestão, que exige um volume maior de sangue, fique mais lenta.

Fonte: terra saúde - 07.12.11

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sete dicas para fazer o treino render mais

Muitas vezes você treina por meses a fio, mas o fortalecimento e o ganho de massa muscular ou os resultados da perda de peso demoram a aparecer.

Muitas vezes, o que está faltando é um pequeno ajuste na sua série de exercícios ou nos seus hábitos da vida, em geral, como o cardápio escolhido por você. Segue algumas dicas do que você deve fazer para obter resultados mais rápidos e duradouros. Confira logo abaixo e tente incorporar essas práticas.

Cuide da alimentação
A alimentação é muito importante para aumentar os resultados esperados. A alimentação é um forte aliado no treino, seja para perder peso, ganhar força ou aumentar a massa muscular. O acompanhamento com nutricionista é ideal, pois melhora muito os resultados. Quando há esse acompanhamento, a resposta ao treino, que demoraria um ano, pode aparecer em dois meses, por exemplo.
Além disso, é extremamente prejudicial treinar em jejum. Alimentar-se adequadamente ajuda a render mais e a manter uma intensidade adequada durante o treino. Mas é importante também não comer exageradamente. São indicados carboidratos de baixo índice glicêmico antes do treino, isto é, com pouco açúcar. Além de evitar uma hipoglicemia, estes alimentos permitem um melhor desempenho na primeira uma hora e meia de treino. Depois do treino, o recomendado é consumir proteínas e carboidratos para repor as energias.

Hidratar é preciso
A hidratação é imprescindível. Cerca de 70 a 75% da nossa musculatura é composta de água. Então, não adianta fazer tudo certo e não beber água antes, durante e depois do treino. A ingestão de água deve ser feita diversas vezes e em pequenas quantidades. Tomar muita água de uma vez só pode prejudicar o treino.

Ganhe tempo
O ideal para quem tem uma rotina agitada: procure atribuir diferentes funções ao treino. O ideal é conciliar exercícios de fortalecimento com exercícios aeróbios, os grandes responsáveis pela perda de peso.
Experimente mesclar a musculação com a corrida, ou fazer treino em bi-set (realização de dois exercícios consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular ou não). Mas a recomendação é alternar os grupos musculares, intercalando as séries com dois minutos na esteira. Dessa forma, a frequência cardíaca é mantida elevada durante todo treino, o que faz com que o treino tenha uma prioridade aeróbia, aumentando o gasto calórico e metabolização das gorduras de reserva. Se optar por fazer um treino de musculação tradicional, procura correr após a musculação, pois assim a metabolização de gordura será aumentada.

Não deixe seu treino acomodar
Deve ocorrer a mudança rápida da intensidade do treino para não cair na monotonia. Isto é, a cada duas semanas, deve ser aumentado ou diminuir o número de repetições. Se na primeira semana de treino você faz quatro séries de seis, na segunda o número de repetições pode ser de nove, e na terceira de doze. Só depois a carga deve ser aumentada, pois as repetições levam ao aprendizado correto de como fazer o movimento, evitando que haja lesões ao colocar mais carga.

Faça exercícios que você gosta
É importante fazer exercícios conforme a sua preferência, assim você mantém com mais facilidade a regularidade do treino. Quanto mais variado melhor, mas não deixe de fazer o tipo de exercício que você gosta. Caso haja algum exercício que te desagrade ou que e te deixe constrangido, converse com o seu professor para substituí-lo por outro que tenha o mesmo objetivo.

Mude o estilo de vida
As pessoas que seguem hábitos saudáveis costumam sentir os resultados mais rápido. Procure dormir melhor e ter uma alimentação mais saudável, além de praticar exercícios. As metas devem ser graduais, porém reais. Se você bebe bebida alcoólica três vezes por semana, passe a beber em apenas um dia, aos finais de semana, por exemplo. Mesmo com as mudanças graduais, os resultados serão alcançados.

Não perca o foco
Muitos alunos começam o treino com um objetivo muito forte, como perder peso, ganhar músculos ou ganhar fôlego, mas com o decorrer deste processo perdem o foco por não ter o hábito do exercício ou não ter paciência para esperar os resultados. Por isso, a determinação é um ponto importantíssimo para quem treina. Quem se deixa levar pela preguiça ou fica desmotivado costuma espaçar os treinos, passam a ir à academia apenas uma ou duas vezes por semana. Isso atrapalha ainda mais os resultados. É importante treinar pelo menos três vezes por semana. Mas essa frequência deve ser pré-definida por aluno e professor em conjunto.

Aumente a carga!
Para ter bons resultados é importante uma avaliação individual para determinar a intensidade da atividade física. É fundamental aumentar a carga, mesmo que você sinta o esforço. A dor deve ser tolerável, saudável. A dor é um dos parâmetros para avaliar o fortalecimento. Mas vale relembrar que o aluno nunca deve aumentar sua carga por conta própria. Procure sempre orientação do professor ou personal trainer. E ainda, a dor tem que ser muscular, e não articular, e durar entre 48 e 72 horas aproximadamente. Uma dica é alternar os grupos musculares. Se na segunda-feira você treinar o peitoral, na terça-feira exercite braços ou pernas, por exemplo. Assim, você dá tempo para o músculo descansar.

Fonte: portal minha vida - 21.12.11

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Atividade Física depois das 22h. Faz mal?

Antes de treinar à noite, é preciso avaliar se isso não vai atrapalhar o sono e a alimentação

Essa dúvida é bastante comum, principalmente nas grandes metrópoles, onde o tempo para as pessoas se dedicarem aos cuidados com a saúde é bastante escasso. Assim, quando se fala em busca do bem-estar, cada vez mais a atividade física fica em último plano. Já aqueles que conseguem enxergar os benefícios dos exercícios muitas vezes precisam encarar a sessão de treino em horários alternativos, como após às 22h.

Faz mal? Não. Porém, o aluno que escolhe esse momento para se exercitar precisa passar por uma avaliação de todos os seus hábitos de vida, especialmente aqueles relacionados a uma famosa tríade: sono, alimentação e sessões de treinamento (e os elementos não estão nessa ordem à toa).

Pensando em quem deseja treinar tarde da noite, primeiramente é preciso analisar o descanso. Afinal, ao iniciar um treino depois das 22h, entende-se que esse só terminará por volta das 23h.

Após esse período ainda é preciso esperar de duas a três horas para ocorrer uma redução nos níveis de adrenalina e noradrenalina, hormônios liberados durante o treino e que deixam os indivíduos em estado de alerta. Ou seja: só depois disso tudo é possível relaxar e “pegar no sono”. Aí vem o dilema: a que horas esse aluno vai acordar?

Há estudos comprovando que as pessoas devem dormir, em média, oito horas por dia. É claro que há aqueles que se sentem bem com cinco horas de sono, enquanto outros precisam de nove horas. Independente disso, se o aluno não consegue descansar o suficiente, deve procurar uma forma de repor esse tempo. Pode tentar dar um cochilo após o almoço (conhecido como sesta), dormir até mais tarde ou até mesmo em outros horários. Isso porque se o sono não estiver em dia, certamente a tríade ficará desestabilizada. Dessa forma, mesmo que se tenha uma dieta equilibrada e uma excelente sessão de treino, os benefícios das atividades não serão satisfatórios.

Por falar em alimentação, vale ressaltar que após o encerramento do treino é preciso realizar uma refeição completa para repor os nutrientes utilizados na atividade física (leia-se: carboidrato, proteína e gordura). As porções, é claro, dependem do planejamento nutricional de cada aluno, mas não devem ser exageradas, já que a digestão ocorrerá nas duas horas que antecedem o sono.

Uma dica para não encher o prato é fazer uma refeição leve no momento pré-treino. Se levar em consideração a harmonia desses fatores (sono, alimentação e sessão de treino), os resultados da malhação serão alcançados, independente do horário em que ela aconteça.

Fonte: portal da EF - 19.12.11

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mulheres buscam definição dos braços!


Com a chegada das altas temperaturas é hora de expor braços em regatas e tops, que entram com força no vestuário feminino no Verão. Mas os membros superiores nem sempre são o forte das mulheres que, muitas vezes, priorizam pernas e glúteos nos treinos. Investir em exercícios específicos para os membros superiores pode proporcionar braços definidos e boa postura.

Ter músculos torneados se tornou moda entre as atrizes americanas, como Cameron Diaz e Renée Zellweger. Mas braços definidos não são sinônimo de masculinizados, já que depende do estímulo.

De maneira geral, as mulheres não gostam de treinar braços com medo de ficarem muito fortes e ganharem volume. Isso é um mito, porque o braço masculinizado envolve treinar com cargas excessivas, alimentação especial e muita dedicação.

Para definir membros superiores deve-se trabalhar dois grandes grupos: o dorso, que envolve as costas, e o peitoral. Estimulando os dois, a pessoa trabalha como um todo e consegue equilíbrio, muito importante tanto para a estética, quanto para a postura. Assim terá um dorso bem definido e costas delineadas! Imagina aquela blusa com as costas de fora e você arrasando!

Para acenar o 'tchauzinho' sem medo

O tríceps, tão conhecido entre as mulheres como o músculo do "tchauzinho", é considerado um músculo inativo, que não é trabalhado nas atividades cotidianas.

É a primeira musculatura a perder o tônus e sujeito a aparecer flacidez. Na mulher, de maneira geral, é também o músculo que mais demora a apresentar resultados. Sempre devemos dedicar mais tempo a ele nos treinos!
Infelizmente existe um déficit de estímulo nesse músculo, mesmo em muitas mulheres com pernas bem torneadadas. Fisiologicamente, com o decorrer dos anos, há um aumento do acúmulo de gordura no tríceps.

Exercícios combinados à alimentação

Além dos exercícios específicos para bíceps, tríceps, ombros e costas, conjunto que permite conseguir um equilíbrio e uma postura adequada, a alimentação balanceada é essencial para reduzir o percentual de gordura nos braços, que deve ser em torno de 10%. Se o nível de gordura no local for grande, primeiro será necessário eliminá-lo. Ressalto que mesmo mulheres de braços finos podem ter gordura nessa região. Elas têm flacidez e o foco do treinamento será tônus muscular e definição. Neste caso, se o treino for levado a sério, com uma frequência de duas a três vezes por semana, os resultados começam a aparecer entre oito e doze semanas.

Procure optar pelos exercícios funcionais, pois eles trabalham o corpo todo, além dos músculos superiores, também se trabalha o equilíbrio e o desenvolvimento da musculatura abdominal.

Fonte: Jornal A Cidade 26/10/2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Quer chegar aos 100 anos?


Saiba quais hábitos adotar para chegar até os cem anos de idade

População idosa cresce no país, e centenários já são quase 24 mil.
Expectativa de vida do brasileiro ainda é baixa em relação a outros países.

Nos últimos 20 anos, a população idosa no país saltou de 4,8% para 7,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 190 milhões de brasileiros, 14 milhões têm 65 anos ou mais.

Se forem considerados os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica como “terceira idade” indivíduos a partir dos 60 anos, os idosos já somam 11% da população brasileira. E a faixa etária que mais cresce é a acima dos 80 anos: de 2000 para 2010, houve um aumento de 60%.

Nesse grupo, há quase 24 mil centenários. A maioria se concentra na Bahia (3.525), seguida por São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597). Apesar disso, a expectativa de vida média do brasileiro – 73,5 anos – ainda é baixa se comparada com outros países. Os espanhóis, por exemplo, vivem 83 anos.


Envelhecimento vale este (Foto: Arte/G1)

O desequilíbrio no Brasil entre homens e mulheres (72 anos para eles e 79 para elas, contra uma diferença de até cinco anos nos países desenvolvidos) se deve à quantidade de mortes violentas provocadas por crimes ou acidentes. A cada dez mortes violentas, nove são de homens jovens, entre 18 e 25 anos.

Segundo o gerontólogo Alexandre Kalache e o endocrinologista Alfredo Halpern, é possível viver mais e melhor – e superar a expectativa média atual. Kalache destacou que 80% da nossa vida depende do estilo e dos hábitos que mantemos, contra apenas 20% da genética.


Para ter longevidade com saúde, é recomendado consumir mais alimentos integrais, fazer check-ups regulares (monitorar a pressão, o colesterol, a glicose e outras taxas no sangue), reduzir o sal, o açúcar e a gordura, e praticar exercícios regularmente.

Dicas para viver mais e melhor


1 – Tenha uma alimentação balanceada
Açúcar, farinha e arroz refinados, álcool (sobretudo o destilado, como cachaça, rum e uísque), sal e gordura fazem parte preponderante do prato do brasileiro. Nenhum desses alimentos deve ser proibido, mas o ideal é consumi-los com equilíbrio.


O sal está diretamente associado à hipertensão e, em excesso, pode desregular a pressão e aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Já o açúcar é fonte direta de energia e calorias. Quando consumido em exagero, porém, transforma-se em gordura e é acumulado pelo corpo, prejudicando o equilíbrio do metabolismo. A ingestão de açúcar demais é a principal causa de diabetes tipo 2, desenvolvida geralmente na fase adulta.


Além disso, o preparo de frituras e gorduras está diretamente relacionado com problemas cardiovasculares e diversos tipos de câncer. A gordura também aumenta o mau colesterol (LDL), que pode entupir as artérias.
O maior problema, de acordo com os médicos, é o prato sem cores. Por isso, a orientação é incluir na dieta alimentos verde-escuros (brócolis e couve-manteiga) – que são ricos em betacaroteno, substância que dá origem à vitamina A –, e vermelhos (uva, morango, cereja e açaí) – que têm antioxidantes capazes de eliminar os radicais livres.
Acrescente também beterraba, pimentões, banana, jabuticaba, abóbora e manga. Quanto mais cores, melhor.


As sementes oleaginosas (nozes, amêndoas e castanhas) também são ricas em nutrientes e ajudam a prevenir problemas cardiovasculares. Peixes de carne mais escura (salmão e sardinha), por sua vez, são ricos em ômega 3, importante para o equilíbrio das gorduras no sangue.
Outro elemento que deve ser introduzido na dieta é o azeite de oliva, que, quando usado em temperatura ambiente e doses moderadas, diminui o colesterol ruim e aumenta a gordura boa na circulação sanguínea.

2 – Perdoe e saiba lidar com o estresse e a ansiedade
O bom humor é essencial para viver com qualidade. Guardar rancor interfere diretamente na saúde, e, segundo estudos, situações de angústia podem mexer com as células. O estresse, a ansiedade e a raiva acumulada são capazes de levar à hipertensão, a problemas cardiovasculares, e prejudicar principalmente o sistema de defesa.
O estresse também contribui para a produção de radicais livres, que são como uma ferrugem nas veias e artérias e nos deixam mais suscetíveis a doenças.

3 – Meça a pressão sempre
Uma das bases do envelhecimento saudável é prevenir e tratar precocemente as doenças crônicas. Para isso, é importante saber como anda a sua saúde, o seu corpo, e se há algum sinal de perigo.
A indicação é um exame básico, tanto para homens quanto para mulheres, uma vez por ano a partir dos 50 anos. Nessa checagem, é preciso que você faça:
- Medição de pressão (para evitar a hipertensão)
- Medição do açúcar no sangue (para prevenir diabetes)
- Medição de colesterol (contra problemas cardiovasculares)
- Exames para câncer (mamografia, papanicolaou, toque retal, etc)
Além disso, é fundamental que você respeite a cartela de vacinação e fique atento principalmente às vacinas oferecidas à terceira idade, quando o sistema imunológico está mais fraco.

4 – Pratique exercícios regularmente
A atividade física frequente é uma condição para envelhecer bem. Uma boa medida é praticá-la 5 vezes por semana, por pelo menos meia hora.
A cada ano, perdemos cerca de 1% a 2% do nosso tônus muscular. Além de enfraquecerem, os músculos também se encurtam, e as atividades do dia a dia passam a ser mais trabalhosas. Nossa capacidade cardiovascular também diminui se estivermos em uma condição sedentária.
A dica dos médicos é estimular a capacidade cardiovascular com exercícios aeróbicos (que fazem suar) e fortalecer os músculos com musculação.

5 – Esteja no peso ideal
Engordar é aumentar as chances de desenvolver uma série de doenças crônicas. Ao chegar ao peso ideal, é fundamental que você o estabilize.
O ganho de peso está diretamente relacionado ao aumento da circunferência abdominal e, consequentemente, a uma maior resistência periférica à insulina, condição que prejudica o funcionamento do pâncreas e o controle de fabricação de energia.

Engordar também contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pois o acúmulo de massa gorda aumenta a quantidade de colesterol ruim (LDL) no sangue. E a sobrecarga que a gordura impõe às articulações leva a problemas como artrose, que não mata, mas incapacita e reduz a qualidade de vida.

Fonte: Programa Bem Estar - 07.12.11



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Saiba treinar em academias de condomínios

Evitar fazer atividades físicas sozinho e usar roupas adequadas é essencial

As academias dentro dos condomínios não param de crescer. Atualmente, cerca de 90% dos novos empreendimentos deverão contar com uma academia de ginástica. Até mesmo os prédios mais antigos estão conseguindo se adaptar para ter esse espaço de bem-estar. No entanto, será que todas as pessoas estão preparadas para usar estes espaços?

A preocupação com as academias em condomínios se deve ao fato de nestes locais existir um público heterogêneo, como adolescentes, adultos, pessoas na terceira idade ou mesmo com algum problema de saúde ou restrição médica. Além disso, no geral, os condomínios não possuem programa ou professor de educação física para dar a orientação necessária que envolve avaliação, prescrição e acompanhamento das atividades.

Essa tendência das academias em condomínios é alimentada pelas dificuldades ligadas à falta de tempo das pessoas em se dirigir a uma academia convencional - em geral, as pessoas que não gostam de academia, não têm tempo ou colega com quem deixar os filhos. O único obstáculo que não dá para alterar é a "preguiça".

Para quem não tem um personal trainer exclusivo, a disciplina exige muito mais comprometimento do atleta. Geralmente, essas academias em condomínios contam com esteiras, bicicletas, elípticos, estações de musculação, pesos livres e outros acessórios, como bancos, anilhas, barras, bolas, etc. Existem algumas que são compatíveis com uma academia convencional, mas a maioria tem uma estrutura menor, o que não é impeditivo para a realização de um bom trabalho que proporciona os resultados esperados.

Todavia, para quem pretende começar a usar a academia dentro do seu condomínio, alguns cuidados básicos devem ser tomados.

1. Faça um bom check up médico
O aval de um especialista é indispensável. Naturalmente, não pode ser um simples exame de rotina, mas, sim, um laudo detalhado com eletrocardiograma, testes de esforço, nos quais serão observadas as alterações do coração e da pressão arterial de repouso, esforço e recuperação.

2. Use trajes adequados
Uma roupa inadequada pode limitar movimentos e causar acidentes. Por isso, não deixe de usar tênis e vestuário elástico.

3. Não se empolgue demais
A atividade física tem um caráter muito subjetivo. É bem comum as pessoas terem uma percepção de intensidade, mas o corpo responder de outra maneira. Isso acontece quando fazemos exercícios achando que a carga está muito leve e aumentamos o peso. Uma semana depois as dores no corpo evidenciam o erro. Por isso, para manter a segurança vá devagar e respeite seus limites.

4. Saiba usar a esteira
Toda esteira tem um dispositivo de segurança que deve ser fixado na camiseta do usuário. Se essa pessoa se afastar muito da zona de segurança o dispositivo será acionado e a esteira irá parar de funcionar automaticamente.

5. Evite treinar sozinho
Ao contrário de uma academia normal, que sempre tem gente, a do condomínio, às vezes, pode não ter. Por isso, por segurança procure treinar em horários que tenha pelo menos mais uma pessoa.

6. Se nunca treinou
Em casos de pessoas que nunca praticaram atividades físicas, não é recomendado se aventurar antes de consultar um personal trainer.

7. Hidratação
Observe se na academia há ou não bebedouro. Caso não haja, leve uma garrafa com água e se hidrate antes, durante e depois da atividade.

Fonte: Portal Minha Vida 7/12/2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Células de gordura podem murchar, mas o número delas se mantém

Pessoa que já foi gorda tem que cuidar do peso para o resto da vida.

Muitas pessoas acham que os gordinhos são assim porque querem, e atribuem o excesso de peso a preguiça, falta de vergonha ou desleixo.

O fato é que a obesidade é uma doença, e esse número vem crescendo no mundo todo. No Brasil, 15% da população já é considerada obesa, segundo os dados oficiais mais recentes.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, quando um indivíduo engorda, produz uma quantidade maior de células gordurosas. Ao emagrecer, essas células de gordura murcham, mas não desaparecem – a quantidade se mantém a mesma.

Portanto, alguém que já pesou 100 kg e hoje está com 60 kg jamais será igual a uma pessoa de 60 kg que nunca ganhou peso.

A que já foi obesa guarda no corpo as células de gordura que um dia foram inchadas, além de sofrer mudanças na expressão de genes que favorecem a obesidade, como os que estocam energia. É por essa razão que o metabolismo fica mais lento.

Quanto mais tempo o indivíduo mantiver um peso alto, mais células gordurosas vai produzir e por mais tempo o corpo vai guardar a informação desse peso na “memória”.

De acordo com uma pesquisa feita no Brasil em 2010, sete em cada dez empresários têm algum tipo de restrição para contratar pessoas acima do peso. E essa é uma constatação que quem está na fila do emprego percebe.

E o excesso de peso chama a atenção, não interessa quem é a pessoa, se tem fama ou não.
A atriz Fabiana Karla, a Dilmaquinista do Zorra Total, e o ator Leandro Hassum, que também trabalha no humorístico da Globo, já sofreram com pré-julgamentos sobre sua condição de saúde e limitações físicas.

Leandro conta que, apesar dos quilos a mais, não descuida da aparência nem do bom gosto. E dá dicas para as mulheres mais cheinhas: cuidar do cabelo, das unhas, da pele, da higiene e do visual em geral.

Veja abaixo o resultado da nossa enquete:

Em qual situação você sofreu preconceito por ser gordinho?

No trabalho - 5%
Amigos - 22%
Com meu(minha) parceiro(a) - 7%
Família - 33%
Loja de roupas - 25%

Outros 4% responderam que já foram discriminados em festas e eventos públicos, e mais 4% sofreram o problema no transporte público.

Halpern destacou que uma pessoa acima do peso não está exatamente com problemas de saúde. A própria Fabiana Karla, que passou recentemente por uma cirurgia experimental, tem os exames normais.

Existem obesos metabolicamente normais, que, por algum motivo, não desenvolvem hipertensão ou colesterol alto. Mas isso, segundo Halpern, acontece em um em cada quatro casos e não significa que esses pacientes não precisam emagrecer.

Apesar das exceções, indivíduos com alto índice de gordura corporal apresentam mais risco de doenças cardiovasculares e diabete. Isso porque o excesso de gordura aumenta a resistência do corpo a insulina, o que leva ao aumento de açúcar, além de elevar o nível de triglicerídeos e colesterol.

Muitos obesos sofrem preconceito na hora de buscar um trabalho formal. Vanessa Santana, que está desempregada, foi até uma central de empregos para procurar uma oportunidade. Ela acredita que, se fosse mais magra, já teria conseguido uma vaga.

Forças engordativas
Enquanto uma pessoa magra, com metabolismo normal, fabrica gordura em um determinado ritmo, um gordinho produz mais gordura em menos tempo. Além disso, enquanto um magro desfaz gordura mais rápido, um gordinho leva mais tempo.

Existem basicamente quatro forças engordativas, que levam a pessoa a:
- Comer mais
- Gastar menos
- Fazer mais gordura
- Desfazer gordura com dificuldade

Síndrome metabólica
É um conjunto de alterações que incluem o aumento do risco cardiovascular e estão associadas ao acúmulo de gordura na região abdominal.

Tem como base a resistência à ação da insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais desse hormônio. Além disso, faz aumentar a glicemia, a pressão arterial, os triglicerídeos e o colesterol ruim (LDL).

Fonte: programa bem estar - 08.12.11

sábado, 3 de dezembro de 2011

Quais são os exercícios mais adequados para quem tem problema na tireoide?

O ideal é intercalar exercícios de impacto – como caminhada ou corrida – com os sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica.

Quem tem problemas na tireoide pode engordar? Sim. A tireoide é uma glândula que rege a hipófise, responsável por secretar hormônios para todo o organismo. Um deles é o TSH, que estimula a tireoide a produzir T3 e T4. Quando ela fabrica esses hormônios em quantidade insuficiente, ocorre o hipotireoidismo, que deixa o corpo mais lento. Nesse caso, o cansaço piora, os músculos ficam mais sensíveis e o metabolismo desacelera. Por isso, quem tem esse problema sofre para perder peso ou pode até engordar.

Como resolver o problema? O primeiro passo é procurar um médico. Ele prescreverá o tratamento mais adequado, que pode ou não ser com medicamentos. A prática de exercícios físicos também pode estimular a tireoide. No caso das sedentárias, é importante fazer primeiro uma avaliação física (incluindo um teste cardíaco). Se tudo estiver ok, então é hora iniciar seu treino.

“Exercícios Aeróbicos são de extrema importância para ajudar no controle hormonal! O ideal é intercalar exercícios de impacto – como caminhada ou corrida – com os sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica. Assim é possível prevenir dores em articulações como joelho, quadril e tornozelo e também na coluna”, explica Danilo Cezar de Souza, especialista em Exercício Físico Aplicado na Clínica Médica da Unifesp e professor da academia Movement, em São Paulo.

Também é importante praticar musculação. O aumento da massa muscular pode acelerar o metabolismo do organismo e, com isso, a queima calórica. Aos poucos, é possível aumentar a a duração e a intensidade tantos dos exercícios de força como os aeróbios. Mas, para isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional de educação física. Mais um detalhe importante! “O ideal é sempre treinar com um frequencímetro para monitorar os batimentos cardíacos. Dessa forma, fica mais fácil descobrir a intensidade ótima do exercício, evitando um descontrole hormonal”, aconselha Danilo.

Fonte: portal da EF - 02.12.11