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sábado, 22 de setembro de 2012

Alimentos anti-inflamatórios para o alívio da dor

 
Febres, dores, inchaços, mal-estar. Todos esses sintomas desagradáveis podem ser consequências diretas de um processo de inflamação, ou seja, uma resposta do organismo que ocorre tanto para cicatrizar um ferimento, como para proteger contra uma infecção. O processo inflamatório serve como barreira para evitar que os micro-organismos penetrem nas mucosas e feridas, de tal forma a comprometer a saúde.
 
 
No entanto, a situação começa a mudar de figura quando o processo inflamatório, ao invés de funcionar como uma resposta a um agente externo mal-intencionado, começa a se instalar no organismo de forma crônica. E muitas vezes, o gatilho para esse processo é acionado pelos alimentos que consumimos no dia a dia, já que determinadas substâncias neles contidas, como as gorduras saturadas, gorduras trans, açúcares refinados, etc., podem ser extremamente irritantes ao organismo. Nesse caso, o corpo dará o sinal ao sistema imunológico de que é preciso atuar contra elas, eliminando-as.
 
Na inflamação crônica, há a ativação por longo prazo do sistema de defesa, promovendo alterações hormonais na mobilização das gorduras e estresse oxidativo, processo relacionado ao envelhecimento precoce, entre outros danos. Essa inflamação tem sido apontada como fator preponderante para o desenvolvimento de diversas doenças, como Alzheimer, diabetes, doenças cardiovasculares, artrite, câncer e até mesmo a obesidade.
 
 
A boa notícia é que alguns alimentos podem modular a resposta inflamatória, prevenindo e inibindo este processo, fortalecendo o sistema imunológico e o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo. Veja quais são eles:
 
 
- Algas marinhas wakame, kombu, hiziki: contém polissacarídeos carboidratos complexos que ajudam a varrer os radicais livres do organismo - importantes na mediação do processo inflamatório e na patologia de diversas doenças.
 
 
- Óleo de abacate: possui inúmeros compostos que trabalham em conjunto no combate à inflamação. Isto inclui os carotenóides, fitosteróis, ácidos graxos ômega-3 e ômega-9 e a vitamina E.
 
 
Dica da Nutricionista: o óleo de abacate é mais estável a altas temperaturas do que outros óleos vegetais. Sendo assim, pode ser utilizado em preparações quentes, como refogados, sem alterar sua estrutura química.
 
 
- Chia, linhaça, óleo de peixe: ricos em ômega-3, ácido graxo que diminui significativamente a produção e efetividade de prostaglandinas substâncias naturais similares a hormônios, que podem acentuar a inflamação.
 
 
- Oleaginosas nozes, amêndoas, castanhas: são ricas em arginina, que aumenta a produção de oxido nítrico e estimula a dilatação dos vasos, melhorando a circulação. Fontes de gorduras mono e poli-insaturadas, que atuam na redução do colesterol, triglicerídeos e da pressão arterial. E, ainda, contém boas doses de magnésio, mineral com elevado potencial anti-inflamatório.
 
 
- Cúrcuma: fonte de curcumina, um antioxidante importante na modulação da inflamação. Além disso, aumenta a produção de adiponectina - hormônio relacionado à oxidação das gorduras.
 
Dica da Nutricionista: adicionar a cúrcuma no final das preparações, para que sejam preservados os seus benefícios! Arroz integral, molho de tomate e legumes ao vapor combinam bem com este condimento!
 
- Açaí, cranberry, goji berries, uva escura: são ricas em flavonóides como as antocianinas, que neutralizam a ação dos radicais livres, moléculas responsáveis por danos ao nosso organismo. Pesquisas têm mostrado que as antocianinas inibem a enzima ciclooxigenase impedindo a síntese de prostaglandinas de modo mais eficiente do que alguns medicamentos anti-inflamatórios. Melhor ainda: sem os efeitos colaterais indesejáveis!
 
- Azeite de Oliva Extravirgem: um estudo recente identificou no azeite, um agente natural anti-inflamatório, batizado pelos pesquisadores de oleocanthal, que atua inibindo a atividade da enzima ciclooxigenase, sendo um potente anti-inflamatório. Também é fonte de compostos fenólicos, que além da função anti-inflamatória, possuem atividade antioxidante.
 
Dica da Nutricionista: substitua a manteiga convencional pela manteiga de azeite com ervas. Basta colocar azeite extra-virgem com as ervas de sua preferência em uma vasilha e levá-la à geladeira, até solidificar.
 
 
Boas opções de ervas são: manjericão, alecrim e orégano. Variá-las a cada preparação deixa a manteiga com um sabor diferente e delicioso!
 
 
- Gengibre: possui em sua composição o gingerol, substância com elevado poder analgésico, antipirético e bactericida. E, ainda, contém selênio - mineral com excelente ação anti-inflamatória.
 
- Alho: fonte de aliina e alicina, substâncias de potente ação antioxidante, que estimulam a resposta imunológica e atuam no combate a infecções e inflamações.
Dica da Nutricionista: para aproveitar as suas propriedades benéficas deve-se picar e macerar o alho e esperar por cerca de 10 minutos para a sua utilização tempo necessário para as enzimas presentes no próprio vegetal agirem. Consumi-lo preferencialmente cru, ou no final das preparações.
 
Vale destacar que neste contexto, alguns estudos vêm demonstrando bons resultados na adoção de uma dieta sem glúten. Isso porque há uma ativação do sistema imunológico, quando o corpo não digere bem essa proteína. Nessas condições, ela acaba sendo identificada como um corpo estranho pelo organismo. Porém, nos dias atuais, a oferta de produtos sem glúten é grande. É possível encontrar pães, biscoitos, torradas, bolos, macarrão, massa de pizza, barras de cereais, farinhas, entre outros, que podem substituir as versões tradicionais, com glúten, sem prejuízos à dieta e à saúde!

Fonte:Área de treino 19/9/2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Abdominais isométricos são mais eficazes para chapar a barriga que os tradicionais


Quem tem o sonho de ter uma ''barriga de tanquinho'' sempre está em busca de quais são os melhores alimentos e treinos abdominais para alcançar a meta. No entanto, não são todos que arriscam abandonar os abdominais tradicionais, aqueles feitos por meio de flexões da coluna, para apostar nos isométricos, que são considerados mais eficientes. Existe uma resistência cultural de trocar do exercício tradicional para o isométrico, mas há diversos estudos que afirmam que ele deixa a musculatura do core, que consiste nos músculos abdominais e da lombar, mais firme. 
Os exercícios tradicionais para o abdome não trabalham a musculatura do core de uma maneira completa. Esses músculos são essenciais para o corpo e o controle da região lombar, contribuindo para estabilizar a coluna.
Além disso, estudos publicados em revistas internacionais afirmam que os exercícios tradicionais potencializam as lesões na coluna. Algumas pesquisas afirmam que a coluna não foi feita para ser flexionada várias vezes seguidas. As vértebras têm uma 'vida útil' e o excesso de exercícios desse tipo contribui para deixar a coluna sobrecarregada. Dor lombar crônica e hérnia de disco são alguns dos riscos dos abdominais com flexão de coluna.
Já os isométricos, por sua vez, não oferecem nenhum risco de lesão e podem até aliviar dores lombares. A contração lombar não é contra indicada e fortalece alguns músculos do abdome responsáveis pela dor lombar. Ao fortalecer a musculatura, há uma melhoria na função deste músculo.
No entanto, os abominais isométricos exigem um pouco mais de condicionamento físico. Recomenda-se começar pelos exercícios mais fáceis, como a prancha, para depois acrescentar sobrecarga e até instabilidade nos exercícios. Alguns exercícios isométricos têm alguns malabarismos, portanto o ideal é começar pelo mais fácil, como a prancha, e depois progredir para a isometria na fitball, por exemplo.
Ainda que os abdominais tradicionais continuem sendo o favorito, recomenda-se complementar o treino com os isométricos.
 
Procure sempre a orientação de um Profissional de Educação Física para fazer o seu treino pois você terá mais segurança e mais eficiência!

Fonte:Uol 19/9/2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Você sabe o que é TRX??


“Efetivo, desafiador e divertido”, são os três adjetivos citados por Randy Hetrick quando pediram para ele definir o TRX. Minha experiência em usá-lo, concordo plenamente com ele.

Randy é o criador do TRX e ex-comandante do grupo de elite da Marinha norte-americana, Navy SEALs. TRX é uma das mais novas tendências do mercado fitness.

TRX Suspension Training: uma nova forma de treinar

Entre as cordas e fitas suspensas, o treino começa! Nada de aparelhos de ferro, o material é todo reforçado em nylon e preso a uma barra fixa. Exercícios como agachamento, remada, flexão e abdominal fazem o seu corpo liberar o ácido láctico, e logo, se inicia a sensação comum de “queimação” nos músculos. É a hora de parar? Não! O treino só está começando. Em 30 minutos, é possível perceber a variação de exercícios que podem ser realizados no TRX com o próprio peso do corpo. Exercícios que exigem força, equilíbrio, flexibilidade e estabilidade, além de autoconfiança e superação de limites. O TRX pesa menos de 900gr e é ajustado de acordo com a capacidade de cada pessoa; haja autoconfiança!

TRX: A ideia

Randy conta que quando estava à frente do principal esquadrão de elite da Marinha mundial, ele e seus companheiros passavam parte dos seus dias dentro de submarinos, galpões e alojamentos, que não possuíam nenhum tipo de equipamento de treinamento. Sendo assim, era preciso encontrar um modo de manter o máximo de condicionamento físico durante as longas missões oficiais. Certo dia, ao abrir a mala, Randy explica que levou sua faixa de judô acidentalmente, e foi com ela que começou a ter ideias de treinos. Ao amarrar a faixa em uma porta, Randy começou a criar movimentos similares aos realizados em academias. Com o tempo, Randy começou a aprimorar a técnica através de cordas de paraquedas, e assim, o TRX foi criado. “A Navy SEALs dos Estados Unidos é como o BOPE do Brasil. É preciso estar sempre em forma, e nas longas missões era necessário encontrar alguma maneira de treinar”, explica Randy, acrescentando que “através da faixa de judô percebi as possibilidades de treinar utilizando o próprio corpo. Aprimorado com as cordas de paraquedas encontrei uma nova forma de treinar em alto mar”. Quando Randy foi estudar negócios na Universidade Stanford, na Califórnia, utilizava a técnica durante as aulas de condicionamento físico, e os próprios treinadores começavam a comentar que o TRX podia ser uma nova opção de treinamento para o mercado.

TRX: O mercado

Acreditando na criação, Randy começa a produzir e comercializar o produto, que se esgotou rapidamente no primeiro lote. Hoje em dia, as pessoas aceitam cada vez mais o TRX, e a empresa já comemora os 7 anos no mercado. Por conta da funcionalidade e versatilidade, o TRX conquista novos adeptos e está sendo uma nova opção em academias e estúdios. Através dos produtos originais e com design e qualidade inovadoras, a maioria dos profissionais de Educação Física se interessam cada vez mais pela modalidade. O TRX pretende levar para o mercado uma nova metodologia para os atletas que treinam para o seu esporte, militares que treinam para o combate, além de treinadores e profissionais do fitness que treinam seus clientes. Para investir no produto, basta acessar o site e realizar a sua encomenda: http://www.trxtraining.com.br/

Eu já uso com meus alunos e no meu treino! Quer experimentar?  Procure-me!!!

Fonte: Portal da EF - set/12

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Treinamento em circuito é ideal para perda de calorias

O treinamento em circuito foi idealizado por R. E. Morgan e G. T. Adamson, em 1953, na Inglaterra e é considerado uma das melhores opções para quem quer emagrecer de forma saudável e definitiva.


“O método consiste em uma série de exercícios dispostos em estações onde, o atleta executa o exercício proposto durante um tempo determinado pelo personal trainer, com pequenos intervalos”, explica o franqueado da Test Trainer David Marques, personal trainer especializado em avaliação física e funcional do idoso e treinamento funcional (moveman trainer).


Ele observa que os treinos são muito dinâmicos e o atleta pode experimentar diferentes tipos de exercícios de musculação, corrida, ciclismo, step, ginástica, entre outros, utilizando diversos materiais como cones, arcos, bolas, elásticos, colchonetes e etc.


“O número de exercícios, materiais utilizados e o tempo de execução de cada um serão determinados pelo profissional de acordo com os objetivos do atleta, sua modalidade e seu nível de condicionamento físico”, afirma o personal.


De acordo com David Marques, este tipo de treinamento pode servir para quebrar a rotina da academia, melhorar o condicionamento físico geral, desenvolver valências físicas específicas, fortalecer os grupos musculares mais importantes do desporto específico de um atleta.


“Além disso, qualquer pessoa pode desfrutar dos benefícios deste treinamento, desde uma criança, como recreação, até uma pessoa obesa, como parte especifica do processo de emagrecimento. Nesta modalidade, o praticante pode queimar, em uma única sessão, até 200 calorias em apenas 30 minutos”, destaca.

Outros benefícios citados por ele sobre o treino em circuito são:

• Pode ser realizado em qualquer lugar (praias, praças, parques, bosques e também lugares fechados como quadras e salas de ginástica);
• Pode ser praticado por uma pessoa ou um número variado delas, supervisionadas por um personal trainer;
•Versatilidade do treinamento;
•Os resultados se fazem perceber em um menor tempo.

“O treino em circuito é uma grande tendência e a sua prática cresce porque, principalmente quando feito nas areias das praias, o gasto calórico é maior”, ressalta o personal trainer.

Ele lembra ainda, que o treinamento em circuito foi idealizado por R. E. Morgan e G. T. Adamson, em 1953, na Inglaterra. “Durante o inverno, impossibilitados de treinar nos campos abertos ao ar livre, os ingleses criaram um método de treinamento que poderia ser realizado em espaços menores e serviria para manter ou desenvolver as capacidades físicas dos atletas”, finaliza.


Fonte: Portal da EF - junho/2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Alongamento e ioga têm benefícios similares no alívio à dor lombar

Pessoas que sofrem de dores crônicas na lombar sentiram os mesmos benefícios após a prática da ioga sob orientação de professores treinados em comparação com as que tiveram aulas de alongamento, destacou um estudo divulgado nos Estados Unidos. As descobertas foram publicadas na edição desta segunda-feira dos Archives on Internal Medicine, periódico da Associação Médica Americana.
 
"Nós descobrimos que as aulas de ioga são mais eficazes do que um livro de auto-ajuda, mas não são mais eficazes do que aulas de alongamento", disse a chefe dos estudos, Karen Sherman, pesquisadora sênior do Group Health Research Institute em Seattle. "Nós esperávamos que a dor fosse mais abrandada com o ioga do que com o alongamento, sendo assim nossas descobertas nos surpreenderam", afirmou.
O mesmo grupo de cientistas fez um teste menor em 2005 baseado em uma amostra aleatória de 101 adultos. O estudo sugeriu que o ioga era o melhor remédio para dores lombares porque as pessoas que praticaram esta atividade física usaram menos analgésicos e tiveram melhor desempenho físico.
 
Este estudo, mais aprofundado, foi feito com uma amostra de 228 pessoas em seis cidades do estado de Washington (oeste), e enquanto ficou demonstrada uma liderança sutil das aulas de ioga, a diferença não foi suficiente para ser estatisticamente relevante.
Os indivíduos assistiram a 12 aulas semanais com duração de uma hora e 15 minutos cada. O ioga praticado foi do tipo conhecido como Viniyoga, no qual as posturas são adaptadas para a condição individual dos alunos. As aulas foram ministradas por instrutores com mais de 500 horas de treinamento.
 
As aulas de alongamento foram dadas por fisioterapeutas licenciados e alguns exercícios de força foram incluídos. O terceiro grupo recebeu um livro de auto-ajuda com dicas para aliviar a dor nas costas.
 
"A disfunção relacionada às costas diminuiu com o passar do tempo em todos os grupos", destacou o estudo, ressaltando que quando comparados com o livro, o grupo que praticou ioga relatou um desempenho melhor entre 12 e 26 semanas. O grupo que praticou alongamento relatou performance superior em 6, 12 e 26 semanas. Em nenhum ponto do acompanhamento da pesquisa foi encontrada uma diferença significativa entre o grupo que praticou ioga e o grupo que fez alongamento.

 
"Nossos resultados sugerem que tanto o ioga quanto o alongamento podem ser opções boas e seguras para as pessoas que querem praticar atividade física para aliviar a dor moderada na lombar", disse Sherman.

Fonte:Terra 22/8/2012

sábado, 8 de setembro de 2012

Quer seu corpo viciado em exercícios? Siga as dicas:

Adiar o início do treino, para muita gente, é mania. Não importa se está calor ou frio, ritmo pesado ou normal de trabalho, as desculpas são tantas, que você sempre dá um jeito de escapar. Esse comportamento é típico de quem não consegue fazer exercícios durante três meses seguidos, este é o tempo necessário para o corpo se adaptar ao treino e sentir falta dele. O problema é que nem todo mundo tem paciência de insistir, por isso os especialistas vivem em busca de alternativas e truques para aumentar o seu engajamento na atividade física - a mais recente, obtida a partir de uma pesquisa, provou que fracionar um treino de meia hora em três blocos de dez minutos pode ser até mais eficiente.

Se você, mais uma vez, está sem forças para começar a treinar ou está cogitando desistir do exercício, veja as dicas dos especialistas para acabar com a moleza de treinar e mude já sua rotina.

Nem pense em desculpas

Ao acordar, você olha pela janela e torce para chover, veste as roupas de ginástica e acha que elas não caem bem? Ou você é daqueles que faz tudo por uma horinha de sono a mais? Ficar pensando nos contras vai te afastar cada vez mais da malhação. Deixar para amanhã também não adianta. Digo que é importante ter objetivos bem definidos e pensar apenas neles para vencer a preguiça. Quem quer emagrecer, ganhar condicionamento físico ou força não pode dar importância a obstáculos que aparecem, precisa dar foco nos benefícios.

Aposte numa música animada

Colocar uma música bem animada para tocar é uma boa estratégia de motivação, já que ela naturalmente estimula nosso corpo a se movimentar. A dica é pular da cama bem cedo e já ligar o som ou programar o celular com uma música bem agitada. Claro que o gosto musical deve ser respeitado, mas músicas com alta frequência de batimentos por minuto, entre 132 e 140, são mais animadas e estimulam o corpo a entrar no mesmo ritmo.

Chame um amigo para malhar

O compromisso com um amigo ou um parente é um dos principais fatores de motivação à pratica de atividade física. Muitas pessoas só conseguem aderir a um programa de exercícios físicos com uma boa companhia. O companheirismo faz com que as pessoas não desistam da prática por qualquer motivo, como o frio. Além disso, a atividade em dupla ou grupo reforçam os laços de amizade e a troca de experiências. Mas lembre-se de sempre obedecer ao seu ritmo, seja ele maior ou menor que o do seu companheiro de exercício.

Escolha sua atividade por gosto pessoal

A melhor atividade que existe é a que você gosta de fazer. Se você não curtir o exercício, vai desistir rapidamente. Caminhada, ioga, danças, musculação: a lista é longa e não faltam modalidades para quem quer se mexer. Só é importante escolher uma atividade física que trabalhe o corpo como um todo ou mesclar mais de um, pensando nisso. Se você gosta de musculação, associe um exercício aeróbico, como uma caminhada ou corrida, para garantir condicionamento cardiovascular, por exemplo.

Pense no progresso, mas tenha paciência

Muitas pessoas esperam resultados rápidos e deixam de praticar exercícios por acharem que, se não tiveram resultados em poucos dias, não os terão mais. Enquanto o efeito desejado não aparece, pense em tudo o que você pode conquistar, seja emagrecimento, formas definidas ou mais qualidade de vida. Essa é uma boa tática para não desistir do treino. Mas não deixe de prestar atenção nas pequenas mudanças que aprecem no dia a dia, como a melhora na postura, o aumento de disposição para subir um lance de escadas ou a facilidade para se abaixar. São pequenas conquistas que se perdem quando você para de treinar.

Sensação prazerosa

Depois de terminado o exercício você fica relaxado e se sentindo muito bem? Isso acontece devido à liberação do hormônio do bem-estar, a endorfina, que produz essa sensação prazerosa. Além disso, o exercício físico mantém os níveis da substância estáveis no sangue, o que combate o estresse e obesidade.

Faça mesmo que por pouco tempo

É importante que você se exercite três vezes por semana e cada sessão com duração mínima de 30 minutos. Se, eventualmente, você não tiver esse tempo disponível, movimente-se no intervalo que der, o período curto não é suficiente para fazer diferença no seu corpo, mas ajuda no bem-estar e na motivação - é mais fácil lidar com a culpa de treinar menos do que com o sentimento de ter abandonado completamente a tarefa.

Fonte: minha vida - 08.09.12

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Conheça os sete melhores nutrientes para afastar rugas e flacidez

Eles estimulam a produção de colágeno e combatem radicais livres da pele

Muito se fala sobre a importância da alimentação para manutenção do peso e a prevenção de doenças, mas o que nem todo mundo sabe é que ela influencia até mesmo a sua aparência. Consumir grandes quantidades de açúcar, por exemplo, pode levar à má oxigenação celular e, consequentemente, ao envelhecimento precoce. Felizmente, também é possível contar com uma grande variedade de nutrientes que estimulam a produção de colágeno da pele e combatem radicais livres, impedindo a degeneração celular. Conheça quais são eles e onde é possível encontrá-los.

Tomate

Poderoso antioxidante, o licopeno está presente em alimentos de cor vermelha, como a melancia, a goiaba e, principalmente, o tomate. "Ele potencializa a ação das enzimas que combatem radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Além disso, estudos mostram que ele pode ser um eficaz protetor contra os raios solares. Prefira investir em molhos e extratos de tomate, pois o nutriente é melhor absorvido quando cozido ou processado.

Betacaroteno

"Assim como o licopeno, o betacaroteno faz parte da família dos carotenoides e é o principal precursor da vitamina A", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Ele pode ser encontrado em alimentos amarelados ou alaranjados, como cenoura, abóbora e batata-doce. Sua principal atuação é como antioxidante, combatendo alterações celulares que poderiam levar ao envelhecimento da pele. A vitamina A, por sua vez, auxilia na restauração de lesões da pele e equilibra a produção de secreções das glândulas sebáceas, o que dificulta o entupimento ou a inflamação dos poros, que poderia causar espinhas.

Ômega-3

Muita gente não sabe, mas a gordura insaturada é fundamental para ter uma pele bonita. "A deficiência desse nutriente deixa a pele ressecada, pois ela não é lubrificada adequadamente sem gordura', explica a nutricionista Nathália Grijó Guedes, da clínica Nutri Action, em Santos. Ela recomenda consumir peixes, como salmão e atum, além de alimentos como a castanha do Pará e amêndoas. Todas essas opções são ricas em ômega-3, uma gordura poli-insaturada.

Proteínas

A ingestão de proteínas é fundamental para a produção de colágeno. Para serem aproveitadas pelo organismo, entretanto, elas precisam ser quebradas em pequenas unidades chamadas aminoácidos. "Os alimentos que possuem maior variedade de aminoácidos que o nosso corpo não consegue produzir são as carnes, o leite e ovos", explica o nutrólogo Roberto. Por isso, vale a pena incluir porções desses itens no cardápio. Para vegetarianos, o que mais se aproxima desses alimentos é a soja. Também é possível aumentar a oferta desses nutrientes consumindo o tradicional arroz com feijão que, juntos, constituem uma refeição altamente nutritiva.

Flavonoides

Flavonoides são substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que podem ser encontradas em frutas secas, no chá verde, na uva e até no chocolate amargo. "Esses nutrientes agem sobre as enzimas que combatem os radicais livres, impedindo a deterioração celular", explica o nutrólogo Roberto. Eles ainda são fundamentais para a absorção de vitamina C, que estimula a produção de colágeno. Esta, por sua vez, pode ser encontrada em frutas cítricas, como a laranja e o limão.

Probióticos

Probióticos são alimentos que possuem micro-organismos vivos em sua composição. Tal característica faz com que ele ajude a repor as bactérias benéficas no corpo, o que indiretamente leva a uma melhora da pele como um todo. "Pessoas com problemas gastrointestinais estão mais propensas a sofrer com acne e outros problemas de pele", aponta a nutricionista Nathália. Boas fontes de probióticos são iogurtes e leites fermentados.

Vitamina E

"A vitamina E é um antioxidante que está presente em vegetais de cor verde escuro, como o espinafre, a couve e o agrião", afirma a nutricionista Nathália. Ela protege as células da ação dos radicais livres, impedindo o envelhecimento precoce da pele. Além disso, o nutriente auxilia na ação da vitamina A, importante para a formação da camada de gordura natural da pele. Óleos vegetais também são boas fontes, como o de soja, cártamo e girassol, mas eles não podem ser submetidos a altas temperaturas para não perder parte da vitamina.

Fonte: minha vida - 07.09.12

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Correr previne e combate a osteoporose

Os impactos ao longo das passadas estimulam a consolidação do cálcio nos ossos, favorecendo seu fortalecimento.

Os impactos da corrida estimulam a consolidação do cálcio nos ossos, fortalecendo-os e protegendo-os contra a osteoporose. "Durante o exercício, com a contração da musculatura, ocorre uma deformação interpretada pelo osso como um estímulo à sua formação", explica Paulo Belangero, ortopedista e traumatologista do esporte, do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). E isso ajuda a prevenir o desenvolvimento da osteoporose, distúrbio caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea, que leva a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas.

O problema costuma ocorrer em pessoas acima dos 50 anos e atinge mais o sexo feminino. De acordo com Belangero, nessa faixa etária, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose e, assim como uma boa alimentação e adequada exposição ao sol, a atividade física é bastante importante para a prevenção. Mas os treinos têm suas doses certas. O ideal é programar pelo menos três sessões de 30 minutos por semana, em dias alternados. "Exercícios mais leves podem ser realizados diariamente, enquanto os mais intensos precisam de um intervalo entre 24h e 48h", orienta o ortopedista. "Isso porque os impactos sobre os ossos são benéficos, porém, os impactos seriados, sem o tempo adequado para recuperação, provocam um desgaste excessivo nas estruturas ósseas", completa Gustavo Magliocca, médico do esporte da Run&Care, de São Paulo (SP).

Magliocca ainda destaca outra vantagem da prática de corrida: "Como é um esporte realizado muitas vezes ao ar livre, favorece a exposição ao sol, importante para a produção de vitamina D e, consequentemente, para a absorção do cálcio". Porém, caso a pessoa já apresente sinais de osteopenia (precursora da osteoporose) ou mesmo osteoporose, ele reforça que é essencial fazer um treinamento de fortalecimento muscular. "Se os ossos estão fragilizados, precisam ser protegidos. Essa proteção é oferecida pelos músculos", diz.

Detectar o problema não é simples, pois se trata de uma doença silenciosa, que não apresenta indícios evidentes − muitas vezes o primeiro sintoma é a própria fratura. O diagnóstico é feito apenas a partir de exames de densitometria óssea, que devem ser realizados principalmente em mulheres acima de 40 anos que passam pelo climatério (período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva, ou seja, menopausa). Avaliações periódicas também são indicadas para corredores que buscam alto rendimento e se submetem a um alto volume e intensidade de treinos.

Fonte: portal da EF - 05.09.12

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Usar muito salto alto pode causar problemas nos pés, joelhos e coluna

Apesar do risco existir, não significa que todas as mulheres terão. A dica dos especialistas é reduzir o uso e variar os tipos de sapatos.

Um sapato de salto alto deixa qualquer mulher elegante, mas com o tempo, o uso excessivo pode causar alguns problemas.
Algumas das regiões que podem ser afetadas são os pés, os calcanhares, os tornozelos, os joelhos e a coluna. Mas isso não significa que todas as mulheres que usam salto terão essas complicações.
O sapato com salto altera a maneira de andar: os ombros vão para trás e a cabeça para a frente e isso muda a angulação da coluna, o que pode prejudicar o pescoço e a lombar, além de aumentar as chances de alteração postural. O calçado ideal deve respeitar o formato dos pés, protegendo-os e evitando zonas de compressão. A dica dos especialistas é reduzir o tempo em cima do salto e variar os tipos de sapatos.


Especialistas afirmam que até 5 cm, o que equivale a 3 dedos, o salto é relativamente seguro. Acima disso, aumentam as chances de pressão na planta dos pés e outras complicações. Usar o salto três vezes por semana, mais ou menos por 7 horas por dia, é um fator de risco grande para problemas futuros.
No entanto, como explicou o ortopedista Túlio Diniz, a falta total do salto também pode ser prejudicial. Os sapatos baixos, como as sandálias rasteirinhas, não conseguem absorver o impacto da caminhada e isso também sobrecarrega os tornozelos e os joelhos.
Um sintoma muito comum de que os sapatos não estão adequados é o aparecimento de calos. Fora isso, o uso do salto pode aumentar a lordose, dobrar a carga que o joelho recebe e até triplicar a carga que o quadril recebe.

Ao colocar uma carga muito pesada na frente dos pés, as articulações começam a ser esmagadas e afastadas. Por isso, os dedos apertados começam a desviar para fora, formando o joanete. Quanto mais estreito for o salto na parte da frente, pior para formar o joanete.
Há também o sneaker, um sapato que parece um tênis mas tem um salto por dentro. Eles possuem uma plataforma alta, que gera desequilíbrio dos membros inferiores.
Segundo o ortopedista Túlio Diniz, esse sapato faz com que a pessoa coloque um peso maior nas pernas, perca a sensibilidade da pisada e isso facilita o entorse. Por isso, os sneakers devem entrar para a categoria de salto.
O resultado da enquete feita no nosso site foi bastante equilibrado e a maioria das mulheres respondeu que usa o salto apenas uma vez por semana.
Para as 15% que responderam que usam o salto todos os dias, a dica principal é reduzir esse uso. Para o dia a dia, o ideal é optar pelos tipos com até 5 cm de altura e com base larga.
Os solados emborrachados também são os mais indicados porque absorvem melhor o impacto. E, se for possível, ao sentar, tire o salto e apoie os pés no chão ou outra base de apoio, principalmente se for ficar muito tempo sentada.


Tênis
O médico do esporte Gustavo Magliocca mostrou no Bem Estar os diferentes tipos de tênis e para quais situações eles são recomendados. Os tênis são desenvolvidos com base nos diferentes tipos de pisada.
Para saber qual o melhor, é preciso primeiro pensar para que o tênis vai servir.
Por exemplo, para uma caminhada diária e uma corrida leve, o ideal é um calçado com solado estruturado, bom amortecimento e aderência no solo.

Mas, para as pessoas que correm mais, o indicado é um tênis com um solado que permite a transferência da energia, que tenha boa aderência e um tecido que permite a transpiração, porque isso evita que os pés fiquem aquecidos e apareçam bolhas.
O ortopedista também deu dicas para quem faz academia. Nesse caso, os tênis devem ser mais macios. Para quem malha mais pesado, ele recomenda os tênis com salto maior no calcanhar.

Fonte: programa bem estar - 31.08.12

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ganho de peso na gestação - benefícios do exercício

Um dos maiores medos da mulher na gestação é engordar e é comum ouvirmos mulheres dizendo que engordaram 20-25 kilos durante a gravidez. Além da estética será que existe algum perigo para o excessivo ganho de peso durante a gravidez, existe riscos para a mulher e para o bebê associados a esse aumento de peso?

De fato a mulher tem que aumentar o seu peso e esse é distribuído entre o conteúdo feto-placentário e mais os tecidos da mulher que também aumentam como coração, mamas, líquidos, e é claro, a gordura.

Durante a gestação, existem duas fases metabólicas bem definidas:

- Ganho de Peso na Gravidez (no primeiro e segundo trimestres)

No primeiro e segundo trimestres há o crescimento fetal mínimo e nessa fase há o grande perigo do aumento da gordura porque a mãe além do metabolismo alterado, ela tem mais fome e come mais, processo denominado hiperfagia, resultando então no aumento do peso corporal materno, especificamente pelo grande acúmulo de gordura. Portanto o ganho de peso na gestação se dá pelas mudanças teciduais e gordura.

Uma das maravilhas é que todo esse processo faz com que a mulher durante a gestação poupe sua glicose para o seu bebê. Há uma inversão metabólica em seu organismo fazendo com que ela estoque gordura para ter alimento para ela e disponibilizando dessa forma a quantidade adequada de glicose para crescimento e formação do bebê.

- Ganho de Peso na Gravidez (no último trimestre)

No último trimestre, há o intenso crescimento fetal, que é sustentado pela transferência de nutrientes da circulação materna. O acúmulo de gordura cessa e em muitos casos, há até queda nos depósitos de gordura. Especialmente nesse período (terço final), os pesos fetal e placentário aumentam aceleradamente elevando as necessidades calóricas à custa do metabolismo materno.

Iniciar a gestação com sobrepeso, obesidade ou ganhar peso excessivo durante, são fatores de risco e podem levar a gestante ao desenvolvimento de hipertensão arterial e pré-eclâmpsia. Há o risco também de desenvolvimento de diabetes gestacional que está associado a um crescimento fetal exagerado (macrossomia fetal). Essas situações podem provocar riscos obstétricos durante o parto e obesidade pós-parto. Cerca de 45% das mulheres obesas no mundo ganharam peso após a gravidez.

Benefícios do Exercício na Gestação

Um dos benefícios com a prática de exercícios na gestação é auxiliar no controle do ganho de peso, controlando dessa forma o ganho de gordura (aumento da adiposidade).

O controle no ganho de peso durante gravidez também está associado a um melhor controle da pressão arterial, prevenindo pré-eclâmpisa e eclâmpsia; e prevenção de diabetes gestacional.

Todos esses benefícios levam a redução de complicações no parto, favorecendo a saúde da mulher e do bebê.

Fonte: Gizele Monteiro - portal Mais Vida Gestante

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ATIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ: COMO FAZER ENQUANTO ESTIVER GRÁVIDA?

A prática da atividade física na gravidez tem algumas particularidades. Se você é alguém que já se exercitava regularmente antes da gravidez, em geral, pode manter a sua modalidade durante a gravidez, ou durante o tempo em que se sentir confortável. No entanto, é normal à medida que sua gravidez avança, você tenha que diminuir a intensidade ou mudar sua atividade, pois você não será capaz de exercer a atividade pode estar trazendo algum desconforto. Por isso é importante ficar atenta.

É importante que você ouça o seu corpo. Consulte um profissional sobre um programa de atividade física e como isso deve ser adaptado durante a gravidez. Isso te ajudará a manter níveis adequados sem sobrecarregar sua coluna, articulações e seu sistema cardiovascular.

Se você não era ativa antes da gravidez, uma boa dica é realizar pelo menos 30 minutos por dia de atividade física aeróbica. A caminhada é uma boa opção nesse caso. Converse com seu médico para saber se sua saúde está ok e se pode realizar exercícios. Sendo liberada, comece aos poucos e sem se sentir cansada.

Você pode começar com 15 minutos de atividade física três vezes por semana e à medida que for melhorando e se sentido confortável pode então aumentar gradualmente para sessões de 30 minutos e manter uma frequência de 3 – 4 vezes por semana e, depois para 30 minutos todos os dias.

Lembrando também que é importante que você tenha a orientação de um profissional que irá auxiliá-la nos cuidados que deve ter, e controle de sua intensidade nos batimentos cardíacos, conforme sua individualidade e nível de aptidão física.

Seja ativa! Isso é saúde para você e seu bebê!

Fonte: Gizele Monteiro - portal método mais vida gestante

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Atividade Física pode diminuir vontade de fumar

Aproveitando o dia sem tabaco, segue abaixo mais um estudo que faz da atividade física um grande aliado!

O estudo concluiu que a atividade física pode diminuir o desejo de fumar.

Quem quer diminuir o fumo ou parar definitivamente com o hábito deve investir em atividade física. De acordo com um estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra, a prática pode aliviar o desejo de colocar o cigarro na boca. As informações são do jornal Daily Mail.

Os cientistas analisaram dados de 19 testes clínicos em que fumantes foram aleatoriamente designados a se exercitar (na maioria das vezes, caminhar e andar de bicicleta) ou se envolver em atividades passivas, como assistir a um vídeo ou permancer sentado em silêncio. De maneira geral, os participantes relataram menos vontade de fumar depois de colocar o corpo em ação.

Segundo o pesquisador Adrian Taylor, o exercício pode servir como uma distração. Fora isso, manter-se ativo tende a melhorar o humor e, assim, a pessoa tem menos necessidade de lançar mão do tabagismo para se sentir melhor.

Fonte: portal da EF - 29.08.12

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os benefícios do iogurte!

Estudos apontam que o alimento ajuda na perda de peso, na fertilidade e aumenta as defesas do organismo

Quando der a próxima colherada em um iogurte, agradeça aos búlgaros. Afinal, foram eles que há séculos tiveram a excelente ideia de disseminar cepas de bactérias boas — do time das Lactobacillus bulgaricus e das Streptococcus thermophilus — no leite após sua fervura. Juntas, elas transformam a lactose, que é o açúcar natural do alimento, em ácido lático, conferindo um gosto azedo ao produto. Pronto: é a receita do iogurte. O que o povo da Bulgária não devia imaginar é que sua criação, depois de acertar em cheio no paladar de pessoas de cantos muito variados, chamaria a atenção de cientistas mundo afora.

Recentemente, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, resolveram olhar com mais afinco para o alimento. É que, depois de avaliar dados referentes aos hábitos de vida e ao ganho de peso de mais de 120 mil indivíduos acompanhados por 20 anos, eles verificaram que o iogurte — seguido pelas oleaginosas, pelas frutas e pelos grãos integrais — era presença certa na dieta daqueles que conseguiram emagrecer.

Quando der a próxima colherada em um iogurte, agradeça aos búlgaros. Afinal, foram eles que há séculos tiveram a excelente ideia de disseminar cepas de bactérias boas — do time das Lactobacillus bulgaricus e das Streptococcus thermophilus — no leite após sua fervura. Juntas, elas transformam a lactose, que é o açúcar natural do alimento, em ácido lático, conferindo um gosto azedo ao produto. Pronto: é a receita do iogurte. O que o povo da Bulgária não devia imaginar é que sua criação, depois de acertar em cheio no paladar de pessoas de cantos muito variados, chamaria a atenção de cientistas mundo afora.

Recentemente, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, resolveram olhar com mais afinco para o alimento. É que, depois de avaliar dados referentes aos hábitos de vida e ao ganho de peso de mais de 120 mil indivíduos acompanhados por 20 anos, eles verificaram que o iogurte — seguido pelas oleaginosas, pelas frutas e pelos grãos integrais — era presença certa na dieta daqueles que conseguiram emagrecer.

Segundo Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso, o efeito seca-barriga pode estar associado ao cálcio, mineral encontrado aos montes no iogurte. "Uma das hipóteses é que o nutriente estimularia a queima de gordura e, ao mesmo tempo, inibiria seu acúmulo pelo corpo", revela. Outra explicação plausível é que, ao formar uma espécie de detergente quando chega ao trato gastrointestinal, o cálcio evitaria a absorção de moléculas gordurosas. Se você pensa que é pouco, saiba que há uma terceira teoria. "O mineral aumentaria ainda a termogênese, ou seja, o gasto de calorias", conta Vânia Sarmento, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo.

Para entender melhor o resultado obtido pelo pessoal de Harvard, um time de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, também nos Estados Unidos, decidiu conduzir um trabalho com camundongos — 40 machos e 40 fêmeas. Enquanto uma parte recebeu uma dieta baseada em junk food, a outra seguiu com a alimentação normal. Depois, metade de cada grupo ganhou iogurte probiótico — carregado de bactérias benéficas — no sabor baunilha.

Como era de esperar, a parcela que se lambuzou com o derivado do leite acabou menos gorda. Mas o que impressionou mesmo os estudiosos foi o fato de os testículos dos machos que comeram iogurte serem mais pesados do que os dos animais que seguiram só com uma dieta padrão ou lotada de tranqueira. E esses roedores de testículos robustos engravidaram depressa suas fêmeas. "A investigação ainda está em andamento. Nossa suposição é que as bactérias do iogurte foram capazes de equilibrar o organismo dos bichos como um todo", adianta Susan Erdman, uma das líderes do projeto.

Só para constar, as fêmeas que comeram iogurte também deram à luz grandes ninhadas e conseguiram desmamar os filhotes com sucesso. Tem mais: os animais que se esbaldaram com o alimento, independentemente do sexo, exibiram um pelo brilhante de dar inveja. "Está aí uma possibilidade bem animadora: manter uma aparência jovial com o consumo de iogurtes probióticos", entusiasma-se Susan.

Aqui, faz-se necessário destacar que nem todas as versões de iogurte são probióticas. Isso porque as duas bactérias que fermentam o leite não sobrevivem à passagem pelo estômago. "Para ganhar tal definição, o produto precisa concentrar essa dupla e pelo menos 100 milhões de outros micro-organismos por porção. Por isso, fique atento ao rótulo", avisa Maricê Nogueira de Oliveira, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

A especialista está, inclusive, dando início a uma pesquisa para investigar a relação desses micróbios com o emagrecimento. Alguns achados já empolgam a professora e sua equipe. "Sabe-se que a obesidade também é resultado de uma inflamação nas células intestinais. Ao que tudo indica, os probióticos são capazes de aliviar o quadro. Como consequência, ocorre perda de peso", descreve.

E olha que maravilha: além de deixá-lo mais magro, determinadas cepas de bactérias podem fortalecer seu sistema imunológico. Isso ficou claro em um estudo publicado recentemente na revista científica British Journal of Sports Medicine, no qual pesquisadores notaram que atletas de elite tiveram os sintomas de resfriado e tosse amenizados depois de consumir probióticos do tipo Lactobacillus casei. "Eles estimulam nossas células de defesa, deixando-as mais preparadas para combater vírus e bactérias perigosas", explica Yasumi Ozawa Kimura, farmacêutica e pesquisadora da Yakult.

Só que tem um detalhe: nem adianta almejar esses e outros benefícios, como regularização do trânsito intestinal, se incluir o iogurte vez ou outra no cardápio. O recomendado é consumir um potinho todo santo dia. "O tipo desnatado é o mais interessante, já que não tem gorduras", observa Mariana Del Bosco, da Abeso. Natural ou de frutas, o sabor vai do gosto do freguês, assim como as formas de uso. Cair na mesmice definitivamente não é preocupação para quem pretende investir no alimento.

Dentro do pote
Isentos de gordura, os iogurtes desnatados geralmente são os mais indicados para um cardápio saudável. Veja o que você encontra em 100 gramas de sua versão natural: 41 kcal • 3,8 g de proteína • 157 mg de cálcio • 60 mg de sódio • 0,3 g de gordura 5,8 g de carboidrato

Smoothie de frutas vermelhas
Refrescante, a receita tem cara de sobremesa. Para prepará-la, misture 1/2 copo de iogurte desnatado natural, 1/2 xícara (chá) de mix de frutas vermelhas sortidas, como amora, framboesa, mirtilo e morango, e, por fim, 1/2 copo de suco de laranja. Bata tudo no liquidificador e leve à geladeira.

Molho para a salada
O iogurte pode substituir a maionese em receitas de molho para temperar seu prato de folhas. Basta misturar, por exemplo, 2 colheres (sopa) de iogurte natural, 1 colher (sopa) de azeite de oliva, 4 colheres (sopa) de hortelã, 1 colher (sopa) de salsinha picada e finalizar com pitadas de sal a gosto.

Fonte: revista saúde -28.08.12

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Falta de exercício físico reduz expectativa de vida em até 10 anos

Quem pratica exercícios físicos regularmente reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.

A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade.

O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário, na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.

“Cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo dois em até 90%: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado”, explicou Dupley.

De acordo com os participantes do evento, o exercício e os cuidados com a alimentação são as melhores formas de combater os problemas associados ao ganho de peso. "O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina", disse o Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio. Segundo o pesquisador da Universidade de Sonora, Mauro Valencia, o gasto energético total de um indivíduo está determinado pelo gasto do próprio metabolismo, o efeito termogênico dos alimentos e o gasto pela atividade física que é o mais variável.

“Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população nos últimos anos é o aumento do consumo de ingestão de gordura, e não de carboidratos e açúcares, já que as gorduras têm um maior impacto no desequilíbrio de energia”, defendeu Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição sobre Obesidade da Universidade do Estado de Louisiana. Segundo o especialista, o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto os primeiros vão para o fígado, e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras praticamente servem para desenvolver o tecido adiposo levando ao aumento de peso e medidas.

Fonte: Portal de EF - 27.08.12

domingo, 26 de agosto de 2012

Açúcar demais proporciona mau humor e raciocínio lento

Se em pequenas pitadas o alimento ele acalma e oferece energia, exagerar no seu consumo pode prejudicar seu cérebro.

Obesidade e diabete — ao falarmos do impacto de abusos adocicados, é natural nos lembrarmos desses males. Acontece que, quando são criados laços fortes com duas enormes ameaças para a saúde, outras eventuais relações nefastas são muitas vezes ofuscadas. Ainda assim, o chileno Fernando Gomez-Pinilla, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, resolveu investigar um elo diferente: o de doses altas de açúcar com piripaques na massa cinzenta. "Já sabíamos que a substância interfere em mecanismos de saciedade no sistema nervoso central, disparando até compulsão alimentar. Por isso, decidimos estudar se ela também comprometeria o aprendizado e a memória", conta o neurocirurgião.

Para verificar a hipótese, Gomez-Pinilla ensinou ratos a encontrar a saída de um labirinto. Na sequência, ofereceu por seis semanas uma dieta rica em frutose, tipo de carboidrato simples presente nas frutas e em produtos industrializados por ser um adoçante forte e barato. E então, mesmo treinados, os animais tiveram dificuldade para vencer o desafio imposto pelos cientistas, sinal de que os circuitos dentro do crânio estavam sofrendo para trabalhar com tanta doçura. "A concentração de frutose utilizada foi bem elevada. Mas, se passarmos isso para seres humanos, é uma quantidade possível de ser atingida pela alimentação, principalmente ao considerarmos o crescente consumo do ingrediente no mundo", ressalta o autor do artigo. "Acho que chamamos a atenção para outro provável efeito do açúcar", arremata.

Além de observar o comportamento das cobaias, os pesquisadores analisaram a massa cinzenta delas para ver se havia algo de errado. A descoberta é que o envio de mensagens entre os neurônios realmente estava problemático. "Embora seja essencial confirmar isso em levantamentos futuros, faz sentido pensar que a ingestão de outros açúcares fora a frutose tenha o mesmo resultado, porque eles agem de maneira semelhante", afirma Ivan de Araújo, neurocientista brasileiro da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

Uma das apostas dos experts para elucidar como esses carboidratos atrapalhariam o raciocínio recai sobre a insulina. "Enquanto no resto do organismo o hormônio está mais relacionado ao processo de colocar glicose dentro das células, no cérebro ele também é neurotrófico", analisa o neurologista e geriatra Matheus Roriz Cruz, coordenador do Ambulatório de Neurogeriatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Traduzindo: essa molécula, quando em níveis ideais, promove o bom funcionamento de várias regiões do encéfalo, e em especial o hipocampo, muito ligado à memória e ao aprendizado. E daí? Daí que, ao se empanturrar com chocolate, o pâncreas produz um monte de insulina — e tudo indica que esse excesso destrambelha de alguma maneira sua atuação normal na cabeça.

"Os mecanismos exatos ainda não estão claros, porém existe a teoria de que receptores específicos do hormônio localizados nas células nervosas fiquem desregulados sob essas condições. Com isso, a substância não exerce seu papel direito", analisa Gomez-Pinilla. De forma simplista, dá para dizer que é uma espécie de resistência à insulina acima do pescoço.

Outra explicação é que a glicose, quando em taxas estratosféricas, incita a fabricação dos temidos radicais livres. Por sua vez, essas partículas nocivas danificariam a membrana que reveste os neurônios, afetando sua capacidade de emitir impulsos elétricos, o que, na prática, culmina em uma mente pouco afiada.

Agora, será que se esbaldar por um período restrito com bolachas recheadas, sorvetes e afins já causaria toda essa confusão? "O tema é controverso, mas, segundo alguns poucos estudos experimentais, sim. Uma dieta desregrada por meses, associada ao sedentarismo, complicaria a cognição temporariamente", informa, cauteloso, Roriz Cruz. "O que se sabe mesmo é que a ingestão de muitos açúcares ao longo dos anos provoca diabete, uma enfermidade que aumenta o risco de demências", destaca o nutrólogo Nelson Lucif Júnior, da Associação Brasileira de Nutrologia, em Ribeirão Preto, no interior paulista (entenda mais sobre o elo lendo O diabete e a cuca).

Contra-ataque nutritivo

Naquela pesquisa da Universidade da Califórnia, uma turma dos ratos que antes havia se entupido de refeições adocicadas depois recebeu um cardápio repleto de ômega-3, gordura encontrada em peixes de águas profundas. Acredite se quiser, os bichinhos voltaram a achar a saída do labirinto com facilidade. "Entre outras razões, esse ácido graxo constitui a membrana celular dos neurônios. Assim, atenua os efeitos dos radicais livres", declara Gomez-Pinilla.

Já as frutas, por contarem com bastante frutose, em uma primeira vista são quase como vilãs na história. "Só que, na mesa, o nutriente vem acompanhado de outras substâncias benéficas", diferencia a nutricionista Cynthia Antonaccio, diretora da Equilibrium Consultoria, na capital paulista. Entre eles, temos a vitamina C da laranja, as antocianinas do morango, o resveratrol da uva... Todos antioxidantes que neutralizam os radicais livres. Logo, o problema maior está em se encher de açúcar em si, esteja ele no brigadeiro caseiro ou em bebidas industrializadas.

A ideia não é banir o carboidrato das refeições. Até porque, dentro do limite, ele contribui para as atividades mentais. "Quando pouca glicose circula pelo corpo, há um impacto negativo sobre a cognição", reforça Lerário. Contudo, outras inúmeras opções alimentares que, pelo menos do ponto de vista fisiológico, são bem mais completas do que o pó branco também oferecem esse importante nutriente. "Mas nem ele está proibido, porque é uma fonte de prazer. Sempre digo às pessoas para o utilizarem onde realmente faça a diferença", ensina Cynthia. Em vez de adicioná-lo ao café ou para adoçar frutas, melhor esperar para se deliciar com aquele bolo de aniversário do amigo ou com a sobremesa feita pela sua mãe.

Atualmente, a recomendação é que não mais do que 10% das calorias diárias venham por meio de açúcar adicionado, embora, de novo, menos é sempre mais nesse contexto. Em uma dieta de 2 000 calorias, isso equivale a cerca de 50 gramas. Para não extrapolar, sempre fique de olho nos rótulos e, claro, atente ao que coloca em receitas de doces ou nas bebidas. Uma colher de chá cheia possui, em média, 5 gramas. Uma de sopa, 24. "Nessa conta não entram as frutas in natura, os cereais integrais e por aí vai", acrescenta Cynthia.

Ao manter suas taxas de glicose em ordem, você até melhoraria seu ânimo. "Em períodos de hipoglicemia, são ativados mecanismos de estresse. Ou seja, a pessoa fica irritada e ansiosa", adverte Araújo. Por outro lado, o excesso de açúcar no sangue também parece influenciar nesse quesito. Na Universidade Loyola, nos Estados Unidos, cientistas mediram frequentemente a glicemia de 23 mulheres por 72 horas ao mesmo tempo que as questionavam sobre seu estado de espírito. Observe o que os autores escreveram na conclusão do trabalho: "Grandes e bruscas variações nesse índice talvez estejam associadas a humores negativos". Nem precisamos falar que essas oscilações muitas vezes surgem quando colocamos guloseimas demais na boca.

"Mas devemos ressaltar que o levantamento foi realizado com voluntárias diabéticas. Não dá para saber se essa variação é resultado da alimentação ou da doença em si", contrapõe Roriz Cruz. Sem contar que o caminho poderia ser o inverso. As integrantes avaliadas, por estarem ansiosas ou mesmo deprimidas, comeriam mais besteiras e deixariam de tomar os remédios de forma adequada, o que geraria as mudanças vistas no sangue. De qualquer jeito, fica o alerta. O açúcar, de acordo com o dicionário Houaiss, pode ser brandura, suavidade e meiguice. Em largas quantidades, porém, transforma-se em algo enjoativo e até perigoso. Cabe a você defini-lo do melhor jeito para sua vida.

O diabete e a cuca

Se descontrolado, ele afeta a saúde mental O excesso de glicose no sangue, característica dessa enfermidade, degenera, aos poucos, veias e artérias. "Os vasos se estreitam, inclusive os que irrigam o cérebro", diz o endocrinologista Antonio Carlos Lerário, da Universidade de São Paulo. Aí, os neurônios morrem de fome, o que culmina em quadros demenciais. Isso sem contar que o diabete tipo 2 faz subir a concentração de insulina. "A enzima que a degrada também é responsável por quebrar a proteína beta-amiloide, precursora da doença de Alzheimer", diz o neurologista Matheus Cruz. Portanto, para regular os índices do hormônio, a enzima acabaria deixando intactas as moléculas deflagradoras do apagão das lembranças.

Água com açúcar acalma?
Talvez essa seja a receita caseira mais conhecida para apaziguar o nervosismo. "Em situações de estresse, há uma demanda por glicose. Ao satisfazê-la, realmente pode surgir a sensação de tranquilidade", explica Lucif Júnior. Só não vale usar a estratégia sempre. "Caso contrário, o corpo se acostuma com o aporte extra e o benefício se esvai", esclarece Ivan de Araújo.

Tipos de doçura
Cada um dos açúcares tem suas particularidades. Veja abaixo:

1 - Frutose
Adoça como poucos. Por isso, faz sucesso estrondoso na indústria.
Onde está: frutas, mel, xarope de milho, bebidas industrializadas.

2 - Lactose
É composto de moléculas de glicose e sacarose. Muita gente tem dificuldade para digeri-lo.
Onde está: leite e seus derivados.

3 - Sacarose
Trata-se do resultado da união entre glicose e frutose.
Onde está: os açúcares refinado, mascavo e cristal são as principais fontes.

4 - Glicose
Conhecida por ser a partícula mais usada pelas células para obter energia. É um marcador para o diabete.
Onde está: frutas, açúcar de mesa.

Fonte: Portal da EF - 26.08.12

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Água de coco pode substituir isotônicos após exercícios, diz estudo

Bebida natural tem cinco vezes mais potássio que os isotônicos. No entanto, fruta tem menos sódio, que que também é perdido no suor.

A fama da água de coco como bebida ideal para tomar depois de uma atividade física acaba de ganhar mais evidências científicas. Um estudo comparou a água de coco com as principais marcas de bebidas isotônicas e concluiu que elas têm características parecidas, capazes de repor rapidamente os sais minerais perdidos pelo suor.

“A água de coco é uma bebida natural que tem tudo que um isotônico tem e mais”, afirmou Chhandashri Bhattacharya, da Universidade do Sudeste de Indiana, nos EUA, autora do estudo publicado nesta segunda-feira (20) no encontro da Sociedade Química Americana.

Na comparação, a água de coco tem cinco vezes mais potássio que os isotônicos. O potássio é importante para quem faz exercícios físicos porque evita as cãibras. Além da água de coco, a banana é uma fonte rica nesse elemento.

Por outro lado, a água de coco tem dois terços da quantidade de sódio dos isotônicos. Segundo a autora, é importante repor esse elemento, perdido em grande quantidade no suor. Por essa diferença, a água de coco sozinha não seria suficiente para repor todos os sais necessários. Uma alternativa seria ingerir algum alimento salgado, pois o sal de cozinha é a principal fonte de sódio.

Isso vale especificamente para as pessoas que fazem muita atividade física. Para quem não faz, o excesso de sódio é visto cada vez mais como um problema de saúde. Ele provoca o aumento da pressão sanguínea, e a pressão alta aumenta o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais.

Fonte: bem estar - 20.08.12

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Especialistas derrubam as 14 maiores mentiras sobre saúde e alimentação

Comer muito doce causa diabetes? Ingerir carboidratos à noite engorda? A osteoporose só atinge mulheres? São muitas as dúvidas que envolvem saúde e alimentação e diversas também as respostas para essas questões. O Minha Vida conversou com um time de especialistas e enumerou as 14 maiores falácias que chegam aos consultórios e esclarece todos eles para ajudar você a levar uma vida saudável.

1. Tomar água em jejum emagrece
Mentira. Beber água em jejum é um hábito saudável que deveria ser adotado por todas as pessoas, mas não ajuda a emagrecer. "Ela apenas hidrata e limpa todas as mucosas do aparelho digestivo para poder iniciar a primeira refeição do dia", aponta a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.
2. Assistir televisão de perto prejudica a visão
Mentira. Segundo o oftalmologista Rubens Belfort Neto, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia, ficar próximo à televisão não prejudica a saúde ocular. "Isso provavelmente surgiu porque a maior parte dos adultos teve perda da visão ao longo da vida, mas isso é um processo natural de envelhecimento", explica. O hábito é comum entre crianças principalmente porque assim elas veem as imagens ampliadas.
3. O estômago encolhe quando comemos menos
Mentira. "Por se tratar de um órgão muscular, não há como o estômago reduzir seu tamanho apenas porque estamos ingerindo uma quantidade menor de alimentos", explica a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. O contrário, entretanto, pode ocorrer. Quando exageramos na dose, nosso estômago consegue se distender para poder armazenar toda a comida.
4. Comer muito doce causa diabetes
Mentira. A ingestão de doces não causa diabetes. A doença tem como principais fatores de risco histórico familiar, obesidade e sedentarismo. "Assim, quem tem uma capacidade normal de processar carboidratos no organismo não corre o risco de desenvolver o problema", explica a clínica geral Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz. Entretanto, se a ingestão de doces levar à obesidade, então você aumenta a probabilidade de ter a doença.
5. Comer carboidratos após às 18 horas engorda
Mentira. O que engorda não é o carboidrato e nem o horário em que é o consumido. O problema está no consumo em excesso e na alimentação desiquilibrada, portanto o segredo é a moderação. "O único cuidado que deve ser tomado por quem consome carboidratos à noite é evitar comer o tipo refinado, que promove picos de índice glicêmico e oferecem um risco maior de serem armazenados na forma de gordura", afirma Roseli Rossi. Prefira as versões de carboidratos (pães, massas, arroz) integrais.
6. Usar boné faz o cabelo cair
Mentira. De acordo com o dermatologista Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo, as pessoas confundem quebra do fio com queda do cabelo. "O uso do boné diariamente favorece a quebra dos fios justamente na região que costuma ficar marcada pela borda do acessório", explica. Assim, quem tem o cabelo mais comprido pode apresentar diminuição do volume, mas isso não significa que os fios estejam rareando em função da calvície, que é quando os fios deixam de nascer naquela região.
7. Alimentos integrais não engordam
Mentira. Todos os alimentos, inclusive os integrais, possuem calorias e, portanto, podem levar ao ganho de peso. Segundo a nutricionista Roseli, o fato de um alimento ser mais saudável não quer dizer que ele pode ser consumido sem moderação. "Exagerar na ingestão de alimentos integrais também pode aumentar a gordura corporal", complementa.
8. Cerveja preta aumenta a produção de leite materno
Mentira. A cerveja preta não estimula a produção de leite materno e ainda pode ser prejudicial para o bebê, alerta a ginecologista obstetra Bárbara Murayama, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). "O álcool passa para a criança através do leite e nenhum estudo ainda conseguiu estipular uma dose segura de ingestão da bebida para gestantes", aponta.
9. Tomar leite e comer manga faz mal
Mentira. O mito de que consumir leite e manga faz mal provavelmente surgiu para impedir a ingestão desses alimentos pelos escravos na época do Brasil Império. Mas a nutricionista Maria Fernanda garante que não há qualquer relação de dano para o organismo em misturar a fruta com o laticínio.
10. Ler à noite ou com pouca luz piora a visão
Mentira. Ler em um ambiente com pouca luz não faz mal para os olhos. "Você pode ter dificuldade de enxergar, mas isso não quer dizer que está prejudicando a visão - mesmo que você aperte os olhos para enxergar melhor", explica o oftalmologista Rubens. Segundo o especialista, a tarefa pode ficar mais difícil com a idade, mas isso está relacionado ao envelhecimento natural do ser humano e não ao hábito de ler de noite ou com pouca luminosidade.
11. Quem tem colesterol alto não pode consumir ovo
Mentira. É fato que o ovo apresenta grande quantidade de colesterol em sua gema. "O que as pessoas não sabem é que apesar de aumentar o colesterol LDL (ruim), ele também aumenta os níveis de colesterol HDL (bom)", esclarece Maria Fernanda. Segundo ela, pessoas com colesterol alto podem consumir até quatro ovos por semana e, de preferência, cozidos. O ideal é evitar a versão frita, pois carrega uma gordura nociva ao organismo e que ajuda a elevar as taxas de colesterol.
12. Osteoporose só atinge mulheres
Mentira. "A osteoporose é quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens, mas isso não significa que ela seja uma doença exclusivamente feminina", alerta Andrea Sette. Segundo a especialista, isso acontece devido à diminuição do hormônio estrogênio no corpo da mulher após a menopausa, que influencia diversos processos do organismo, inclusive a absorção de cálcio. No entanto, a doença também afeta a ala masculina.
13. Abacaxi queima gordura
Mentira. Por ajudar no processo de digestão, muita gente associou o abacaxi à queima de gordura, mas isso não passa de mito, de acordo com a nutricionista Roseli. "Ele é fonte de vitaminas e, por isso, é muito bem-vindo na dieta, mas não tem qualquer relação com a queima de gordura corporal", explica.
14. Andar descalço causa dor de garganta
Mentira. O contato dos pés com o chão, mesmo gelado, não afeta em nada as vias aéreas superiores, afirma a clínica geral Andrea. Os únicos perigos são ferimentos ou contato com alguma sujeira, o que pode favorecer um processo inflamatório.
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Fonte:Minha Vida 3/5/2012