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sábado, 24 de outubro de 2009

Relação entre câncer e atividade física


Há algumas décadas, exercitar-se era tarefa de atletas. Com a chegada dos anos 80, houve o boom das academias de ginástica, cujo enfoque principal era beleza e auto-estima. No século XXI, praticar uma atividade física regular é opção de quem está atento à sua saúde, pois pesquisas atestam a ligação entre sedentarismo e diversas doenças – inclusive o câncer.

Vários estudos apontam relação entre atividade física regular e diminuição do risco de câncer colo-retal, de mama, de próstata e de pulmão. “Embora este seja um campo que demande investigações aprofundadas e complementares, é inquestionável a associação da prática esportiva ao reforço do sistema imunológico”, destaca o oncologista João Nunes.

De acordo com o médico, há dois tipos de câncer para os quais a atividade física atua de maneira preventiva. “O sedentarismo é um dos fatores do risco para o câncer colo-retal, juntamente com faixa etária, história familiar de câncer de cólon e reto, obesidade, entre outros”, explica Dr. João. Estudo recente mostrou que homens que praticam exercícios vigorosos diariamente apresentaram uma redução de 50% no risco de câncer de intestino. “Entre as hipóteses que explicam esse fato está a de que o exercício físico estimula a função intestinal, fazendo com que haja eliminação de toxinas cancerígenas”, complementa o oncologista.

Um estudo realizado com 100 mil mulheres francesas, divulgado pelo Instituto Nacional Francês da Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), revelou que a prática regular de um esporte também previne o câncer de mama nas mulheres. De acordo com os resultados da pesquisa, quanto mais intenso e regular o exercício, menor é o risco de desenvolvimento da doença. Em mulheres que afirmaram praticar atividade física intensa por cinco horas ou mais por semana, a diminuição do risco de câncer de mama foi da ordem de 38%.

Para quem quer deixar o sedentarismo para trás, o médico destaca:

. Faça uma avaliação médica antes de iniciar uma atividade física;
. Escolha uma atividade que lhe seja prazerosa;
. Pratique atividade física sob orientação profissional;
. Pratique ao menos 30 minutos de atividade física moderada, 5 vezes por semana;
. Para reduzir o risco de câncer de mama e colo-retal, opte por 45 minutos de atividade física – de moderada a intensa – por 45 minutos, 5 vezes por semana;

. Na impossibilidade de freqüentar academias ou clubes esportivos, vale lançar mão de atividades de rotina, tais como: subida e descida de escadas, passeio com o cachorro, jardinagem, lavagem de carro, caminhada em ritmo ligeiro, dança, pedalada ou natação;

. Para os atletas de fim-de-semana, pessoas que praticam atividades apenas aos sábados e domingos, um alerta: a prática é prejudicial, pois não apresenta um ritmo adequado e coloca em risco a saúde.


Fonte: Treino Total - 07.08.09

sábado, 17 de outubro de 2009

O que comer antes e após o treino de musculação?

Sem dúvida, todas as refeições que compõem o programa alimentar de um atleta e/ou esportista são importantes, mas neste artigo vamos discutir a alimentação em dois momentos cruciais para o praticante de musculação: antes e após o treinamento.

Antes do treino, deve-se garantir uma refeição que o mantenha em estado anabólico durante o exercício, além de proporcionar um ótimo rendimento. Já, após o treino, o principal é garantir uma ótima recuperação do organismo. Muitas pessoas ainda acham que o crescimento muscular ocorre exatamente no momento do exercício, mas, na verdade, a maior parte do processo de hipertrofia acontece durante o período de descanso. O stress causado durante o treinamento pelas sobrecargas metabólicas e tensionais, provoca microlesões nos músculos envolvidos. Para ocorrer a hipertrofia, essas microlesões devem ser adequadamente reparadas num patamar superior ao anterior. Portanto, a fase de recuperação é fundamental para o desenvolvimento muscular. Se o indivíduo não estiver completamente recuperado, a musculatura responderá de maneira negativa, dificultando a hipertrofia. Nesse processo recuperativo, o descanso e uma ótima nutrição são fatores cruciais.

Refeição antes do treinamento

É conveniente realizar uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deveria conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho.

Essa conduta tem por objetivo:

- Reduzir o catabolismo induzido pelo exercício (maior liberação insulínica e maior síntese de glicogênio);
- Garantir maior disponibilidade de aminoácidos para os músculos;
- Prevenir a hipoglicemia e os sintomas a ela relacionados;
- Fornecer energia para o trabalho muscular durante o treinamento;
- Evitar o estado de fome e o desconforto gastrintestinal durante o exercício;
- Proporcionar um correto aporte hídrico, garantindo que o indivíduo inicie o exercício num estado completamente hidratado.

Exemplos de refeições

pré-treino
Os exemplos de refeições foram divididos em níveis: iniciante, intermediário e avançado. No nível avançado, podemos incluir pessoas com um expressivo desenvolvimento muscular, tais como os bodybuilders.

Nível iniciante:
Pão branco com geléia de frutas, acompanhado de iogurte de frutas light e uma fruta;
Extrato solúvel de soja light batido com uma fruta e aveia em flocos.

Nível intermediário:
Pão branco com queijo branco magro, acompanhado de iogurte de frutas light e uma fruta;
Iogurte de frutas light com cereal sem açúcar e uma fruta.

Nível avançado:
Batata doce/mandioca cozida acompanhada de peito de frango;
Panqueca de aveia em flocos com claras de ovos e uma banana.

Logicamente, as quantidades não foram especificadas devido as grandes variações individuais. Além disso, devemos lembrar que as opções acima são apenas sugestões, devendo-se sempre respeitar os hábitos, preferências, alergias, aversões e intolerâncias alimentares de cada um. No período entre essa refeição e o treinamento (60 – 90 minutos) deve-se garantir um aporte hídrico entre 500 ml e 1000 ml.

Para os que estão em um nível intermediário ou avançado de treinamento, a inclusão de uma suplementação, entre 15 e 30 minutos, antes do treino pode ser de grande valia. Nesse período, a suplementação é preferível à alimentação sólida, pois causará um rápido esvaziamento gástrico, evitando qualquer tipo de desconforto.

Exemplos de suplementação logo antes do treino

Nível intermediário:

Maltodextrina
Whey protein
Nível avançado:
Maltodextrina
Whey protein
BCAAs
Glutamina

No nível intermediário, o uso de maltodextrina acompanhado de uma pequena quantidade de whey protein proporcionaria um melhor rendimento associado a um aumento na síntese protéica. Já no nível avançado, devido à alta intensidade do treinamento, além de maltodextrina e whey protein, o uso de BCAAs e glutamina parece ser interessante. Ainda para os indivíduos em nível avançado, a inclusão de outros suplementos, tais como o HMB em determinados períodos também pode ser útil. O uso de vitaminas do complexo B é recomendado em alguns casos, dependendo da ingestão de carboidratos da dieta, já que essas vitaminas atuam como coenzimas do metabolismo energético. Portanto, a ingestão de vitaminas do complexo B está diretamente relacionada ao teor de carboidratos na dieta.

Durante o treinamento

Em atividades com menos de uma hora de duração, a suplementação com carboidratos não é necessária. Garantir um ótimo aporte hídrico já seria suficiente. No entanto, para atividades com duração superior a 60 minutos, o uso de um repositor de carboidratos é necessário, sendo que em atividades com duração superior a 90 minutos o repositor deveria conter eletrólitos. Algumas pessoas engajadas em um treinamento com pesos de alta intensidade observam um melhor rendimento com o uso de maltodextrina durante o treino; outras já não observam essa melhora. Neste caso, a experiência de cada um auxiliará na escolha, sempre respeitando a temperatura (em torno de 16ºC) e a concentração da solução – que deverá estar entre 6 e 8%, visando um rápido esvaziamento gástrico.

Refeição após o treinamento

Imediatamente após o treinamento, é interessante realizar uma refeição o quanto antes, para auxiliar no processo de recuperação e evitar o catabolismo. Essa prática promoverá melhor perfil hormonal anabólico, diminuição da degradação protéica miofibrilar e rápida ressíntese de glicogênio. A fim de garantir maior praticidade, o uso de suplementos, nesse caso, é bem interessante, pois além da dificuldade de transporte, observa-se em treinamentos mais intensos, o que é conhecido como anorexia pós-esforço, dificultando o processo alimentar.

Imediatamente após o exercício, os músculos que estavam ativos se preparam para restabelecer a energia gasta e maximizar a entrada de nutrientes. Esse é o estado em que o corpo se encontra mais receptivo à absorção e ao armazenamento de energia. Durante o treino, ocorre uma diminuição natural na insulina circulante, sendo que, por meio da ação de receptores específicos, a glicose entra nas células sem depender de insulina nesse momento. Este fenômeno é conhecido como período insulino-independente, com duração de uma a duas horas após a atividade física.

Quando se ingere um alimento na fase insulino-independente, os nutrientes entrarão nas células mais rapidamente, proporcionando uma ótima absorção.

Exemplos de suplementação logo após o treino

Nível intermediário:
Maltodextrina
Dextrose
Whey protein
Nível avançado:
Maltodextrina
Dextrose
Whey protein
BCAAs
Glutamina
Nutrientes antioxidantes
HMB

Nesse período recomenda-se o uso de um shake contendo proteínas de rápida absorção (whey protein), além de uma mistura de carboidratos com alto índice glicêmico (dextrose e maltodextrina). Esses valores são variáveis de acordo com cada indivíduo, mas como parâmetro, em torno de 1 grama de carboidratos por kg de peso corporal (50% maltodextrina e 50% dextrose) e 0,5 gramas de proteínas hidrolisadas por kg de peso corporal parece ser o suficiente para garantir uma ótima ressíntese de glicogênio, uma excelente liberação do hormônio anabólico insulina, otimizar a síntese protéica e interromper a proteólise. Em nível avançado, pode-se ainda enriquecer essa solução com BCAAs, glutamina e HMB, dependendo de sua disponibilidade financeira.

Antioxidantes são substâncias capazes, mesmo em concentrações relativamente baixas, de retardar ou inibir o processo oxidativo. Podem agir bloqueando a formação de radicais livres ou interagindo com eles, tornando-os inativos. Estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado estresse oxidativo. Este pode levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição do rendimento físico, fadiga muscular, estresse muscular e overtraining.

Como exemplos de nutrientes antioxidantes, podemos citar a vitamina C e a vitamina E.
Tanto antes, quanto após o treino, os indivíduos em nível inicial de treinamento não necessitam fazer qualquer tipo de suplementação, salvo alguma orientação em um caso específico.

Após um período de no máximo 60 minutos, é interessante realizar uma refeição contendo uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico, carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Nesse momento, os níveis sangüíneos do hormônio anabólico insulina encontram-se elevados (devido ao shake ingerido alguns minutos antes), o que propicia uma ótima absorção dos nutrientes ingeridos.

Exemplos de refeições pós-treinamento

Nível iniciante:
- Arroz e feijão, acompanhado de carne vermelha magra, legumes e verduras.
- Pão branco com patê de atum light com requeijão light e suco natural de frutas.

Nível intermediário:
- Arroz e feijão, acompanhado de peito de frango, legumes e verduras.
- Extrato solúvel de soja light, batido com fruta e aveia em flocos, acompanhando pão branco com patê de peito de frango desfiado com requeijão light.

Nível avançado:
- Batata inglesa acompanhada de peito de frango, legumes e verdurasArroz branco acompanhado de peixe, legumes e verduras.
O presente artigo teve por objetivo principal identificar a importância de uma nutrição adequada para o sucesso do treinamento com pesos, particularmente nos horários antes e após o treinamento. Espero que as dicas apresentadas auxiliem aqueles que buscam objetivos sólidos com a musculação.

Lembre-se: antes de iniciar qualquer dieta, consulte um profissional habilitado em nutrição esportiva. Só ele poderá elaborar um programa alimentar de acordo com suas necessidades.

Fonte: Treino Total - 16.03.2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Redução de estômago é método eficiente para tratar a obesidade


Cirurgia de redução de estômago é método eficiente para tratar obesidade
A obesidade é classificada como a segunda causa de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015 teremos aproximadamente 2,3 bilhões de adultos acima do peso e 70 milhões com distúrbio alimentar.
Hoje em dia, uma grande parte da população mundial enfrenta problemas de saúde decorrentes da incapacidade de perder peso. Quando se sofre de obesidade surgem problemas como hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, câncer de mama, câncer colorretal, artrite, além de uma longa lista de doenças que tornam a vida bem mais difícil.

Segundo um artigo da Organização Panamericana de Saúde publicado na edição de maio de 2003 do Pan American Journal of Public Health, na América Latina, quase 30% dos adultos são obesos. Nos Estados Unidos, 65% da população norte-americana está acima do peso e 34% é considerada obesa. A cada ano, são gastos 33 trilhões de dólares em produtos específicos para a redução de peso.
A equipe de especialistas em cirurgia bariátrica (redução de estômago) da Clínica Mayo em Jacksonville, Flórida, ajudou diversas pessoas que sofriam de obesidade extrema, conquistando excelentes resultados, em que 70% dos pacientes mantiveram um peso baixo a longo prazo. O doutor Scott Lynch, especialista bariátrico da Clínica Mayo em Jacksonville, Flórida, fala a seguir sobre esse tipo de cirurgia para a redução de peso.

Quem pode candidatar-se a uma cirurgia bariátrica para perder peso?
A obesidade é definida como a acumulação de gordura que resulta na deterioração das funções do organismo, levando, muitas vezes, à morte. A maior parte das pessoas que se submete a uma cirurgia bariátrica sofre de obesidade mórbida, o que, na maioria dos casos, significa um índice de massa corporal de 40 ou mais, ou superior a 35, com outros problemas de saúde como diabetes, apnéia do sono ou doença cardíaca, o que os coloca dentro de um maior risco de morte prematura.

O que leva alguém a passar do excesso de peso à obesidade?
Cada caso é um caso. Uma pessoa é considerada obesa se seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30. Por exemplo, se um indivíduo tem uma estatura de 1,70 m e pesa cerca de 87 quilos, seu IMC é de 30,1 e sua situação é de excesso de peso. O IMC é um índice individual, baseado no peso e na estatura, que permite calcular a gordura corporal e os riscos possíveis à saúde. Quem apresenta um IMC de 25 a 29 é considerado com excesso de peso; com um IMC de 30 ou mais é considerado obeso. Calcular o IMC é bem simples, e na internet podem ser encontradas muitas formas de calculá-lo gratuitamente. Basta dividir o peso da pessoa pela sua estatura em metros ao quadrado. IMC = (87 kg ÷ 1,70 ÷ 1,70 = IMC de 30,1). No entanto, o risco de cada paciente nem sempre é estimado de forma exata pelo IMC.

Quando a obesidade pode levar à morte?
Há uma relação direta entre a taxa de mortalidade e o IMC. As condições de risco mais comuns para as pessoas obesas são os problemas cardiovasculares e o diabetes. Mas a obesidade complica muitas outras situações e restringe opções de tratamento em muitos casos. Depois de perder peso, as taxas de mortalidade se reduzem a níveis quase idênticos aos de pessoas com IMC normal.

Que outros tratamentos estão disponíveis para reduzir o peso por questões de saúde?
Dieta, exercício, mudança de hábitos, substituição de alimentos sólidos por líquidos e medicação, dependendo das necessidades da pessoa e da urgência na perda de peso para evitar problemas de saúde sérios.

Como os médicos decidem sobre qual tratamento é o melhor e quando recomendar a cirurgia?
Depois de uma avaliação exaustiva, o primeiro passo para lidar com o problema é geralmente a mudança de dieta aliada à prescrição de exercícios. Um princípio essencial de nossa abordagem é a mudança de hábitos, para a qual nossa equipe de médicos, nutricionistas e de psicólogos clínicos ajuda os pacientes a determinar metas razoáveis, a aprender a se autocontrolar e a lidar com estados de ânimo negativos e estresse.

Se essa abordagem do problema não é suficiente, então recomendamos medicamentos para diminuir o apetite ou para tratar alterações de humor, dependendo das necessidades de cada pessoa. Se um paciente precisa de um tratamento médico intensivo, podemos oferecer-lhe um programa de substituição de alimentos sólidos por líquidos, com supervisão médica, para perda rápida de peso.

Como se realiza a cirurgia bariátrica?
Dependendo das necessidades de cada pessoa, os cirurgiões aplicam a técnica do bypass gástrico ou a técnica da banda gástrica ajustável.

Com o bypass gástrico em Y de Roux, o tamanho do estômago é reduzido, criando uma bolsa muito pequena (similar ao tamanho de um ovo) na parte superior do estômago. A nova disposição dos intestinos forma um "Y"; daí o nome "Y de Roux". Roux foi o primeiro cirurgião que realizou uma cirurgia gastrointestinal, que tem como resultado um desvio dos intestinos em forma de "Y". O procedimento se denomina "derivação gástrica", ou bypass gástrico porque com ele se cria um desvio para enviar parte dos alimentos diretamente ao intestino, sem passar pelo estômago.

Com a técnica de banda LAP ou banda gástrica ajustável na cirurgia laparoscópica cria-se também uma bolsa na parte superior do estômago. Uma faixa inflável é colocada ao redor da parte superior do estômago. A faixa é conectada a um pequeno reservatório sob a pele do paciente. A faixa vai se ajustando gradualmente por meio do reservatório durante os vários meses seguintes à operação, para dividir o estômago em dois compartimentos; uma bolsa pequena em cima e uma bolsa maior embaixo.

Como é a preparação do paciente para a cirurgia?
Cada paciente passa por uma avaliação médica, nutricional e psicológica completa para determinar se é um bom candidato para a cirurgia bariátrica e o que é necessário para ajudá-lo a maximizar os benefícios da cirurgia. Depois da avaliação, uma equipe do Centro Bariátrico se reúne com o paciente para discutir os requisitos pré-cirúrgicos e programar visitas periódicas para ajudá-lo a alcançar metas definidas. Além disso, para estar apto a uma cirurgia de derivação gástrica, um paciente deve ter um IMC inferior a 55, e para estar apto para a técnica com banda gástrica ajustável, deve pesar menos de 230 quilos. Depois de cumprir os requisitos, o paciente deve se reunir com um nutricionista para planejar as mudanças em sua dieta depois da operação.

Quais são os procedimentos pós-operatórios?
Depois da cirurgia, os pacientes começam a tomar suplementos alimentares e vão avançando lentamente na dieta, da ingestão de líquidos a uma dieta normal no período de dois meses, de acordo com o que estabelecer o nutricionista. Alguns pacientes avançam mais rápido e outros mais lentamente. Um mês depois, eles se reúnem com o cirurgião e com o nutricionista.

Em dois meses, o paciente se encontra com o médico bariatra e com o nutricionista. Depois, deve voltar a consultar-se com o médico bariatra e com o nutricionista nos 6 e 12 meses de pós-operatório.

Para aqueles que receberam a banda gástrica, a consulta com o bariatra e com o nutricionista é mensal durante um ano. No decorrer dessas visitas, todos os pacientes se submetem a exames para descartar possíveis complicações e para confirmar a adesão ao tratamento dietético. Os encontros adicionais podem ser programados segundo as necessidades de cada pessoa.

Fonte: Terra - Vida e Saúde - 11.10.09

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Diabetes e Exercício


Antes de falar de diabetes e sua relação com o esporte, vamos entender o que é esta doença:

As substâncias comumente conhecidos como alimentos são constituídos por diversos componentes chamados nutrientes. Os principais são os carboidratos, gorduras e proteínas. Cada nutriente pode ser representado por uma seqüência de caracteres. Estes alimentos e mastigá-los com a ação da saliva começam a quebrar as cadeias que o compõem. Uma vez ingerido, o alimento chega ao estômago, onde continua a quebrar em cadeias menores. Quando o alimento é digerido quase que passam para o intestino, que completa a separação dos elos das cadeias restantes pequenos. Eles têm um tamanho pequeno o suficiente para passar facilmente através da parede intestinal para entrar no sangue. Bem, um desses nutrientes, carboidratos, quando a corrente divide-se em ligações frouxas, resultando em uma substância chamada "terra de glicose" para o corpo.

A glicose é utilizada por todas as células do corpo para o combustível, e isso depende de sua eficiência. Pode-se dizer que a glicose é para o corpo humano, como a gasolina é para o carro. Para cumprir essa missão exige que a glicose entre no interior das células de vários órgãos (coração, pulmões, cérebro, etc.), Então você precisa de uma chave que abre as portas das células. Essa chave é a insulina.

O insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma glândula localizada no abdômen esquerdo atrás do estômago. Esse hormônio é secretado pelo pâncreas quando o corpo pede glicose no sangue, para que possa entrar nas células e estes podem ser alimentados. Este sistema funciona com um equilíbrio perfeito, de modo que, em primeiro lugar, todas as células sejam devidamente alimentados e, por outro, manter os níveis sanguíneos de glicose considerado normal: 60 a 110 mg / dl antes das refeições e até 140 mg / dl duas horas após este.

Assim, para manter a glicemia dentro dos limites normais, a quantidade de insulina do pâncreas tem de ser proporcional à ingestão de carboidratos em alimentos. O rompimento desse equilíbrio leva à doença conhecida como diabetes.

O glicogênio é a maneira pela qual a glicose é armazenada, sendo uma reserva de energia do corpo, composto por unidades de glicose, pronto para ser utilizado nos períodos de tempo de comer ou de consumir muita energia, por exemplo exercício. Esta reserva de energia é armazenada no fígado.

O que é a diabetes?
É uma doença em que há uma má utilização de açúcares (carboidratos), como resultado da falta de insulina.

Tipos de diabetes

Existem dois tipos de diabetes:
Diabetes mellitus tipo 1
Diabetes mellitus tipo 2

Diabetes mellitus tipo 1
Este tipo de diabetes, que começa geralmente em pessoas jovens, ocorre quando as células beta do pâncreas que produzem insulina são destruídas pelo próprio corpo.
O tratamento envolve a injecção do paciente várias vezes por dia e a quantidade de insulina é adequada à sua situação.

Diabetes mellitus tipo 2
Neste tipo de diabetes o pâncreas em si é capaz de produzir insulina, por vezes até em excesso. O problema é que as fechaduras das portas das células que estão danificadas, o que faz a insulina, que é a chave, abrir com dificuldade. Assim, o tratamento adequado desses pacientes, não são para administrar a insulina, mas para reparar os fechamentos danificados.

Como posso corrigir as fechaduras das células? Muitas vezes são alteradas por causa da obesidade. Neste caso, com uma dieta adequada e exercício físico suficiente para perder peso, o bloqueio é organizado e a insulina - a chave - você pode facilmente abrir a porta. A partir desse ponto, o corpo volta a funcionar corretamente, os níveis de glicose no sangue voltam ao normal e diabetes desaparece.

Mas às vezes não é suficiente apenas seguir uma dieta e exercício, mas precisamos tomar alguns comprimidos chamados hipoglicemiantes orais.

Diagnóstico de diabetes
A primeira coisa que podem chamar a atenção é que a pessoa perde peso apesar de comer muito. Em outras vezes, embora menos freqüente, a pessoa perde o apetite. Urinar e beber demais. A pessoa sente-se mais cansado que o habitual e pode mesmo haver mudanças na personalidade, tornando-se mais irritado.

Se esta pessoa, com algum dos sintomas acima é capaz de realizar um controle de glicose no sangue e for acima de 200 mg / dl em qualquer momento do dia, você pode dizer com certeza que ela tem diabetes mellitus.

Por falha no pâncreas do diabético?
Esta questão neste momento não pode ser respondida com precisão. No entanto, presume-se que uma série de fatores combinados para isso:

Fator genético: A predisposição da pessoa herdar a possibilidade de ser diabético.
Fator ambiental: Especialmente as infecções causadas por vírus que pode danificar o pâncreas.
Auntoinmune Factor: Um corpo agressivo em si que prejudica o pâncreas.

O exercício físico em diabéticos

Exercício, juntamente com dieta e insulina são os pilares fundamentais do tratamento do diabetes.

A atividade física é útil e necessário para todos, mas especialmente para as crianças e adolescentes diabéticos.

O benefícios exercício físico são:
Diminui os níveis de glicose no sangue durante e após o exercício.
Diminui a necessidade de insulina para melhorar a sensibilidade.
Aumenta o gasto calórico.
Melhora o perfil lipídico.
Reduz fatores de risco cardiovascular.
Melhora a sensação de bem-estar.
Pode promover a integração social.
Trabalho muscular provoca um aumento das necessidades de energia. A energia necessária durante o ano é derivado de glicose e sangue. As fontes de energia são encontrados no músculo, fígado e gordura corporal.
Numa primeira fase, para começar a 5-30 minutos de exercício que usa a glicose no músculo e no sangue circulante.
Em uma segunda fase depois de 30 minutos utiliza as reservas de açúcar armazenadas no fígado.
Em uma terceira fase, a 60-90 minutos se esgotaram as reservas de glicose e de energia obtida a partir de gordura. Em crianças e adolescentes com diabetes que não tem insulina suficiente, a mudança começará mais cedo, aparecendo hiperglicemia.

Antes de realizar o exercício deve tomar uma série de Precauções:
Uma avaliação de como é a glicose no sangue antes do início do exercício.
Considere o tipo de exercício para fazer, insulina e alimentos com antecedência.
Tem a pré-insulina exercer fora da área a ser ativada para isso. Por exemplo nos braços se deseja executar ou no abdômen, se nadar.
O exercício permite gotas de açúcar no sangue, quando realizadas, afetando até 12-24 horas depois de ter feito isso.

Além de tomar precauções precisam saber que nem todos os benefícios, mas também tem efeitos negativos sobre o controle metabólico. Estes são:

Possibilidade de hipoglicemia precoce e / ou adiada até 24 horas depois de fazê-lo.
Exercício Intenso - hiperclicemia: criança diabética em resposta ao exercício intenso é anormal e incomum e pode causar hiperglicemia.
Hiperglicemia e cetose, especialmente em crianças com deficiência de insulina ou mal controlada.

O Tipos de exercícios recomendados para pessoas com diabetes são: prática aeróbica (resistência), pois eles promovem a circulação sangüínea periférica, melhorando a oxigenação e nutrição de todas as células. Exemplo: "footing", ciclismo, natação, futebol, pular corda, etc.

Exercícios de alta resistência (anaeróbica), com a diminuição na atividade da oxigenação dos tecidos e aumentam a pressão arterial. Exemplos: musculação, halterofilismo, etc.

Quando há uma diminuição da glicose no sangue o exerício pode ser fatal como desportos motorizados, montanha de grande altitude escalada, pára-quedismo ou windsurf. Deve ser descartada (para o risco associado de lesão vascular).

Esporte e traumas violentos repetitivos, como karatê, taekwondo e boxe.

No caso do mergulho, é permitida, desde que ir com um acompanhante treinado para reagir a uma hipoglicemia.

Para o exercício ter mais eficacia precisa ser:
Diariamente ou em dias alternados;
Regular ou seja, ao mesmo tempo, intensidade e duração;
Aeróbios, não devem atingir a exaustão;
Deve ser estimulante e divertido (que fica melhor em grupo do que individualmente);
Se você pratica algum tipo de exercício incomum, deve continuar uma série de dicas:
É bom fazer desporto na empresa.
Esporte é desejável que estabelece a duração e a intensidade para avaliar o gasto de energia e para modificar o tratamento.
Todo diabético deve aprender a conhecer as alterações da glicemia com certos exercícios e, assim, capaz de ajustar o tratamento. A mudança de insulina e ingestão de alimentos em cada período deve ser controlada.
O exercício deve ser preferencialmente feito após a ingestão de alimentos (carboidratos).

No entanto, como dito anteriormente, trazendo bom planejamento diabéticos podem fazer atividades físicas sem nenhum problema. Nos Jogos Olímpicos de Sydney foi mais uma vez demonstrado que os atletas diabéticos não enfrentaram dificuldades para competir com os rivais. O caso marcante da British Steve Redgrave, Insulino-dependente do diabético, que conquistou sua quinta medalha de ouro olímpica no remo, serviu para derrubar os mitos existentes sobre o passado de incapacidade de diabéticos para o desporto de alto nível.

Redgrave não era o único atleta diabético a vencer em Sydney. Um nadador de 38 anos de idade que injetava insulina seis vezes por dia, Gary Hall, atleta americano que sofre da mesma doença e ganhou a medalha de ouro na natação, apenas na prova de curta distância disputada na piscina.

Na Espanha, um milhão e meio de diabéticos são cerca de 10% da população que têm diabetes tipo 1. A recomendação do exercício conduzido por endocrinologistas, contribuiu para um aumento dramático no desporto de diabéticos jovens em nosso país e uma mudança radical na mentalidade dos doentes.



Fonte: http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - N º 136 - Setembro de 2009

domingo, 4 de outubro de 2009

Os Desafios do Emagrecimento


A perda de peso ocorre de maneira diferente em cada pessoa e é importante que se possa reconhecer os pontos fracos que surgem ao longo do caminho. Seja qual for sua dificuldade, descubra-a e programe-se para vencê-la. Para ajudá-lo a encarar este desafio, darei algumas dicas para superar problemas que ocorrem durante o emagrecimento:

Dificuldade de fazer exercícios físicos: para muitas pessoas, fazer exercícios é um verdadeiro tormento. Encontrar uma atividade física que esteja de acordo com sua rotina e com seu jeito de ser é um ponto fundamental para que você a pratique com regularidade.

Procure conversar com um Educador físico, pois ele te oferecerá uma gama de atividades que se encaixam ao se perfil. Além disto, se você sentir muita dificuldade no início, procure aumentar o tempo das atividades gradualmente (15 min, 20min, 30 minutos/dia até atingir 1 hora).

“O mais importante é que cada pessoa saiba reconhecer onde está seu ponto de dificuldade e lutar contra ele”

Necessidade de comer doces ou alimentos calóricos: algumas pessoas relatam necessitar do consumo de doces ou outros alimentos igualmente calóricos em porções diárias. Considerando que a ingestão destas substâncias é certamente prejudicial ao emagrecimento, sugere-se que seu consumo seja reduzido diariamente, até que se consiga eliminá-lo da dieta. Se desejar, converse com uma nutricionista sobre os alimentos substitutivos que te ajudarão a saciar a vontade de doces e afins, sem comprometer a perda de peso.

Compulsão, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos: quando a dificuldade de emagrecer não está ligada a hábitos incorretos, mas sim a problemas emocionais, o tratamento psicológico passa a ser um item de peso para o emagrecimento. Quando não tratados, estes distúrbios podem comprometer não apenas a perda de peso, mas também a qualidade de vida do indivíduo.

Listei algumas dicas que podem contribuir para a superação de dificuldades enfrentadas durante o processo de emagrecimento. Embora estas dicas não se apliquem a todos, o mais importante é que cada pessoa saiba reconhecer onde está seu ponto de dificuldade e lutar contra ele.

O emagrecimento é um processo gradual e quanto mais você conseguir eliminar as dificuldades que atravessam seu caminho, mais rápido atingirá o sucesso que deseja. Este é o grande desafio e vale a pena enfrentá-lo!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Morango antes, melancia depois


Saiba quais são as frutas que melhoram o rendimento durante os exercícios e quais ajudam na recuperação depois do treino

Todas as frutas contêm açúcares que fornecem energia antes do treino e ajudam na recuperação do esforço. Mas nem todas elas têm o mesmo índice glicêmico (IG), que representa o tempo que o açúcar (glicose) leva para chegar ao sangue.

Frutas com baixo IG são ideais para serem ingeridas antes da sessão de exercícios e as de alto IG são mais indicadas para depois da malhação, já que são açúcares muito rápidos, que favorecem uma recuperação e hidratação imediatas.

Confira quais as frutas mais recomendadas para antes e depois do treinamento.

Antes do treino:
Morango
Maçã
Cereja
Grapefruit
Uva
Pera
Ameixa
Amora e blueberry

Depois do treino:
Melancia
Melão
Suco de laranja - recém espremido
Banana
Uva passa
Manga
Abacaxi
Kiwi
Fonte: Revista Sport Life