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domingo, 20 de maio de 2012

Programas personalizados de treinamento funcional viram tendência nas academias

Apesar de gastar menos com infraestrutura, investimento do gestor está na capacitação de profissionais especializados em treinamento funcional

O conceito do treino funcional é uma preparação física com o objetivo de aprimorar os movimentos dos praticantes. O treino é a melhor alternativa para gerar saúde e bem-estar, ganhar massa muscular, perder peso, obter performance, ficar mais disposto nas atividades, de maneira mais específica e eficiente.

A solução de muitas academias para oferecer um produto diferenciado no novo mercado são os programas personalizados de treinamento funcional. Os programas visam à construção do corpo de maneira a aprimorar a capacidade física. A Academia Triathon, localizada em São Paulo e com mais de 2.500 alunos, aperfeiçoou seu método de trabalho com o PET – Programa de Exercícios Triathon. O programa, desenvolvido pela equipe de professores da academia, sob a supervisão técnica do Professor Mauro Guiselini, mestre em Educação Física – é um programa de orientação individualizada, customizado de acordo com as necessidades e ansiedades de cada aluno. "A proposta do PET é que o aluno alcance suas metas de maneira equilibrada e consciente, visando à construção do corpo e a uma melhora global”, ressalta Patricia Pirozzi, diretora executiva da Academia Triathon, acrescentando que “ele aprende a obter resultados através do desenvolvimento e aprimoramento equilibrado das capacidades físicas: resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, velocidade, agilidade, potência, coordenação, equilíbrio, precisão”.

O treinamento funcional está sendo introduzido nas academias e conquista cada vez mais gestores, professores e alunos com uma forma divertida, lúdica e dinâmica de treinar. “O Treinamento funcional é presente, já está 12 anos no mercado, a gente que às vezes vive no passado. As variedades de movimentos é o que mais intensifica a procura pelo treino, já que é voltado para o bem-estar, para a estética, para atletas, entre outros”, afirma Tonon. No método, o peso do próprio corpo é o principal equipamento. Existem alguns acessórios que são utilizados nas aulas e que auxiliam no aprimoramento dos movimentos do indivíduo, como elásticos, bolas e discos de equilíbrio. Além dos acessórios clássicos, há circuitos em que o aluno corre, pula em camas elásticas, salta obstáculos, desvia de cones, entre outras atividades aeróbicas. “O treinamento funcional está virando uma grande tendência e o principal motivo é a experiência de treino fornecida ao aluno. Os alunos se interessam cada vez mais, pois consideram o treinamento funcional mais maleável e divertido que o treino tradicional”, afirma Luciano D’Elia, criador do Core 360º e precursor do treinamento funcional no Brasil.

Os alunos de treinamento funcional estão propícios a terem um corpo mais equilibrado, forte e veloz dos que os praticantes de musculação. Os padrões de movimentos do treino funcional envolvem muito mais músculos que uma série de musculação. Os treinamentos funcionais movimentam grande parte do corpo de forma integrada, enquanto a musculação trabalha algumas partes isoladamente. “No treinamento tradicional, o aluno ganha força, porém pouca ou nenhuma agilidade e flexibilidade. Ele pode até atingir seu objetivo, porém tem o condicionamento físico comprometido”, explica Patricia Pirozzi.
Capacitação dos professores em Treinamento Funcional


A gestão de um treinamento funcional precisa ser diferente já que é uma ferramenta que trabalha com os mais diferentes perfis de alunos, sendo eles, crianças, idosos, atletas amadores, entre outros. Ao contrário dos programas de padronização de aulas, que limitam a criatividade dos profissionais de Educação Física, é necessário explorar diversos movimentos e atividades quando se trata de um treino funcional. O ideal são cursos de capacitação, que “inclui técnicas de avaliação e de prescrição dos exercícios corretivos”, diz explica Mauro Guiselini, diretor do Instituto Mauro Guiselini e criador do M.E.T. - Multifuncional Exercise Training.

Para D’Elia são dois tipos de investimento ao se trabalhar com treinamento funcional. “Você tem dois lados na questão do investimento, pois você gasta menos em infraestrutura, já que os aparelhos são mais baratos, porém investe mais na capacitação do profissional”, conclui.

Portal da EF - Maio/2012

domingo, 13 de maio de 2012

Prazer, meu nome é CORE

Você já ouviu a palavra CORE, relacionada a atividade física ou musculação? Core é o nome dado a diversos músculos localizados no seu tronco que, de forma conjunta estabilizam sua coluna, sua pelve e suas costas permitindo uma melhora na movimentação dos seus membros. A terminologia vem do inglês, onde “Core” significa algo como “centro”, “ponto central”.

Quando falamos em treinamento físico, as pessoas costumam pensar sempre em pernas, glúteos ou braços. Pois saibam que treinar e fortalecer e região do Core é fundamental, até mesmo de forma complementar para qualquer exercício para outra parte do corpo, já que usamos a região de forma complementar para quase todos os movimentos, direta ou indiretamente.

O fortalecimento do Core melhora o rendimento do corpo como um todo e atenua uma série de problemas como, por exemplo, dores nas costas ou até mesmo uma barriguinha saliente fruto de má postura. Estudos comprovam melhoras até mesmo no rendimento de atletas profissionais que investiram no fortalecimento desta região. Não é frescura nem preciosismo, fortalecer a região do Core vai melhorar seu rendimento em qualquer atividade.

Mas, ao contrário do que muitos imaginam, para trabalhar a região do Core não bastam abdominais. A musculatura abdominal é apenas uma parcela do Core, que vai da pelve até o pescoço. E mesmo para quem apenas pretende fortalecimento dos músculos abdominais, saiba que também é necessário fortalecer a região do Core, pois os músculos abdominais não são independentes, estão interligados a uma série de outros músculos e para seu completo fortalecimento é indispensável fortalecer o entorno.

Não é raro ver alunos de musculação treinando de forma contínua e disciplinada membros e esquecendo do Core, parte fundamental do corpo que sustenta todo o resto. Membros fortalecidos em um Core não fortalecido podem gerar um desequilíbrio no corpo e até mesmo algum tipo de lesão. Equilíbrio é fundamental.

Invista no treinamento do Core o mesmo tempo e esforço que você investe para braços, pernas ou glúteos: pelo menos um exercício para cada grupamento muscular. A importância é tanta que algumas academias até oferecem uma aula específica para a área: Core 360, aula que ministro. Os benefícios de fortalecer esta região são inúmeros, não raro o aluno consegue até mais força para realizar os outros exercícios sobretudo dos membros, pois uma base bem equilibrada e forte permite exercícios mais pesados em todo o corpo. Então, até mesmo para você que está de olho na estética, na hipertrofia muscular, fortalecer a região do Core pode significar um salto qualitativo no seu treino.

Faça o teste e invista no fortalecimento da região do Core. Em pouco tempo você vai sentir os resultados em questão de semanas: melhora no equilíbrio, maior definição abdominal, coluna alinhada e protegida e ganho de força nos demais exercícios.

Fonte: o Personal

sábado, 12 de maio de 2012

Saiba como cuidar bem dos rins

Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos em silêncio. Saiba como evitar problemas renais com atitudes bem simples

Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura (clique na imagem para conferir a explicação) — parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.

"DRC é o termo que se refere a todas as doenças que afetam os rins por três meses ou mais, o que diminui a filtração e afeta algumas de suas atribuições", explica a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renomadas instituições brasileiras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. "Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito com atraso", completa Gianna.

Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. "O rim é um órgão muito resistente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do problema, quando ele está muito avançado", conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas manifestações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indesejadas nos filtros do corpo humano.

Quando a DRC bate à porta

E se a pessoa descobrir que seus rins não estão trabalhando como deveriam? "Ela precisa se consultar periodicamente com um nefrologista, fazer exames com regularidade, cuidar muito bem da pressão arterial e da glicemia, além de outras modificações que ocorrem na doença renal, como mudanças nos níveis de cálcio e fósforo", atesta Marcos Vieira, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, em Santa Catarina.

Nos casos em que a DRC progrediu além da conta e os rins perderam grande parte de sua capacidade de eliminar a sujeira do organismo, o indivíduo pode optar por dois caminhos: receber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. "Ok, alguns pacientes não têm condições clínicas de realizar um transplante. Mas, nos demais, esse é o tratamento de preferência", esclarece Vieira.

No entanto, a ausência de alguém que esteja apto a doar um de seus rins faz com que a maioria dos convalescentes siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho excretor. Algumas atitudes simples podem eliminar muitos desses transtornos. Confira a seguir como manter essa dupla a todo vapor.

Diabete e pressão na rédea curta
Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de
e obesidade", diz Gianna Mastroianni. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de olho na pressão e no diabete.

De bem com a balança
Manter-se no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo.

Alimentação equilibrada, rins a salvo
Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. "Aí é importante adotar uma dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal", afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por um nutricionista.

Analgésicos só com orientação
Remédios só deveriam entrar em cena com a indicação de um especialista. Até mesmo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora, ela pode até ser solucionada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. "Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-los, se tomados em excesso, porque favorecem a ocorrência de doenças renais", alerta Nestor Schor. Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da melhor maneira possível.

Devagar com a bebida
Quando ingerido com parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Porém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indiretamente. "Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar problemas renais", adverte o nefrologista André Luis Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago nos rins.

Apagar o cigarro em definitivo
No personagem principal desta reportagem, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. "Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam o órgão", destaca o nefrologista André Luis Baracat, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Dueto eficiente

Dois exames muito comuns checam o funcionamento renal. E melhor: médicos de qualquer especialidade podem requisitá-los.

Exame de sangue
Ao medir o nível de creatinina, um resíduo originado da atividade muscular corriqueira, é possível calcular a quantas anda o trabalho de filtração dos rins. Quando os níveis da substância estão elevados, é sinal de que algo não vai bem.

Exame de urina
Esse teste vai mostrar a presença de uma proteína, a albumina, no líquido amarelo. O composto orgânico não costuma aparecer no xixi, já que ele é retido quando chega aos rins. Porém, se existirem problemas, a albumina será liberada sem empecilhos.



Doenças preliminares

Alguns problemas de saúde podem levar ao desenvolvimento da DRC:

- Diabete;
- Hipertensão;
- Glomerulonefrite (infecção no glomérulo);
- Má-formação nos rins;
- Lúpus;
- Cálculo renal;
- Tumores;
- Infecções urinárias recorrentes.

Fique atento para estes sintomas

- Cansaço;
- Insônia;
- Inchaço nos pés e tornozelos;
- Inchaço nos olhos;
- Nictúria (vontade de ir ao banheiro durante a noite);
- Mau hálito;
- Mal-estar;
- Urina espumosa ou com sangue.

Olha a chuva!

No verão, o Brasil sofre com as enchentes. Junto com esse problema, doenças como a leptospirose podem surgir e atrapalhar o funcionamento dos rins, causando até a insuficiência renal aguda. É de extrema importância ficar o menor tempo possível em contato com a água da inundação, usando botas e luvas de borracha.

Fonte: revista saúde - 12.05.12