Você é o interessado número:

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cinto de levantamento de peso: usar ou não usar?

A importância de usar um cinto de levantamento de peso é um assunto controverso. Muitos acreditam que é muito importante usar o cinto de levantamento de peso para manter a coluna reta. Basta andar em qualquer academia que tem atletas de fisiculturistas e você vai ver pessoas vestindo cintos de levantamento de peso. Não só eles desejam manter sua coluna reta, eles usam o cinto de levantamento de peso para evitar uma hérnia de disco.
   Um erro em torno do cinto de levantamento de peso é que ele permite ao utilizador, levantar mais peso. Recentes pesquisas e estudos sobre o tema têm provado o contrário. Na verdade, aqueles que não usaram um cinto de levantamento de peso foram capazes de aumentar o peso e levantar mais peso do que os que usaram.
  Hábitos de levantamento de peso adequadas devem ser praticadas. Flexionando os joelhos, mantendo os pés planos, juntamente com a respiração adequada. Músculos abdominais fortes são um fator-chave na prevenção de lesões.
   Os médicos e estudiosos consideram que a utilização do cinto de levantamento de peso não ajudam na prevenção da lesão. O uso do cinto pode restringir o fluxo de sangue necessário para os órgãos e reduzir o uso do abdominal que é para auxiliar no exercício. Em outras palavras, o abdominal continuará fraco, quando o cinto de levantamento de peso é usado. Muitos médicos concordam que os hábitos de levantamento corretas e adequadas é tudo o que é necessário na sua prática.
  . A chave para a prevenção de lesões nas costas é ter um estômago forte. Exercícios abdominais  e de fortalecimento lombar são de extrema importância quando se trata de levantamento de peso pesado.

Fonte: Mehdi

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Joelho de corredor: entenda a condromalácia patelar

 
A condromalácia patelar é uma das lesões típicas de corredores. A doença é um dos componentes da síndrome femoropatelar, patologia também chamada de “joelho de corredor”.

Na condromalácia patelar há uma lesão na cartilagem anterior do joelho (patela), que pode ir de um amolecimento até de uma perda completa da cartilagem. Alto impacto, desequilíbrio muscular e desalinhamentos que geram sobrecarga no joelho são alguns dos fatores causadores dessa lesão. O diagnóstico e tratamento desses fatores permite o prosseguimento da prática esportiva com grande redução dos sintomas, ou seja, sem dores.

O impacto do corpo com o solo na corrida é de aproximadamente 3 vezes o peso do corpo. Esse impacto é absorvido pelo movimento das articulações e depende da contração muscular. Quando há pouca contração muscular para absorver o impacto as articulações recebem um choque grande, sendo o joelho o alvo mais afetado, o que, com o tempo, gera desgaste na cartilagem. A sobrecarga no joelho pode ter origem também no posicionamento do corpo no momento da aterrissagem do pé no chão. Quanto mais longe o pé aterrissar do tronco, maior é a carga sobre o joelho. Uma passada de corrida ideal é aquela em que o pé vai bem para trás, graças a amplitude de quadril, e quando volta pra frente aterrissa próximo ao tronco e não muito para frente.

Cada caso é único e as causas da condromalácia devem ser diagnosticadas e tratadas individualmente. Porém, de uma forma geral, vale a pena investir na musculatura do quadril e coxa, no treino de absorção de impacto e no padrão adequado de corrida para prevenir e cuidar dessa lesão.

Por isso o fortalecimento na musculação, treinamento funcional ou qualquer treinamento de força é MUITO importante para o corredor.

Fonte: Portal EF - 18.07.13

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Por que fazer Treinamento Funcional?



Não é à toa que o método faz o maior sucesso nas academias e entre os treinadores mais antenados do país: ele é garantia de resultado para emagrecer e construir um corpo bonito, forte e ágil.
Imagine a cena: você está voltando de viagem e espera suas malas (cada uma pesa quase 30 quilos) na esteira do aeroporto. Assim que elas aparecem, se apressa para pegar a primeira e... ai! As costas gritam por causa de um mau jeito. Ou, então, no carro, você se estica toda para alcançar alguma coisa no banco de trás e pronto: trava tudo. Acidentes acontecem, mas, nesses casos, é provável que pudessem ser evitados com mais consciência corporal e um físico à prova de mau jeito, exatamente a proposta da ginástica funcional. 

O nome já diz: o funcional foi concebido para tornar mais eficientes as funções do nosso corpo, como equilíbrio, flexibilidade, potência, coordenação motora, agilidade e força. O objetivo é melhorar o padrão de execução dos nossos movimentos nas tarefas do dia a dia, na academia e na prática de esportes.

Malhação inteligente

O funcional veio para revolucionar a maneira como você treina. “Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento.

A principal diferença em relação à musculação tradicional é trabalhar os músculos de forma integrada, e não isolada – porque é assim que eles são exigidos na vida real. No funcional utilizamos os padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar. O resultado é um corpo equilibrado, forte (mas não necessariamente musculoso), pronto para enfrentar desafios e resistente a lesões. Quer saber o que mais o funcional pode fazer por você? Veja a seguir.

1. A barriga fica sarada sem sofrimento
Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais. Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida sem você perceber.

2. Você consegue músculos firmes...
O treinamento funcional trabalha com pesos livres (barras, halteres, bolas, kettlebells) e o peso do corpo (como na flexão de braço e no agachamento) para estimular o ganho de massa muscular. Pode parecer mais fácil do que usar os equipamentos de musculação, mas não é – quantas mulheres você conhece capazes de completar várias flexões de braço com perfeição? Diversos exercícios de força do funcional são familiares para quem já praticou musculação, como o agachamento, o supino e a remada. Mas também há aqueles ótimos para trabalhar a potência, como os arrancos e arremessos. A ideia principal é treinar movimentos e cadeias musculares, não músculos isolados.

3. ...e enxuga gordura
Exercícios de arremesso, suspensão e agachamento recrutam vários músculos ao mesmo tempo e quanto maior a mobilização muscular, maior o gasto calórico. Uma sessão de funcional pode gastar 800 Kcal/hora. O programa pode ser criado com foco na perda de gordura, envolvendo treinos intervalados e circuitos intercalando exercícios resistidos (com pesos e elásticos) e estímulos aeróbicos como saltos ou deslocamentos. Os estudos mais recentes, aliás, mostram que o método mais eficiente para queimar gordura é o treino intervalado de alta intensidade. Você gasta mais calorias fazendo 20 minutos de corrida intercalando tiros em velocidade máxima e períodos de descanso do que correndo 40 minutos em ritmo moderado constante.

4. O corpo fica forte
Depois de aprimorar o condicionamento físico e restabelecer um bom padrão de movimento na atividade física e nas tarefas cotidianas, vêm os benefícios estéticos: músculos trabalhados de forma harmoniosa e muitas calorias queimadas. Se você consegue executar os exercícios com perfeição, vai treinar melhor, por mais tempo e com mais intensidade. Assim, é claro, o resultado no espelho será melhor.

5. Não há risco para o tédio
Sabendo usar os acessórios próprios para o funcional, a monotonia passa longe das aulas, porque as possibilidades de exercícios são tantas que dá para fazer um treino sempre diferente do outro e, ainda assim, exercitar o corpo inteiro com eficiência.

6. O perigo de lesão cai
Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.

Fonte: Porta da EF - 26.06.13

terça-feira, 9 de julho de 2013

Suplementos com colágeno podem melhorar saúde da pele e articulações

Porém, antes de tomar, é importante sempre procurar orientação médica.
Suplementação não substitui alimentação e excesso faz mal à saúde.


O colágeno é uma importante proteína produzida pelo organismo desde o nascimento, mas que vai diminuindo a partir dos 30 anos, o que pode deixar a pele flácida e as cartilagens das articulações desgastadas.
Como primeira medida de prevenção, é importante ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos, principalmente musculação, que ajudam a minimizar os impactos do envelhecimento, como explicaram as dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner.
Porém, em alguns casos, as pessoas recorrem aos suplementos nutricionais e vitamínicos que têm aminoácidos que estimulam a produção de colágeno, tanto na pele como nas articulações. Existem também cápsulas que trazem outros benefícios para a pele e também para cabelos e unhas (veja no quadro abaixo quais alimentos correspondem a esses complexos).
Apesar de não ter contraindicação, é importante que esses compostos só sejam usados com orientação médica já que o excesso de uso pode trazer danos à saúde, principalmente no caso de mulheres gestantes ou em fase de amamentação.
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
Para a firmeza
da pele
Para a proteção e
bronzeado da pele
Para fortalecimento do
cabelo e das unhas
Composição: licopeno, vitamina C, vitamina E e flavonoidesComposição: betacaroteno
e  flavonoides
Composição:
biotina e flavonoides
Alimentos correspondentes:
6 colheres de arroz branco, 1 concha de feijão, 1 bife de carne vermelha, 1 pires de couve manteiga  refogada, 1 pires de salada de alface, tomate, cebola e 2 amêndoas
Alimentos correspondentes:
1 prato de macarronada bolonhesa, 1 pires de salada de agrião com trigo à vinagrete, 1 copo de suco de laranja com cenoura
Alimentos correspondentes: 
6 colheres de arroz integral,  1 concha de soja, 1 bife de fígado acebolado, 4 colheres de abóbora refogada com 1 colher de farelo de trigo, 1 pires de salada de rúcula, pepino e tomate seco
Fora os benefícios que traz para a estética, as médicas ressaltaram que o colágeno também fortalece os tecidos, promove elasticidade e resistência à pele, além de beneficiar os músculos, tendões, ligamentos e vasos do corpo. Além disso, vale ressaltar que o uso dos suplementos não funciona isoladamente. Por exemplo, a pessoa que toma o colágeno não terá a pele firme se continuar estressada, fumando, tomando sol e comendo mal – não é um milagre.
Na alimentação, as principais fontes de colágeno são as proteínas animais, como carnes vermelhas, frangos, peixes e ovos. Mas, como explicou a nutricionista Nádia Rocha Brito, existem outros alimentos que podem também contribuir, como fontes de vitamina C (acerola, caju, limão, abacaxi, kiwi, morango e pêssego), folhas verdes escuras e fontes de vitamina E, selênio e zinco (avelãs, amêndoas e castanhas).
Envelhecimento (Foto: Arte/G1)

A recomendação de consumo diário de proteína para adultos é de 80 gramas por quilo de peso – por exemplo, uma pessoa de 60 quilos teria que comer 48 gramas de proteína todos os dias, quantidade presente em um copo de leite, dois bifes e uma concha de feijão. Pode parecer pouca coisa, mas muitas pessoas não conseguem suprir essa necessidade diária. Vegetais não são fontes de colágeno, mas são fontes de proteína e isso pode também ajudar, assim como as gelatinas.
As dermatologistas alertaram também que o colágeno contribui bastante para o tratamento da osteoartrose, doença crônica e de lenta evolução, responsável por deixar 15% da população adulta do mundo incapacitada. Isso acontece porque há um desgaste da cartilagem articular e, consequentemente, alterações ósseas e rigidez e dor nas articulações.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia reconhece os benefícios do colágeno para pacientes com artrose, já que a proteína pode melhorar a cartilagem dessas pessoas que estão, principalmente, na fase inicial da doença. Porém, o uso do suplemento é apenas um complemento ao tratamento e não pode ser usado isoladamente.
Fonte: Programa Bem Estar - 19.02.13

terça-feira, 2 de julho de 2013

Tênis neutro não aumenta risco de lesões em atletas com pisada pronada ou supinada


Muitos especialistas indicam a avaliação do tipo de pisada e a escolha de um tênis adequado quando uma pessoa opta pela corrida como atividade física. 

As pisadas são definidas em três tipos: pronada (o pé fica apoiado em sua banda de fora e faz uma rotação para dentro); supinada (o pé é apoiado na face externa do calcanhar e segue seu trajeto para dentro até a elevação do dedão); e neutra (é a pisada com a região central do pé). No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarqua, afirma que não há riscos de lesões (qualquer complicação músculo esquelética de membros inferiores ou costas) relacionadas ao uso de tênis neutros durante a corrida para iniciantes que tenham pisada pronada ou supinada. Os pesquisadores acompanharam 927 corredores saudáveis por 12 meses. 

Os tipos de pisada foram classificados em muito supinada, supinada, neutra, pronada e muito pronada. Todos eles receberam o mesmo modelo de tênis neutro para corrida, independente de seu tipo de pisada. A frequência de corrida era de pelo menos uma vez por semana. Durante o estudo foram corridos 163,401 Km e 252 pessoas sofreram lesões. Quando comparados corredores com pisada neutra (grupo I) aos com pisada supinada e pronada (grupo II), os pesquisadores detectaram que o grupo II teve um número significativamente menor de lesões. 

Os resultados indicam que corredores com pisada supinada e pronada não tem risco maior para lesões que corredores com pisada neutra. Segundo os pesquisadores, a descoberta vai contra um conceito assumido por muitos anos: que o risco de lesões é maior ao correr com tênis neutro, que não tem suporte adequado para a pisada pronada ou supinada. Eles chamam atenção para a necessidade de atentar a outros fatores de risco, como sobrepeso, volume de treino e lesões anteriores. A pesquisa completa está publicada no site da universidade.
Fonte: Jornalismo Portal EF