Você é o interessado número:

domingo, 6 de dezembro de 2015

Tapioca, uma grande aliada para o pré treino!



No café da manhã ou no lanchinho da tarde, a tapioca é tão versátil que não tem hora para degustar. O alimento está na moda e é super popular entre as pessoas antenadas em alimentação saudável. Mas, você sabe porque?
A tapioca é fonte de vitamina K, nutriente importante para a saúde mental. Estudos apontam que essa vitamina ajuda a reduzir as chances de desenvolver doenças como Alzheimer.
É uma boa alternativa para substituir o pão, principalmente para os intolerantes ao glúten (celíacos), pois, como é derivada da mandioca, não contém a proteína.
A tapioca também é uma ótima pedida de lanche para antes dos exercícios. Isso porque ela é rica em carboidratos, nutriente responsável por nos fornecer a disposição que precisamos para os treinos.
Ficou com vontade de provar essa delícia? Então, aqui vai mais uma dica para você aproveitar da melhor forma possível: prefira recheios de frutas, legumes, queijo branco e carnes magras, como frango e atum.
Agora é só saborear e desfrutar dos benefícios! :)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Para perder peso, é melhor cortar gordura ou carboidrato?

Para perder peso, é melhor cortar gorduras do que carboidratos de sua dieta. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa do National Institutes of Health, no Estado americano de Maryland, nos Estados Unidos. O estudo acompanhou um grupo de pessoas com dietas controladas ao monitorar refeições, atividade física e respiração de cada uma delas.

Ambas as dietas, analisadas pelo National Institutes of Health, no Estado americano de Maryland, nos Estados Unidos, levaram à perda de peso quando as calorias foram reduzidas, mas as pessoas emagreceram mais quando diminuíram a ingestão de gordura.
Os especialistas constataram, assim, que uma dieta pobre em gordura é a melhor alternativa para quem quer se livrar dos ‘quilinhos extras’.
A conclusão contradiz o argumento de que a restrição de carboidratos seria a melhor maneira de emagrecer, já que alteraria o metabolismo do corpo.

‘Processo químico’
“Quando você corta a ingestão de carboidrato, você realmente perde gordura, mas não tanto quando você para de comer gordura”, diz o responsável pela pesquisa, Kevin Hall, do National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases, nos Estados Unidos. No estudo, 19 pessoas obesas seguiram uma dieta de 2,7 mil calorias por dia.
Em seguida, durante um período de duas semanas eles tentaram dietas que cortaram a ingestão calórica em um terço, ora reduzindo carboidratos ora gordura.
A equipe analisou a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono sendo expelido pelos participantes bem como a quantidade de nitrogênio na urina deles. O objetivo era calcular precisamente os processos químicos dentro do corpo.
Os resultados publicados na revista científica Cell Metabolism mostraram que seis dias depois do início da dieta, aqueles que reduziram a ingestão de gordura perderam em média 463 gramas de gordura ─ 80% a mais do que aqueles que só cortaram carboidratos, cuja perda média foi de 245 gramas.
Hall disse que não havia motivo “metabólico” para optar por uma dieta com baixo nível de carboidratos.

‘Dietas à risca’
No entanto, estudos sugerem que no mundo real, onde as dietas são menos rigidamente controladas, as pessoas podem vir a perder mais peso ao reduzir carboidratos.
“Se for mais fácil seguir uma dieta do que a outra, e idealmente de forma permanente, então é melhor que você escolha a dieta com a qual melhor se adapte”, afirmou Hall.
“Mas se a dieta com baixa ingestão de gordura for melhor para você, isso não será uma desvantagem metabólica”, acrescentou.
Susan Roberts e Sai Das, médicas da Universidade de Tufts, em Boston, no Estado americano de Massachusets, afirmaram que o debate sobre as dietas era fonte de “intensa controvérsia”.
Elas afirmaram que o estudo “desmascarou” a teoria de que dietas com baixo nível de carboidrato são melhores, mas o impacto disso a longo prazo ainda “não era sabido”.
“A mensagem mais importante agora é provavelmente de que alguns carboidratos são bons, especialmente os de baixo índice glicêmico e integrais”.
Segundo Susan Jebb, professora de Saúde Nutricional da Universidade de Oxford, “os pesquisadores concluíram acertadamente que a melhor dieta para a perda de peso é a dieta com a qual o paciente melhor se adapta”.
“Todas as dietas funcionam se você consegue se ater a uma dieta que corte calorias, independentemente de gordura ou carboidrato”, afirmou ela.
“Seguir à risca uma dieta não é tarefa fácil, especialmente dado o tempo que demora para perder peso”, acrescentou.
Matéria publicada no site BBC

domingo, 23 de agosto de 2015

Cada vez mais estudos comprovam: exercícios no envelhecimento protegem de doenças

Resumo
Os resultados do estudo EFOPS mostram claramente os efeitos positivos dos exercícios combinados  a longo prazo sobre as fraturas por pequenos traumas, (micro-fraturas) em mulheres pós-menopáusicas que apresentam um maior risco de tê-las. Sabemos também que vários  protocolos de exercícios que protegem essas  fraturas, também são efetivos para uma grande variedade de doenças que surgem com aumento da idade, daí a necessidade de se estimular firmemente os idosos para realizarem  programas de exercícios combinados e  com várias finalidades, tais como, corrida, dança, musculação, flexibilidade, ou seja, aqueles, que além de proteger fraturas, também envolvem a melhora da aptidão cardiorrespiratória, neuromotora, neuromuscular e a integração social,(atividades lúdicas).
O exercício físico pode ser uma excelente opção para a prevenção de fraturas espontâneas no decorrer do envelhecimento durante o aumento da idade.
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito dos exercício combinados sobre a densidade mineral óssea e a incidência de fraturas do osso mineral (DMO) em indivíduos idosos com maior predisposição as mesmas. Começou em 1998 com término em 2014, em Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, realizado portando em uma população fechada, e contou com a participação de 1.680 participantes ao todo que foram incluídos na análise de por um período de 16 anos.
 Os Endpoints primários do estudo foram as fraturas de baixo impacto determinadas por meio de questionários, entrevistas estruturadas, e DMO (densitometria óssea da coluna lombar e do colo femural ) avaliada por absorciometria de dupla energia de raios-X. Um grupo realizou um programa de exercícios múltiplos combinados e foi acompanhado enquanto outro grupo não realizou o mesmo protocolo,- grupo controle.
O estudo mostrou claramente a alta eficiência na proteção de fraturas nos programas de exercícios combinados no grupo que seguiu este protocolo. Considerando que, além disso, o efeito favorável dos exercícios sobre a maioria dos outros fatores de risco para outras doenças de alta morbi mortalidade que aparecem com o decorrer da idade, é imperativo estimularmos e preconizamos incansavelmente programas de exercícios polivalentes.
E cabe a cada um, como pessoa, e também responsável por si, por seu corpo  e por sua própria saúde, seguir e praticar não só exercícios, mas outras orientações que visem uma melhor qualidade de vida.
Estudo de Prevenção da Osteoporose, com exercícios físicos (EFOPS)
 Osteoporosis International, maio 2015
DOI 10,1007 / s00198-015-3165-3Pubmed ID 25963237
W. Kemmler, M. Bebenek, M. Kohl, S. von StengeL

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Por que treinar no inverno?

Porque a saúde deve estar sempre em primeiro lugar;

Porque é saudável; 

Porque estará com o corpo em forma no verão; 

Porque o frio abre o apetite e ganhar peso é um grande risco;

Porque a atividade física é bem-vinda em qualquer estação do ano.


shutterstock_222397345
Não há outra forma de evitar o efeito sanfona sem ser controlar a dieta e fazer atividade física durante todo o ano.
Porque a saúde deve estar sempre em primeiro lugar; porque é saudável; porque estará com o corpo em forma no verão; porque o frio abre o apetite e ganhar peso é um grande risco; e porque a atividade física é bem-vinda em qualquer estação do ano. Não se convenceu?
Médico com especialização esportiva e pós-graduação em cardiologia e nutrologia, Saulo Peronick Ventura desmistifica a ideia de que malhar no frio queima mais calorias. “No inverno, há um gasto maior de energia para manter a temperatura corporal (36,5 graus), não tem nada a ver com o exercício. Tudo tem a ver com balanço calórico e quantidade de alimento ingerido. Com a baixa temperatura, a tendência é a ingestão de alimentos mais calóricos e as pessoas têm vontade de ficar mais em repouso.”
O que muda nesta época são os cuidados na hora da prática de qualquer atividade física. “No frio, é fundamental a hidratação, que muitos deixam de fazer adequadamente. Apesar de perdermos mais água no verão, ela não pode ser esquecida no inverno. E é preciso se aquecer, porque o músculo fica mais em repouso e tem de ser colocado em movimento. Caso contrário, o risco de lesão é maior.”
Saulo explica que não é, necessariamente, época para mudar os exercícios, passar para aqueles que exigem mais esforço, focar mais nos aeróbicos, por exemplo, ou naqueles que proporcionam maior queima de gordura. “Não é o tipo de exercício que definirá a perda de peso no inverno. Mais uma vez, é o consumo da alimentação calórica que o fará engordar. O ideal é nunca parar com a atividade física e é preciso escolher aquela que lhe dá prazer. Para haver benefício, o exercício tem de ser contínuo, para melhorar a imunidade, garantir peso adequado, dar disposição (ao contrário do que muitos pensam, ele não cansa), controlar a pressão arterial e o colesterol, ter um envelhecimento saudável. É preciso que todos entendam a importância de ele ser praticado cronicamente. Enfim, é saúde. O lado estético tem de ser planejado como consequência.”
CONDICIONAMENTO
Mesmo em segundo lugar, a busca por um corpo bacana é o desejo de muitos. E quem foge da malhação por causa do frio vai atropelar o condicionamento no verão para tentar recuperar o tempo de hibernação, como exagerar nos exercícios e sofrer com as dores, se arriscar em dietas malucas e errar no uso indiscriminado da suplementação. “As pessoas precisam saber que existem pouquíssimos suplementos que têm comprovação científica. Muitos são reprovados pela Anvisa. O uso de qualquer um é individualizado e não há fórmula mágica. Como o nome diz, é suplemento, e nunca substituirá a refeição. E só é indicado no caso de a dieta do dia a dia ser incapaz de fornecer os complementos que a pessoa precisa para ter, por exemplo, o ganho de massa muscular que desejar.” Saulo alerta que o básico continua valendo: “Ou seja, sono adequado, dieta balanceada e atividade física diária. Receita que todos sabem, mas poucos praticam”.
Tome a decisão certa
O déficit nesta época do ano é maior pela queda de temperatura e por ser um período de férias. Mas reconheço que “o frio espanta muitas pessoas”. No entanto, alerto que é a pior decisão. É uma armadilha. Muitas pessoas, mesmo malhando, ganham peso neste período, porque a alimentação fica mais calórica. Por isso, é importante manter a atividade física e nutrição balanceada, ainda que não seja pecado dar uma escapada com caldos e chocolate quente. O alerta fica para os açúcares, os piores.
Ainda que seja controverso, e dependendo da atividade, alongar é importante. E não tem como esquecer do aquecimento, já que é fundamental produzir calor para as articulações não ficarem susceptíveis a lesões. Manter uma atividade física regular, o ano inteiro, e não ser um atleta de época, de estação. Assim, nos meses em que o corpo fica mais em evidência terá apenas de intensificar o treinamento.
Lute contra a preguiça. Malhar o ano inteiro precisa ser parte da rotina, um estímulo natural.
CUIDADOS
O certo é que é preciso ter cuidado redobrado com os músculos durante o inverno e as baixas temperaturas. A intensidade da aula e o comprometimento com a atividade física dependem do objetivo de cada um. Se é perder peso, pode ser uma boa época para fazer exercícios com maior desprendimento de energia. O importante neste período é não abrir mão do aquecimento, seja no futebol do fim de semana ou em qualquer atividade individual ou coletiva. Muita roupa na atividade aeróbica pode levar à desidratação e atrapalhar na hora de se avaliar a postura.
Matéria publicada no site Saúde Plena

domingo, 28 de junho de 2015

Tomar água é muito importante também no inverno!

Com chegada do inverno, a sensação de sede praticamente desaparece. Mas isso não significa que o corpo não precise de água. “Perdemos água pela urina, vias respiratórias e até pela pele. Como o uso de roupas quentes é mais frequente nesta época, a transpiração evapora rapidamente por conta do ar frio e seco.



Durante a estação fria o corpo produz mais calor e consequentemente o suor. “Esse cenário desencadeia a desidratação. Por isso, para quem faz atividade física é preciso ter cuidado redobrado com a hidratação, já que a perda de líquido é ainda maior”, acrescenta Liane, nutricionista.
Para reverter esse quadro, beber de dois a três litros de água é uma recomendação válida em qualquer estação do ano. A ingestão de água é importante para manter o bom funcionamento do organismo: ajuda a moldar o bolo fecal, regula a temperatura e elimina as toxinas pela urina e pela transpiração corporal.
Alguns alimentos também podem auxiliar na ingestão de líquidos: frutas (melão, melancia, laranja), legumes e verduras (chuchu, pepino, alface), chás naturais (camomila, erva cidreira e mate) e sopas são excelentes opções para manter o corpo hidratado.
Segundo a nutricionista, a desidratação durante a atividade física pode gerar desde câimbras, fadiga, elevação da frequência cardíaca, tonturas, náuseas até alterações na audição e visão. “Treinos com mais de uma hora exigem cuidado com a hidratação, pois nesses casos, além do líquido é necessário repor os sais minerais, principalmente o sódio que atua na regulação de fluído e retém a água para manter o corpo hidratado”, enfatiza Liane Buchman.

**Dicas sobre a reposição de água**
– O recomendado é ingerir 500 ml de líquidos, duas horas antes da atividade física para promover hidratação adequada e ter tempo suficiente para a excreção da água ingerida em excesso;
– Durante os exercícios, o ideal é beber água em intervalos regulares. O objetivo é ingerir líquidos em quantidade suficiente para repor toda água perdida pelo suor;
– É importante que os líquidos sejam ingeridos em temperatura maiores do que a temperatura ambiente (entre 15 e 22C);
– A adição de quantidades adequadas de carboidratos e eletrólitos para eventos com duração de mais de uma hora;
– Em atividades de longa duração pode-se adicionar sódio na solução de reidratação;
Matéria publicada no site Maxpressnet

domingo, 14 de junho de 2015

Para o controle de Peso: Dieta ou Exercício?

A Obesidade virou uma epidemia e é um dos problemas mais visíveis e negligenciados pela saúde pública. Se não houver uma ação em breve, milhões de pessoas irão sofrer as conseqüências na sua saúde. Mas o que é mais importante? Cuidarmos o que comemos ou sair do sofá e ficar mais ativos?

Bem, até agora é grande as evidências que sugerem que uma boa alimentação tem mais impacto sobre o controle do peso do que o exercício e certamente não tenho como negar que comer bem é ótimo para a sua saúde.

No entanto, um estudo divulgado em abril de 2014 desafia essa teoria.

Pesquisadores da Universidade de Stanford estudaram sobre as tendências da obesidade, atividade física e ingestão calórica em adultos dos EUA de 1988 a 2010. Como era de se esperar, a prevalência da obesidade aumentou substancialmente ao longo dessas duas décadas com as mulheres mais jovens com idades entre 18 e 39 anos demonstrando um maior ganho de peso. No entanto o resultado é realmente surpreendente durante esses 20 anos, sobre os adultos que relataram não fazerem atividade física no lazer aumentou - de 19,1% para 51,7% entre as mulheres e de 11,4% para 43,5% entre os homens.

Os pesquisadores concluíram que houve uma associação significativa entre o nível de atividade física, mas não a ingestão calórica, e os aumentos observados em obesidade. Simplificando, não é o que estamos comendo, mas o quanto estamos nos movendo - ou não movendo.

Os resultados desse estudo mostraram ao Instituto de Medicina que fazer atividade física é a principal prioridade quando se trata em enfrentar a epidemia de obesidade nos EUA.

A mensagem que fica desse estudo é que se TODOS nós formos um pouco mais ativos e melhorarmos nossa alimentação, nós poderemos ter uma mudança significativa contra essa ameaça que é muito real para a saúde global.

Também saiu um estudo recente, dizendo que um ser humano, se ficar só sentado, durante um ano, pode engordar até 24 kg... Apavorante, não?

Comece HOJE mesmo uma atividade Física, seja caminhada, musculação, dança, lutas, corrida, aulas coletivas, qualquer coisa vale, só não vale continuar aí no sofá!

Ótimo domingo e ótima semana!

Fonte: Laudabaum U. Obesity, Abdominal Obesidy, Physical Ativity, and Caloric Intakr in US Adults: 1988 to 2010. The American Journal Of Medicine, April, 2014.

quarta-feira, 6 de maio de 2015


Você cuida da sua alimentação conforme o tipo de treino?


É preciso individualizar a necessidade energética e nutricional em cada treino. Os treinos mais longos possuem consumo maior de calorias e necessitam de reposição de nutrientes, como por exemplo carboidratos em atividades acima de 1 hora e reposição de aminoácidos em atividades acima de 3 horas, por exemplo BCAA ou bebidas que associam carboidratos e proteínas ou gel que também contenha aminoácidos.



O programa alimentar de um atleta amador ou de elite deve ser elaborado levando em conta as necessidades fisiológicas decorrente da prática esportiva. Mesmo dentro da mesma modalidade esportiva, por exemplo a corrida,  temos necessidades energéticas e nutricionais diferentes dependendo da duração do treino, do volume (distância percorrida) e da intensidade. Em treinos longos estamos utilizando o Sistema Aeróbico, tendo como fonte de energia carboidratos/ glicose e gordura. Desta forma há indicação de suplementação de carboidratos durante o treino: gel, jujuba, fruta, bebida esportiva.

Treinos de tiro/intermitente, rápidos e de alta intensidade, utilizam o Sistema ATP-CP ou Glicolítico Anaeróbico. Ocorre redução da quantidade do glicogênio muscular, usamos a glicose como único combustível. Como são atividades de alta intensidade e curta duração, deve-se utilizar carboidratos antes do treino. Não devemos treinar em jejum. Como o treino é muito intenso, normalmente, não são toleradas grandes quantidades de alimentos, sendo mais fácil, por exemplo, banana + mel + aveia ou sanduíche de queijo magro com geleia.

Exercícios de moderada ou alta intensidade e longa duração precisam de reposição de carboidratos, pois as reservas de glicogênio são limitadas, durando de até 70 a 90 minutos da prática esportiva dependendo da intensidade do treino.

Recomendações de ingestão de carboidratos para praticantes de exercícios de endurance (corrida, ciclismo, natação) de acordo com a intensidade, duração do treino e frequência de treinamento na semana:
Tabela intensidade (Foto: Eu Atleta)

Carboidratos são nutrientes básicos para a performance esportiva. Possuem função de fornecimento de energia, poupador de proteínas, preservação do sistema imune, e combustível básico de atividades de alta intensidade.

É preciso individualizar a necessidade energética e nutricional em cada treino. Os treinos mais longos possuem consumo maior de calorias e necessitam de reposição de nutrientes, como por exemplo carboidratos em atividades acima de 1 hora e reposição de aminoácidos em atividades acima de 3 horas, por exemplo BCAA ou bebidas que associam carboidratos e proteínas ou gel que também contenha aminoácidos.

Exemplo de calorias gastas por um indivíduo de 80 kg em diversas distâncias durante treino contínuo de corrida (a 12km/h – ritmo de 5 min/km / indivíduo de 80 kg gasta 1000 calorias em 1 hora de treino contínuo):
euatleta tab suplemento (Foto: eu atleta)

A elaboração do programa alimentar e utilização de suplemento alimentar deve ser individualizada e adaptada para cada tipo de treino (intervalado/contínuo/longão/alta intensidade), fase de treinamento e descanso. Exemplo: corredores de 5km possuem necessidades diferentes de corredores de maratonas. Durante a preparação para corrida 21 km (meia maratona) as necessidades energéticas, nutricionais, de hidratação e de suplementação são diferentes do que durante a preparação para maratonas (42 km).
Manter check up médico regular e conciliar a planilha de treinos com o programa alimentar. As “estratégias nutricionais” precisam sempre ser revistas e adaptadas ao estilo de vida e objetivo de cada indivíduo.

Matéria publicada pelo site Eu Atleta

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Exercício e Gravidez

Exercício e Gravidez é um tema muito debatido, e é muito importante que saibamos como aconselhar nossas alunas quando elas chegam nessa fase importante da sua vida.

Antes de qualquer coisa, a aluna deve conversar com o seu obstetra. O conselho de seu médico deve sempre ser a primeira consideração ao realizar o exercício durante a gravidez.

Diretrizes recentes incentivam a participar do exercício regular antes, durante e após a gravidez, tanto para mulheres ativas quanto sedentárias. Eles enfatizam que a gravidez - e as mudanças fisiológicas associadas - não são mais vistos como limitações; este não é o momento de ficar confinada no sofá! Mesmo aquelas mulheres previamente inativas são encorajadas a praticarem algum tipo de exercício, e fazer algumas mudanças para um estilo de vida mais saudável.

Então, por que, naqueles pucos meses de sua vida, quando tudo que você quer fazer é dormir e comer rosquinhas, tem que se alimentar muito bem e fazer exercício?

Benefícios do Exercício:
- Manter um bom nível de aptidão irá prepará-la para um trabalho de parto mais fácil, mais curto, com melhor recuperação e menos chances de complicações;
- Treinar seu abdominal durante a gravidez vai diminuir o grau de separação da parede abdominal - uma condição que poderia causar dor lombar e pélvica;
- O exercício ajuda a normalizar o seu peso e o do seu bebê até nascer. Isto é importante porque os bebês pesados são mais propensos a desenvolver doenças como a obesidade, doença metabólica e doença cardiovascular mais tarde na vida;
- Manter-se fisicamente ativo ajuda a evitar Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) - um tipo de diabetes que pode ocorrer durante a gravidez. Esta condição coloca você em maior risco de complicações, e a torna mais propensa a desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. Mulheres com diabetes gestacional também são mais propensas a gerar bebês grandes, que podem posteriormente, sofrer de obesidade infantil e desordem metabólica.
- Problemas com a pressão arterial elevada - conhecida como distúrbios hipertensivos - podem causar problemas como parto prematuro e é a principal causa de mortalidade materna. Estudos têm mostrado que ser ativa durante a gravidez pode ajudar a prevenir esta complicações.

Outros benefícios incluem ter bebês alertas, calmos, e mais tranquilidade para lidar com as tensões de trabalho de parto. Por outro lado, negligenciar o exercício e ganhar muito peso durante a gravidez pode colocar estresse extra sobre as articulações e contribuir para um aumento de dores nas costas.

Resumindo:
- O exercício é muito importante para uma mãe saudável e para o bebê;
- Faça o que você tem feito, reduzindo intensidade quando você, seu professor e seu médico, acharem necessário;
- Beba muita água;
- Desgaste confortável, roupa fresca;
- Não deitar de barriga pra cima;
- Consulte seu obstetra sobre seus planos para o exercício.

Vamos lá, gravidez é saúde e não doença! Bons treinos!