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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Exercícios físicos melhoram o rendimento escolar de crianças


Um estudo realizado pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, afirma que crianças fisicamente aptas absorvem e retém melhor novas informações em relação a crianças sedentárias. 

O objetivo da pesquisa foi defender a importância da Educação Física Escolar no desenvolvimento dos alunos. Segundo os pesquisadores, a disciplina não deve ser negligenciada pelas escolas em nenhuma hipótese. Outros estudos já analisaram o papel da atividade física na melhora do desempenho acadêmico ou cognitivo, porém nenhum havia examinado especificamente de que forma a aptidão física pode afetar a forma como as crianças aprendem. 

Para isso, um grupo de meninos e meninas entre 9 e 10 anos de idade testaram sua capacidade aeróbica em uma esteira. Depois, os pesquisadores pediram que 24 dos mais aptos e 24 dos menos aptos trabalhassem em tarefas de memorização difíceis. No caso, foram fornecidos iPads para as crianças com vários mapas de terras imaginárias. O objetivo era combinar os nomes com as regiões corretas, e repetirem o processo até todos os nomes estarem nos locais certos. As crianças viram esses nomes no seu lugar por seis segundos. Em seguida, eles apareceram no mapa na sua posição correta mais seis vezes, enquanto as crianças tentavam memorizá-los.

Um dia depois, todas as crianças voltaram para o laboratório e foram convidadas a rotular corretamente as regiões dos diferentes mapas. No mapa que envolveu o tipo mais difícil de aprendizado – memorização sem testes intermitentes – as crianças que estavam em melhor condição aeróbica significativamente superaram o grupo menos apto, lembrando-se cerca de 40% dos nomes das regiões com precisão, em comparação com apenas 25% do outro grupo. Ao demonstrar a importância da aptidão física, o estudo sutilmente reforça a importância da educação física e programas de atividade física semelhantes nas escolas, já que isso pode ampliar a capacidade dos alunos de aprenderem.

Fonte: Portal da EF - 20.10.13

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Por que pessoas magras nem sempre são saudáveis?

 
Mesmo dentro do peso ideal, alto índice de gordura corporal pode prejudicar a saúde.

O peso, isoladamente, não deve ser a única referência de saúde. Existem outros fatores que devem ser avaliados como o percentual de gordura corporal, massa muscular, quantidade de água corporal e peso dos ossos.

Segundo a nutricionista do HCor Gabriela Nunes, as pessoas dão importância somente para o peso e isso pode ser um erro.

— O peso não deve ser o único indicativo para acompanhar a evolução na prática de uma atividade física nem da saúde. Alguns indivíduos, especialmente mulheres, mesmo aparentando ser magras, apresentam um índice de gordura corporal acima de 28%, o que não é saudável — explica.

A faixa de gordura ideal é de 18 a 28% de gordura corporal para mulheres e de 10 a 20% para homens, de acordo com a bioimpedância — método utilizado para análise da composição corporal.

— Parece contraditório, mas algumas pessoas são magras e possuem índice alto de gordura corporal — acrescenta.

Quando comparamos a massa muscular e a gordura corporal de muitas mulheres magras, aparece um desequilíbrio desses componentes no corpo, revelando pouca massa muscular e um alto percentual de gordura.

— Uma pessoa com alto índice de gordura corporal, mesmo sendo magra, pode sofrer as mesmas consequências de saúde que uma pessoa acima do peso, como o aumento de colesterol, da hipertensão arterial, desenvolvimento de diabetes, maior chance de infarto agudo do miocárdio, entre outras, especialmente se houver acúmulo de gordura na região abdominal — explica Gabriela.

Algumas dietas restritivas acabam prejudicando os músculos, que viram fonte de energia para um organismo "desesperado". Assim, o corpo forçado à escassez de alimentos estoca o máximo de gordura possível. O resultado é a queda da massa muscular e o aumento da gordura corporal.

Portanto, não é correto desejar um peso específico e sacrificar o corpo, pois isso pode ser prejudicial à saúde. O peso ideal vai depender de diversos fatores, como a idade, o sexo, a altura, a atividade física, a história do peso habitual da pessoa, entre outros.

Para ter um corpo saudável, é preciso conhecer a sua composição corporal. Especialmente os praticantes de atividade física devem saber o seu percentual de gordura corporal e de massa muscular e quais são os valores adequados a cada modalidade esportiva, pois isso também é variável. Existem vários métodos para a determinação da proporção corporal, a bioimpedância e o uso de adipômetro são os mais comuns. As fórmulas prontas não são confiáveis e também não se deve querer ter os mesmos percentuais de gordura de atletas profissionais.

— Números impostos acabam gerando uma busca inalcançável que causa muita frustração e faz com que as pessoas desistam de uma vida mais saudável — afirma a especialista.

O recomendável é procurar um nutricionista, investir em uma reeducação alimentar de acordo com a necessidade de cada pessoa sem incentivar dietas radicais.

— Quando existe um equilíbrio entre massa muscular e gordura corporal, o individuo aumenta o metabolismo, reduz o percentual de gordura do corpo, além de prevenir inúmeras doenças como osteoporose e problemas cardíacos, entre outros benefícios — finaliza a nutricionista.
 

Fonte: Portal da EF - 17.10.13